Canais digitais: confira seis tendências de tecnologia para alavancar os negócios

Por Felipe Barbi

O quanto as pessoas utilizam a tecnologia no dia a dia? Sabemos que quantificar essa resposta é impossível, uma vez que a população como um todo está altamente habituada a utilizar de recursos tecnológicos a seu favor, em ações que vão desde fazer uma compra, até mesmo, a realizar um autoatendimento. E, diante das novas resoluções de mercado e mudanças nos hábitos comportamentais, cabe às empresas estarem atentas a ascensão de novas tendências, e as utilizarem a favor do seu crescimento.

No contexto atual da transformação digital, a agilidade e velocidade são requisitos essenciais para garantir a sobrevivência dos negócios frente aos novos desafios. Isso se torna nítido com a popularidade que vem ganhando a Inteligência Artificial – a qual, embora não seja uma tecnologia relativamente nova, vem despontando curiosidade acerca dos ganhos e alcance que essa ferramenta pode chegar.

Uma coisa é fato: as novas tecnologias estão transformando diversas frentes de serviços, dentre elas, a forma que fazemos negócios. Isso é, não há mais como o mercado não investir em canais digitais, uma vez que estes mecanismos vêm sendo amplamente eficazes para a criação de relacionamentos mais aprimorados com os clientes, e segundo pesquisa da McKinsey empresas que já detém maturidade digital apresentam desempenho superior e com taxa de crescimento de EBITA até 5 vezes maior que as demais empresas

Diante disso, é importante estar atento as tendências que vem ganhando força nesse segmento. Confira as principais:

#1 B2C (Business to consumer): nessa modalidade, as empresas comercializam seus serviços ou produtos diretamente com o consumidor final. Em sua maioria, estas são plataformas de baixo custo para aqueles que querem lançar sua marca, em especial, usando da estrutura das redes sociais e influenciadores como grande canal de marketing e divulgação conectado a experiencia de compra. Não à toa, é amplamente utilizado no mercado de marketplace.

#2 B2B (Business to business): diferente da anterior, aqui as empresas comercializam com outras empresas. Esse modelo também ganha força uma vez que o mercado de fabricantes compreendeu a importância de digitalizar canais entre negócios, construindo assim, uma relação direta e abrangente.

#3 D2C (Direct to consumer): essa é uma importante tendência para o mercado de e-commerce. Ela é realizada sem a presença de intermediários, trabalhando diretamente com fabricantes e fornecedores, e vem ganhando notoriedade não apenas por grandes empresas, mas também pelas pequenas e médias.

#4 LogTechs: o termo define as startups que atuam no setor de logística, aplicando o uso de tecnologia. Considerando que o Brasil se trata de um país de tamanho continental, é demandada uma infraestrutura logística completa. Neste aspecto, com o apoio da IA, vêm sendo criadas soluções e recursos que visam encurtar essa distância, otimizando o custo e prazo. Por isso, este é mais um elemento que as organizações precisam estar atentas para aplicá-lo de forma eficiente para o negócio.

#5 Fintechs: as pessoas não querem se verem fixadas a um método específico para liquidarem seus gastos. Por isso, as fintechs, que atuamna reestruturação dos processos financeiros, utilizando recursos da tecnologia, vêm ganhando forte aderência no país. Como prova disso, está a prática de pagamentos instantâneos, que ganhou forte aderência na população – assim como foi o caso do Pix que, em pouco tempo, obteve ampla aceitação do público, e ajudou a dinamizar a relação de compra e venda em diversas empresas.

#6 CX (Customer Experience):  investir naexperiência do cliente deixou de ser uma tendência, e passou a ser uma necessidade. Para assegurá-la, as empresas precisam estar onde seus usuários estão, garantindo que conduzam sua jornada no canal onde preferirem. Proporcionar essa omnicanalidade, por meio da tecnologia, é essencial para que os consumidores se sintam satisfeitos e se fidelizem à marca.

Todas essas tendências têm em comum que são operadas na modalidade multicanais. Apesar de não ser uma missão simples, pode se tornar mais fácil tendo o apoio de uma ferramenta especializada nesse tipo de serviço e abordagem. Afinal, por meio de uma solução personalizada nesse nicho, é possível encurtar todo esse caminho, trazendo maior acessibilidade a integração de novas tecnologias que irão ajudar a aperfeiçoar e sanar as dores e desafios enfrentadas nos negócios.

Entretanto, quando falamos em obter uma ferramenta para esse segmento, muitos ainda estão presos a buscarem uma plataforma SaaS ou no code – mas, considerando que cada empresa possui suas particularidades, é importante que, durante esse processo, elas contem com o apoio de uma organização especializada nessa abordagem, que além de prestar o serviço, busque acelerar o crescimento do negócio viabilizando o uso destas soluções sob medida, atendo suas demandas específicas.

Para o mercado, agora é a hora de entender onde devem ser investidos os próximos passos para obter resultados assertivos. A IA segue sendo o assunto do momento, mas sua utilização já vem sendo aplicada desde muito antes em diversas modalidades. Não há como eliminar o uso da tecnologia como um item principal para a potencialização dos canais digitais, porém, mais do que entender sua importância, é preciso sempre buscar métodos que tragam ganhos para os negócios.

