Design to Code: como essa prática pode beneficiar as empresas?

A busca pela aceleração de desenvolvimento vem, cada vez mais, fazendo parte da rotina das organizações. Isso é, à medida em que os níveis de competitividade no mercado vão aumentando, mais do que obter ferramentas de gestão, é fundamental que a empresa amplie suas iniciativas internas, a fim de obter uma performance assertiva e eficiente nos negócios. E, dentre essas ações, investir no Design to Code é uma excelente alternativa.

Diariamente, as companhias aplicam o uso de códigos para diferentes tipos de tarefas e ações com toda equipe. No entanto, para que esse processo tenha total assertividade, é necessário que haja um projeto de padronização a fim de evitar possíveis gargalos na gestão. É justamente neste aspecto que o Design to Code ganha relevância, uma vez que o conceito atua com foco em auxiliar no desenho da arquitetura da solução e deixá-la aderente aos processos da empresa, garantindo sua aceleração e desempenho.

Embora essa prática não seja algo novo, ainda assim, sua aplicação é um grande desafio nos empreendimentos. Afinal, temos um cenário em que muitas organizações ainda têm enviesado o entendimento de que apenas o uso de uma ferramenta irá sanar os problemas de gestão e, além disso, caso seja necessária alguma customização, o time de desenvolvedores realiza a execução conforme a demanda apresentada, sem que haja necessariamente uma padronização.

E o resultado disso? A organização passa a ficar exposta a uma sucessão de erros e falhas, considerando que cada atualização foi feita sem um direcionamento específico,

o que resulta na perda de vantagem competitiva, falta de segurança, gargalos operacionais, inconsistências de dados e informações e, principalmente, no aumento de custos. Até porque, a partir do momento em que a empresa precisa buscar por elementos externos para garantir sua execução, os gastos aumentam de forma desproporcional.

A boa notícia é que, atualmente, já existem no mercado diversas opções de softwares que auxiliam na execução do Design to Code, deixando os processos mais assertivos e aderentes, sem que haja a necessidade de retrabalhos, bem como impedindo o nascimento da prática de Shadow IT, que consiste na utilização de recursos de TI por colaboradores e usuários finais, sem que tenha aprovação ou supervisão do departamento de tecnologia da informação.

Contudo, é importante alertar que, de nada adianta obter uma ferramenta engessada, sem que tenha integradas aplicações que favoreçam que a empresa aplique boas práticas de gestão. Dessa forma, é crucial que, no ato da escolha, a companhia como um todo esteja atenta em optar por aquela solução que tenha diferenciais em sua estrutura, garantindo segurança, padronização, recursos tecnológicos e, principalmente, que opere de acordo com os principais órgãos regulatórios.

Além disso, por meio do sistema, a organização passa a obter de forma acelerada os MVPs (Minimum Viable Product), ou em português “Produto Mínimo Viável”, que permite a organização a testar suas ideias, “falhar rápido”, tudo isso com agilidade de solução e menor custo envolvido em sua aplicação.

Entretanto, precisamos enfatizar que nenhuma solução tem o poder de sozinha, mudar a realidade e acelerar o crescimento da empresa. Todo software opera como um auxiliador, porém a verdadeira mudança ocorre quando a organização reestrutura sua cultura organizacional, compreendendo a importância da transformação e dos benefícios a serem obtidos.

Para que isso aconteça, é necessário o envolvimento da alta gestão nesse processo, com amplo entendimento da importância do investimento, bem como da equipe de desenvolvedores, expandindo seu olhar técnico e estando abertos para conhecer e aplicar o novo – o que dá margem para que o time como um todo possa abranger os conhecimentos acerca do negócio, tendo a oportunidade de se dedicar a tarefas pontuais e estratégicas.

Certamente, todo esse processo não acontece da noite para o dia. Por isso, nessa jornada, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem é uma boa opção. Afinal, o time de especialistas pode ajudar a empresa nas etapas de planejamento e execução, bem como aplicar o conceito de Discovery e localizar pontos de atenção que precisam ser sanados, além de auxiliar na escolha da melhor ferramenta.

O conceito de Design to Code é algo amplo, uma vez que seu sucesso depende de uma gama de ações que envolvem desde aspectos técnicos e operacionais, até culturais da organização. É importante destacar que, atualmente, nem todas as empresas estão preparadas para vivenciarem a aceleração dos negócios. Por isso, considerando os novos rumos do mercado, é essencial que essas companhias repensem o quanto antes a forma que estão conduzindo a sua gestão. Afinal, não se deve deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje.

Diego Dalben é Arquiteto de Softwares do P&D da Viceri-SEIDOR.

Romulo Costa é Arquiteto de Softwares do P&D da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

DNA Business Tech: sua empresa investe nessa prática?

Gerar soluções que impactem o seu negócio e o dos clientes é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. Afinal, considerando as mudanças nos hábitos e comportamentos dos consumidores, principalmente, após a pandemia, criou-se a necessidade de as organizações investirem em ações de desenvolvimento que visem suprir tanto as demandas externas quanto internas, algo que podemos chamar de DNA Business Tech.

Levando em conta as atuais transformações do mercado, o conceito de DNA Business Tech vem ao encontro dessa demanda, uma vez que se concentra no desenvolvimento de soluções efetivas ao considerar, em sua abordagem, a aplicação de pilares como a visão de mercado, conhecimento, otimização e simplificação de processos e