Felipe Barbi é diretor da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é especialista em Aceleração Digital e uma unidade de negócio da SEIDOR, multinacional de tecnologia e inovação com força global e presença em grande parte do território nacional. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

SalesBox lança nova plataforma de Data Inteligence e Marketing Automation

Ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Viceri-Seidor

Mais do que vender, é importante conhecer a fundo o perfil da base de clientes. Ainda mais, levando em conta as mudanças de hábitos e comportamentos do público após a pandemia. Diante disso, a Sales Box, startup especializada em Data Inteligence e Marketing Automation, e que ajuda as empresas potencializarem suas vendas a partir do enriquecimento de dados, está lançando sua nova plataforma de autosserviço, oferecendo ainda mais integrações e funcionalidades. O projeto foi realizado em parceria com a Viceri-Seidor.

Fundada em 2018, a Sales Box nasceu com o propósito de impulsionar as vendas das empresas com maior qualidade e assertividade, através de análises e informações analítica. Deste modo, a startup por meio da sua prestação de serviços enriquece os dados disponibilizados pelo cliente, ajudando com que sejam identificadas as personas da base de consumidores, através de segmentações avançadas, utilizando filtros demográficos, psicográficos e comportamentais para que seja estabelecida uma comunicação personalizada com o público-alvo.

Entretanto, à medida que o tempo foi passando, a empresa começou a sentir a necessidade de adaptar sua solução customizada para obter ganho de escala. E, para isso, seria necessário automatizar processos internos de clusterização e big data, atendendo normas de segurança da informação respeitando diretrizes LGPD e security by design implementas pela startup.

Diante disso, a SalesBox deu início ao processo de construção de uma nova plataforma de Data Inteligence e Marketing Automation, de forma ágil e com alcance nacional, fazendo com que essa solução trabalhasse com toda a capacidade em nuvem para, assim, garantir mobilidade, integridade e controle de custos e segurança da informação. É o que explica Ivan Correa, CEO da SalesBox. “Nós já tínhamos todo o escopo do projeto, porém, precisávamos integrar na nossa ferramenta a automatização por meio de modelos ágeis de desenvolvimento que nos auxiliasse no ganho de tempo em cada projeto e nos desse escalabilidade para impulsionarmos o nosso alcance”, diz.

A partir disso, a SalesBox saiu em busca de uma empresa para ajudá-los nessa jornada e, assim, tiveram a indicação da Viceri-Seidor. A união das duas frentes teve como resultado a construção de uma plataforma de autosserviço com integração com as principais nuvens disponíveis no mercado, que contou em seu desenvolvimento com a utilização de tecnologias proprietárias, reduzindo em 30% do tempo gasto. Além disso, a nova ferramenta conta com o padrão classe A de segurança e desenvolvimento de código auditado pelo Sonar, bem como reduziu a complexidade do ciclo completo de desenvolvimento contínuo.

Com as novas integrações, a plataforma opera de forma automatizada, enriquecendo os dados adicionados pelos clientes por meio do sistema de Data Quality, que corrige e filtra as informações indexadas. Para Daniel Lozano, gerente de produtos da SalesBox, a parceria com a Viceri-Seidor foi essencial para este resultado. “Desde o início, a Viceri-Seidor esteve disposta a entender a nossa resolução de negócio e nos ajudar a levar esses aspectos para a construção da nova plataforma, fazendo todos os ajustes necessários. Isso nos dá ainda mais segurança para levar ao mercado uma ferramenta completa, com diversas integrações que garantem ainda mais efetividade dos resultados”, pontua.

Motivo de orgulho para Marcel Pratte, CEO da Viceri-Seidor. “É gratificante entregarmos o projeto da SalesBox. Tendo em vista as particularidades da área em que a empresa atua, conseguimos apoiá-los do início ao fim, sendo este um trabalho que rendeu conhecimento para ambas as partes envolvidas”, afirma.

A SalesBox pode ser utilizada por empresas de todos os portes e segmentos, podendo ser aplicada nas áreas de marketing e vendas. Diante de tamanhas funcionalidades, a empresa tem como meta alcançar todo o país. “Estamos otimistas com essa nova fase que se inicia. Sabemos que será mais um desafio a ser enfrentado, mas com o apoio da Viceri- Seidor, temos a convicção que iremos ainda mais longe”, finaliza Correa.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é especialista em Aceleração Digital e uma unidade de negócio da SEIDOR, multinacional de tecnologia e inovação com força global e presença em grande parte do território nacional. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Casa de ferreiro, espeto de pau: os desafios da Transformação Digital na área de TI

por Marcel Pratte*

Ainda em 2018, de acordo com uma pesquisa entre CEOs e Executivos de Negócios Sênior realizada pelo Gartner, 30% dos entrevistados afirmavam que a escassez de talentos e de conhecimento técnico era o maior inibidor dos negócios digitais. Outra pesquisa do Gartner apontou que o Brasil e outros países como Rússia, Japão, Índia e Malásia são produtores e formadores de talentos em Tecnologia da Informação (TI), enquanto Estados Unidos, França e Inglaterra estão buscando talentos brasileiros. Ou seja, estamos formando mão de obra para outros mercados e as organizações do Brasil já estão sentindo esse movimento.

Para minimizar os impactos desse cenário, empresas têm investido fortemente em iniciativas para atrair e reter talentos. Entre as ações estão a melhoria no discurso de marketing através do employer branding, a ampliação de benefícios, os treinamentos e a capacitação interna, os investimentos em programas para estagiários, jovens aprendizes e hackatons, além da busca de parcerias com universidades e centros de ensino.

Todas essas iniciativas parecem apenas tampar o sol com a peneira, como diz o velho ditado, pois a demanda por serviços de TI aumentará nos próximos anos e o cenário de escassez aumentará na mesma proporção.

Olhando o famoso tripé pessoas, ferramentas e processos, o investimento no pilar “pessoas” é fundamental e deve continuar a ser realizado fortemente. Porém, poucas empresas estão olhando para o pilar “ferramentas”. Nesse sentido, é necessário aumentar a produtividade da TI através do uso intenso da Tecnologia e empregar a automatização e a robotização dos processos e atividades repetitivas. Ou seja, a própria área de TI, que ajuda as empresas a se transformarem através da tecnologia, deve realizar sua própria Transformação Digital. É o famoso ‘Casa de ferreiro, espeto de pau’.

Tal automatização irá equilibrar o problema de falta de mão de obra, assim como possibilitará que a equipe de colaboradores esteja livre para produzir mais rápido, cometer menos erros e com menos sacrifícios, podendo investir tempo em tarefas que necessitam mais da habilidade e da criatividade humana.

A tecnologia ficou extremamente complexa com a utilização da nuvem, da Internet das coisas, da Inteligência Artificial e das integrações entre aplicações, entre outras ferramentas.  Hoje gasta-se muito tempo para resolver problemas de tecnologia, enquanto sobra pouco tempo para atuarmos na solução do negócio. Com a automatização, essas dificuldades diminuiriam e a entrega dos serviços e dos produtos para o cliente seria mais rápida, com maior qualidade, segurança e com foco muito mais nas suas necessidades de negócio.

Resolver essa questão também vai evitar que a área de TI fique estagnada e impossibilitada de avançar, além de possibilitar que nossos profissionais se desenvolvam profissionalmente e tenham maior qualidade de vida.

O caminho é continuar investindo em pessoas e acelerar a automatização da TI. Isso é uma necessidade para ontem. Vamos nos transformar em um negócio realmente de tecnologia e não somente de entrega de tecnologia. Comecemos já nossa Transformação Digital.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte do Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

A urgência na Transformação Digital da área de Tecnologia da Informação

por Marcel Pratte*

Maio 2022 – O maior motivador para o desenvolvimento desta análise é provocar os profissionais envolvidos no setor de Tecnologia da Informação (TI) para que, após essa leitura, ocorram importantes reflexões sobre a necessidade de mudança dessa área, principalmente em relação ao desenvolvimento de software.

Se resgatarmos a discussão a partir da Revolução Industrial, que marcou a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 e algum momento entre 1820 e 1840, esta transformação incluiu a transição de métodos de ‘produção artesanal e manual’, que inclusive poderia utilizar alguns equipamentos simples para a ‘produção por máquinas’.

Isso significa que uma cadeira, por exemplo, para ser produzida em 1840, envolvia uma pessoa para fazer o desenho, outra para realizar as especificações e um carpinteiro para produzi-la. Se tivéssemos cinco ou mil carpinteiros produzindo a mesma cadeira, nunca produziriam cadeiras idênticas. Isso porque a produção era manual, com ferramentas, experiências e know-how diferentes para cada profissional. Poderíamos ter uma cadeira com alta qualidade e outra que poderia quebrar ao sentar-se nela.

Alguma semelhança com a área de Tecnologia da Informação e o trabalho de desenvolvimento de software? Se fizermos uma analogia com os processos atuais ocorridos no setor, de certo, ainda não passamos pela Revolução Industrial. Continuamos sendo artistas e artesões criando e desenvolvendo aplicações em quase sua totalidade de “forma manual”. Além disso, fazemos pouquíssimo uso de automação em nosso favor para a execução de tarefas repetitivas e já padronizadas, que não requerem nossa criatividade.

Se tivermos um desenho de uma aplicação e colocarmos cinco profissionais ou empresas especializadas para desenvolvê-lo, provavelmente teremos cinco soluções diferentes. A lógica do desenvolvimento do software será diferente, assim como sua arquitetura, o código fonte e a segurança da informação empregada.  Agora, imagine se, ao invés de construir uma cadeira, estivermos construindo o software de um avião para controle de voo e que tenha que ser entregue em três meses. Você se animaria em voar nele?

Tenho tido debates acalorados com CEOs, investidores, empresários e amigos sobre a entrega da área de TI e o resultado dessa conversa não é animador para nós, profissionais da área. O que dizem é que a TI não entrega na velocidade e com a excelência necessária para a transformação dos seus negócios. Isso é preocupante.

A solução é iniciar um grande movimento para fazer nossa “revolução industrial”. Empregar cada vez mais automação e padrões nos processos e nas tarefas repetitivas e deixar a criatividade dos nossos profissionais fazer o papel daquilo que a automação não consegue produzir.

Temos que, de fato, entregar o famoso tripé: pessoas, ferramentas e processos. Nenhum dos três pilares isolados é capaz de gerar algo significativo dentro das corporações. Automatizando o máximo possível nossas entregas, atenderemos as expectativas dos nossos clientes, entregaremos mais, com rapidez, segurança e qualidade. Também permitiremos que os profissionais empreguem sua energia para seu desenvolvimento profissional, otimizando seu tempo para aprender e criar.  Assim impactaremos as pessoas, os negócios e o mundo.

O setor de Tecnologia necessita aumentar, de maneira significativa, sua produtividade e sua excelência nas entregas. Essa questão é urgente. Precisamos nos transformar em um negócio realmente de Tecnologia e não somente de entrega de tecnologia.

A maneira de lidar com essa engrenagem diferenciará as empresas que conseguirão avançar e se manter na vanguarda daquelas que sobreviverão (ou não) de forma mais marginal. A Transformação Digital dos nossos clientes depende, cada vez mais, da Transformação Digital da área de TI.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

O caos e a ordem: como unir esses mundos rumo à inovação?

por Marcel Pratte*

Junho de 2022 – O mundo mudou com os atropelos da pandemia, que deixou clara a necessidade das empresas em se anteciparem no quesito inovação. Nos demos conta de que as crises em proporções globais podem ocorrer de forma inesperada, inclusive, nesse momento, estamos em uma nova crise mundial com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Mas como se preparar para esses eventos que estão cada vez mais rotineiros? Como atender o cliente que se tornou mais exigente e passou a demandar produtos inovadores e de qualidade em uma velocidade que a maioria das empresas não estão preparadas para tal?

Essas perguntas passaram a ser pauta de discussão tanto para os CEOs, que precisam manter suas operações competitivas e lucrativas, quanto para os CIOs, que suportam esse desafio, principalmente porque, a partir de agora, é nítida a necessidade de toda empresa ser baseada na tecnologia, afinal de contas, ela é um dos pilares fundamentais em qualquer negócio na era digital.

Na encruzilhada entre lucratividade, disrupção, reinvenção e conseguir se modernizar a cada, no máximo, um ano e meio ou a cada crise, o primeiro passo é implantar uma cultura empresarial que permita manter viva os pilares ‘inovação, eficiência, resiliência e velocidade’.

Mas como atender o cliente, suprir seus desejos, ter velocidade, operar no meio do caos e ainda se destacar tanto em relação à posição do mercado, quanto à capacidade de manter uma operação eficiente e lucrativa? Nesta equação, volto a ressaltar o poder das empresas ambidestras, que buscam manter o equilíbrio entre a excelência operacional e a inovação, ou seja, as chaves para prosperar no novo mercado e obter diferencial competitivo.

As empresas ambidestras trabalham no modelo caórdico, ou seja, administram o caos e a ordem ao mesmo tempo. O caos é ser ágil, flexível e atender as expectativas do mercado atual e futuro, e, ainda, adaptar-se às crises. A ordem é fazer isso seguindo uma governança corporativa e processos que tragam segurança ao negócio. É ter uma definição clara dos objetivos e resultados esperados e acompanhá-los rigorosamente.

A área de Tecnologia da Informação foi uma das primeiras a implantar esse modelo através de pequenos times multidisciplinares para atender o negócio de forma autônoma, a famosa squad. O importante aqui é o modelo caórdico. Uma squad se adapta rapidamente ao mercado e ao cliente atendido (caos), as decisões são tomadas de forma autônoma (caos), porém dentro de sua alçada (ordem), ela segue objetivos e resultados claros que lhe foram definidos (ordem), que, na maioria das vezes, são trimestrais (caos e ordem), e segue padrões e regras já pré-estabelecidos para o desenvolvimento dos projetos (ordem).

Esse modelo pode ser implantado para qualquer área da empresa, tornando-a muito mais horizontal, levando assim, a diminuição da necessidade do famoso “comando-controle”. Isso tudo sem perder a governança do negócio.

Essa é uma mudança cultural que exigirá muito da sua liderança, mas é passo fundamental para se reinventar e ter longevidade nos negócios.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte do Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

Seidor adquire 50% da Viceri visando ampliar seus projetos de inovação e desenvolvimento de software

Referência no ecossistema SAP, empresa tem como meta ampliar seu portfólio e levar aos clientes soluções complementares baseadas em desenvolvimento ágil e com foco na inovação dos negócios, temas que serão suportados pela Viceri, reconhecida por oferecer soluções de software customizadas aos seus clientes.

Abril de 2022 – A Viceri, consultoria especializada em desenvolvimento de software customizado e produtos digitais, que atua há 31 anos no mercado, se uniu recentemente ao Grupo Seidor, multinacional europeia especializada em tecnologia e inovação, com atuação em 40 países. O objetivo da Seidor, que é referência em SAP, é ampliar seu portfólio de soluções completas em tecnologia e inovação.Nesta união, que envolve a aquisição de 50% da Viceri, a Seidor ganhará capacidade para atender qualquer tipo de demanda ligada ao desenvolvimento ou sustentação de software, incluindo também automatizações por meio de RPA, migração ou suporte a aplicativos legados para a nuvem, integrações entre sistemas, soluções de IoT, assim como tecnologias para o braço ESG da Seidor, entre outras ofertas.

“Hoje, ainda estamos muito focados no desenvolvimento de tecnologias transacionais. Agora, com o apoio da Viceri, queremos potencializar nossa capacidade de levar soluções mais customizadas para cada modelo de negócio dos nossos clientes, nos posicionando como um parceiro estratégico na jornada de transformação digital das empresas que atendemos”, explica Marcello Thiemann, diretor geral da Seidor no Brasil.

A decisão por essa transação se deu após um ano de análise entre as empresas, que se viram complementares em relação às suas especialidades.

“A Viceri é especialista na entrega de desenvolvimento de software customizado para o mercado. Além disso, oferecermos serviços em tecnologias de ponta, como Inteligência Artificial, Machine Learning, IoT e RPA, que fazem parte de nosso portfólio de inovação. Temos um volume amplo de ofertas, porém, nos limitávamos a atender apenas a região sudeste do Brasil, principalmente São Paulo. Com a Seidor, vamos expandir nossa atuação no Brasil, América Latina e USA, por meio da presença da Seidor nessas regiões, além de ajudar seus clientes na sua transformação digital”, explica Marcel Pratte, CEO da Viceri.

O executivo adianta que a expectativa é obter um crescimento acelerado imediato em função da forte demanda de mercado por soluções customizadas e da capilaridade do Grupo Seidor, o que significa triplicar ou quadruplicar o faturamento da Viceri nos próximos quatro anos.

A Seidor está presente na Europa, América Latina, África, Oriente Médio e EUA. O volume de negócio anual é de mais de R$ 3 bilhões. No total, em todo o mundo são mais de 6 mil colaboradores. No Brasil, onde atua com mais de 1 mil colaboradores, a empresa mantém presença por meio de escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Goiânia, Ribeirão Preto e Recife.

Conheça: Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri

No lado mais leve das coisas, perguntamos à Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri, o que o motiva.

O que você descreveria como sua conquista mais memorável?

Olhando para o lado profissional, foi ter fundado a Micro Mídia (atualmente Viceri) há 31 anos e estar aqui, com uma empresa sólida e inovadora no mercado. Parece fácil, mas para ser empresário no Brasil precisa ter muita paixão pelo que faz e muita resiliência. Sonhar, acreditar, inovar e se reinventar faz parte do dia a dia. Ter uma empresa é contribuir com a sociedade em muitas formas.

O que te trouxe para uma carreira em tecnologia?

Eu fiz faculdade de Análise de Sistemas e Administração e me formei em 1984. Naquela época, a informatização estava iniciando no Brasil e no mundo. Comecei minha carreira profissional na Ericcson como estagiário, trabalhei na Telesp e Proceda e logo depois já criei minha própria empresa. Eu me apaixonei pela área logo no início e depois desse tempo todo, continuo apaixonado.

Que estilo de filosofia de gestão você emprega no seu cargo atual?

Sou CEO da Viceri e há tempos temos uma empresa orgânica e, com isso, ela se torna mais rápida e se adapta com muito mais velocidade aos movimentos do mercado. Trabalhamos num modelo ágil, em que damos autonomia aos nossos funcionários e as responsabilidades e tomada de decisões são descentralizadas.

Qual você acha que é o tópico das conversas atuais sobre tecnologia?

Vou trazer o tema da Transformação Digital, o qual, nós, seres humanos, mudamos nossos hábitos e hoje temos a tecnologia como meio para quase tudo que fazemos. Em poucos anos a tecnologia mudou a cultura mundial, é uma ruptura no modelo de sociedade, igual tivemos na revolução industrial e isso aconteceu muito rápido, principalmente com a chegada da tecnologia em nuvem. As grandes empresas de tecnologia se adaptaram a essa nova forma e os custos das inovações estão cada vez mais acessíveis ao público e empresas, o que torna a velocidade do uso da tecnologia e das inovações cada vez mais rápido.

Como você lida com o estresse e relaxa fora do escritório?

Quando se tem paixão pelo que faz, você lida com o estresse de uma forma mais natural. Fora do escritório eu tenho uma vida bem balanceada, tenho uma família linda, minha esposa e minhas três filhas são fantásticas e vivemos muito bem, inclusive na pandemia. Pratico esportes e isso me ajuda muito a lidar com o estresse do dia a dia. Também tenho sempre meus momentos com amigos e família, adoro viajar e ir à praia.

Se você pudesse voltar atrás e mudar uma decisão de carreira, qual seria?

Acho que eu não mudaria nada. Já errei muito, mas isso faz parte da vida, do aprendizado. Não me arrependo de nada. Tento aprender com os erros e sempre olho para a frente. Sou um otimista nato.

O que você identifica atualmente como as principais áreas de investimento em seu setor?  

Eu acho que há várias áreas e tecnologias atualmente e tudo vai depender muito da estratégia de cada empresa. De qualquer forma, o investimento em cloud e a migração ou criação de sistemas e aplicativos em cloud é, sem dúvida, um dos principais. Para as empresas implementarem novas iniciativas de negócios e terem uma proximidade com seus ecossistemas, clientes, fornecedores, parceiros e funcionários, deverão necessariamente utilizar a computação em nuvem.  Os investimentos em APIs para integração com esse ecossistema também serão bem grandes. Outro investimento muito importante é em segurança da informação que, de acordo com o Gartner, essa é uma das cinco maiores preocupações dos CIOs.

Quais são os desafios específicos da região na implementação de novas tecnologias na América Latina?

A tecnologia se democratizou, então todos os países e empresas podem utilizá-la, porém, temos muitos desafios. Um dos mais importantes é a infraestrutura de telecomunicações, o qual podemos citar a banda de internet, que ainda é lenta e não está disponível em grande parte dos países. A conectividade é fundamental para todas as tecnologias funcionarem adequadamente, como IoT, carros autônomos no futuro, etc.

Que mudanças você viu em seu cargo no ano passado e como você acha que elas se desenvolverão nos próximos 12 meses?  

Se já estávamos tendo grandes mudanças nos cargos de liderança, a pandemia só acelerou isso. Nós, CEOs, estamos tendo que conviver com mudanças enormes e numa velocidade incrível. A adaptação do negócio ao mercado de forma rápida, para mim, é a principal mudança. Ou conduzimos a mudança ou ela será imposta a nós. A diferença nos resultados e no futuro da empresa pode ser enorme e, aqui, temos uma oportunidade de reinventar nossos negócios e crescer através da turbulência.

Que conselho você daria a alguém que aspira a uma posição de nível C em seu setor?

Primeiro é estudar muito e estar atualizado é fundamental. Segundo, é ter a mente aberta, estar aberto ao novo e ter a capacidade de se reinventar. Aceitar mudanças na carreira, passar por várias áreas, aceitar novos desafios é fundamental. Outra questão é ter paciência em sua carreira, com o imediatismo nas funções, com o desejo de mudança a todo momento, não dá tempo ao aprendizado, ao seu desenvolvimento profissional. E, por último e fundamental, é entender e saber lidar com pessoas e isso é fundamental para um C-level.

 Marcel Pratte
Marcel Pratte

Governança de TI, o anticaos e a chave para barrar as vulnerabilidades

Com o crescente volume de desenvolvimento de aplicativos desde o início da pandemia e a presença cada vez maior dos sistemas na nuvem, ficou evidente como as empresas ficaram mais vulneráveis em relação à segurança da informação, o que coloca a falta de Governança de TI no holofote, pois a ausência de boas práticas de segurança e de desenvolvimento de software tornou as aplicações alvo fácil para ciberataques.

Segundo estudo da Netscout, de 1° de janeiro a 3 de agosto de 2021, o Brasil sofreu mais de 439.000 ataques cibernéticos, assumindo a segunda posição entre os maiores alvos globais, perdendo apenas para os Estados Unidos. E, de acordo com o Gartner, em 2021, 90% dos aplicativos habilitados para web terão mais área de superfície para ataque na forma de APIs expostas em comparação com as interfaces dos usuários. Em 2019 esse número era de 40%.

Fica evidente que a velocidade exigida pelo mercado no lançamento de aplicativos e a complexidade do ambiente tecnológico, com a adoção massiva da nuvem, criam cada vez mais vulnerabilidades e brechas para ciberataques. Podemos exemplificar as vulnerabilidades mais simples de serem resolvidas nas empresas, como a utilização de autenticação de dois fatores para os acessos dos usuários, até as mais complexas para a proteção das APIs, utilizando gateways, autenticação OAuth 2.0, Json Web Tokens, OpenID Connect.

A impressão é que as empresas não evoluíram na Governança de TI na velocidade do mercado e seguem práticas antigas de quando estavam totalmente protegidas no seu mundo interno, in house, com seus data centers, servidores e sistemas internos, e isso deve ser atualizado, pois somos cada vez mais integrados ao mundo externo, que é a Transformação Digital.

Nesse contexto, se torna indispensável a adoção de uma Governança atualizada de TI, entendendo que as empresas estão cada vez mais expostas, que a complexidade e a vulnerabilidade são gigantes, que a tecnologia muda rapidamente e que não temos mais controle total das coisas. É preciso readaptar as melhores práticas e melhorar sempre.

Colocando uma lupa no desenvolvimento e no lançamento de aplicativos, o mundo está criando um “buraco negro” e não está se dando conta disso. Empresas, startups e fundos de investimento estão colocando bilhões de dólares em desenvolvimento de aplicações e estão correndo um risco enorme de perder seus investimentos e sua reputação no mercado.

Todos tiram conclusões sobre o que veem, ou seja, as funcionalidades, o design, a interação do aplicativo, o front end, mas poucos dão a devida atenção ao que não veem, à fundação, o que chamamos de back end e arquitetura de software. E é aí que se encontra o grande percentual das brechas escondidas e não tratadas. É o mundo das APIs, das integrações, dos bancos de dados, das senhas expostas, da falta de criptografia, do vazamento de dados, é o mundo das vulnerabilidades.

Este cenário, repleto de riscos, faz parte do nosso dia a dia, nas quais falhas humanas tornam o processo cada vez mais vulnerável, reforçando a necessidade de uma robusta Governança em TI que crie políticas abordando as melhores práticas de desenvolvimento e segurança de dados. Devemos implementar uma arquitetura robusta desde o início, precisamos criar uma rotina saudável de desenvolvimento, sermos um agente anticaos.

Como recomendação, faça um mapeamento geral do seu parque de TI, descubra as vulnerabilidades e contrate parceiros e provedores de soluções certificados e aptos no desenvolvimento de software, que conheçam profundamente a nuvem e que tragam ferramentas e técnicas atualizadas para dentro da sua empresa.

Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri.

O que é transformação digital?

A transformação digital é a integração da tecnologia digital em todas as áreas de um negócio, mudando fundamentalmente a forma como você opera e entrega valor aos clientes. De pequenas até as grandes empresas.

Essa mensagem vem alta e clara de aparentemente cada palestra, painel de discussão, artigo ou estudo relacionado ao como as empresas podem permanecer competitivas e relevantes à medida que o mundo se torna cada vez mais digital. O que não está claro para muitos líderes de negócios é o que significa transformação digital. Quais são as etapas específicas que precisamos realizar? Precisamos projetar novos empregos para nos ajudar a criar uma estrutura para a transformação digital ou contratar um serviço de consultoria? Que partes da nossa estratégia de negócios precisam mudar? Isso realmente vale a pena?

Este artigo tem como objetivo responder a algumas das perguntas comuns em torno da transformação digital e fornecer clareza, especificamente para CEO’s, CIO’s e líderes de TI. Como a tecnologia desempenha um papel fundamental na capacidade de uma organização de evoluir com o mercado e aumentar continuamente o valor para os clientes, os CEO’s e CIO’s desempenham um papel fundamental na transformação digital.

Por que a transformação digital é importante?

Uma empresa pode assumir a transformação digital por vários motivos. Mas, de longe, o motivo mais provável é que elas precisam: é uma questão de sobrevivência. Na esteira da pandemia, a capacidade de uma organização de se adaptar rapidamente as interrupções da cadeia de suprimentos, as pressões do tempo para o mercado e as mudanças rápidas nas expectativas dos clientes tornou-se crítica.

Como a pandemia do COVID-19 mudou a transformação digital?

Vimos a crise do COVID remodelar rapidamente o “o quê” e o “como” das agendas de transformação digital das empresas.

Hoje, com uma grande parte da força de trabalho remota, a experiência dos funcionários com a tecnologia digital passou de” bom ter “para” a “única maneira de fazer o trabalho”. Consequentemente, está obtendo o foco na solução de problemas que provavelmente merecia há muito tempo.

Qual é a aparência de uma estrutura de transformação digital? 

Embora a transformação digital varie amplamente com base nos desafios e demandas específicas da organização, existem algumas constantes e temas comuns entre os estudos de caso existentes e estruturas publicadas que todos os líderes de negócios e tecnologia devem considerar ao embarcar na transformação digital. 

Por exemplo, esses elementos de transformação digital são frequentemente citados: 

Experiência do cliente; 

  • Agilidade operacional; 
  • Cultura e liderança; 
  • Capacitação da força de trabalho; 
  • Integração de tecnologia digital.  

Embora cada guia tenha suas próprias recomendações e várias etapas ou considerações, os CEO’s e CIO’s devem procurar esses importantes temas compartilhados ao desenvolver sua própria estratégia de transformação digital. 

Qual é o papel da cultura na transformação digital? 

Nos últimos anos, a função de TI mudou fundamentalmente. Cada vez mais, os CEO’s desejam que seus CIO’s ajudem a gerar receita para a organização. 

Em vez de focar na economia de custos, a TI se tornou o principal impulsionador da inovação nos negócios. Abraçar essa mudança exige que todos na empresa repensem a função e o impacto da TI em sua experiência diária. 

Embora a TI desempenhe um papel importante na condução da estratégia de transformação digital, o trabalho de implementação e adaptação as grandes mudanças que acompanham a transformação digital cabe a todos. Por isso, a transformação digital é uma questão de gente. 

Os líderes de TI trabalham em equipes multifuncionais mais do que nunca. As iniciativas de transformação digital costumam remodelar grupos de trabalho, cargos e processos de negócios de longa data. Quando as pessoas temem seu valor e talvez seus empregos estejam em risco, os líderes de TI sentirão a resistência. Portanto, as “habilidades pessoais” de liderança – que se revelam bastante difíceis – são muito procuradas. 

O que impulsiona a transformação digital? 

Um elemento importante da transformação digital é, obviamente, a tecnologia. Mas frequentemente, trata-se mais de descartar processos desatualizados e tecnologias legadas do que adotar novas tecnologias. É também permitir a inovação. 

Se as empresas desejam evoluir com o ritmo acelerado das mudanças digitais atuais, elas devem trabalhar para aumentar a eficiência com a tecnologia sempre que possível. Para muitos, isso significa adotar princípios ágeis em toda a empresa. As tecnologias de automação também ajudam muitas organizações de TI a ganhar velocidade e reduzir o débito técnico.

Como posso medir o ROI na transformação digital? 

Para provar o sucesso dos esforços de transformação digital, os líderes precisam quantificar o retorno do investimento. Isso é mais fácil dizer do que fazer com projetos que cruzam fronteiras funcionais e comerciais, mudam a forma como uma empresa chega ao mercado e, muitas vezes, remodelam fundamentalmente as interações com clientes e funcionários.  

Um projeto como a renovação de um aplicativo móvel pode ter uma recompensa de curto prazo, mas outros projetos estão buscando um valor comercial de longo prazo.  

Além disso, “os esforços de transformação digital estão em andamento e em evolução, o que pode tornar os cálculos de valor de negócios tradicionais e as abordagens de governança financeira menos eficazes.”  

Ainda assim, quantificar o sucesso é crucial para o investimento contínuo. “Apenas implementar a tecnologia não é suficiente – a tecnologia precisa ser especificamente vinculada ao monitoramento de indicadores-chave de desempenho nas percepções do cliente e na eficácia do processo de negócios”.  

Considere as práticas recomendadas em relação às métricas de transformação digital:  

  • Defina as métricas iniciais com antecedência. 
  • Desenvolva micrométricas para experimentos ágeis: O objetivo é aprender e ajustar.  
  • Incorpore os resultados de negócios: observe o impacto estratégico (por exemplo, crescimento da receita, valor vitalício do cliente, tempo de chegada ao mercado), impacto operacional (por exemplo, melhorias de produtividade, escala, eficiências operacionais) e impacto de custo. 

Como começar na transformação digital? 

Um dos maiores equívocos que os CEO’s e CIO’s têm sobre a transformação digital é que todos os seus concorrentes estão muito mais à frente no jogo do que eles.  

Isso porque “há muita admiração (e na imprensa popular) pelos transformadores mais rápidos, mas poucas críticas sobre o quão difícil é a transformação ou quanto tempo pode levar para uma empresa Global. 

À medida que as empresas formulam sua própria estratégia de transformação digital, há muito a aprender com os CEO’s e CIO’s e líderes de TI que já começaram suas jornadas. 

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Golpes na Black Friday: como evitá-los

Em 2021, a Black Friday será no dia 26 de novembro e é o momento perfeito para consumidores fazerem uma pechincha, mas os perigos de ser vítima de um golpe de compra estão crescendo a cada ano.

Os golpes de compra ocorrem quando os fraudadores aproveitam o período de Black Friday, onde existe um grande volume de ofertas para aplicar golpes.

Veja 5 dicas para evitar cair em golpes nesta Black Friday:

  1. Atenha-se a varejistas de boa reputação. Se você estiver comprando com um comerciante novo para você, faça a devida diligência. Verifique se há um endereço físico, um número de telefone de atendimento ao cliente e um site com aparência profissional. Os sinais de alerta de sites incompletos incluem grafia incorreta, design estranho e carregamento lento. Compre apenas em sites seguros com criptografia SSL, com URLs começando com https (em vez de http) e um ícone de cadeado no canto.
  1. Muitos consumidores farão compras online neste ano, e os criminosos estão se aproveitando, enviando notificações falsas de entrega por e-mail ou mensagem de texto. Essas notificações podem parecer que vêm de algum serviço de entrega, correios dentre outros. Os golpistas estão apostando que você comprou algo online recentemente, e a Black Friday e a Cyber Monday aumentam suas chances. Eles podem mencionar um problema com a entrega e fornecer um link no qual você pode clicar para “corrigir o problema”. Você pode ser solicitado a inserir informações pessoais ou um número de cartão de crédito. Saber mais sobre esse golpe é um bom começo. Se você receber um e-mail ou texto sobre um problema de entrega, não clique em nenhum link ou ligue para qualquer número fornecido. Se você acha que pode ser uma mensagem legítima, pesquise as informações da empresa por conta própria e entre em contato com eles diretamente. Se a mensagem não for legítima, informe sobre o golpe.
  1. Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída.
  1. Evite redes públicas de internet, elas são mais vulneráveis à interceptação de dados pessoais. A recomendação é que o usuário use o WiFi público para pesquisar preços e sites, caso precise, mas finalize as compras usando uma rede particular.
  1. Em compras online dê preferência para cartões virtuais. Desta forma, um número de cartão novo é ativado no próprio aplicativo do banco ou fintech e expira pouco tempo depois. Isso evita que golpistas usem os dados de um cartão fixo para fazer compras ilegais.

A azáfama das festas de fim de ano é um presente para os cibercriminosos. É por isso que é tão importante saber como os golpes de compras da Black Friday de 2021 funcionam e tomar medidas para ajudar a manter você, sua família e sua propriedade seguros nesta temporada.

Denúncias

Vítimas desse tipo de crime devem procurar as delegacias especializadas e registrar boletim de ocorrência para que as investigações sejam iniciadas e os criminosos identificados.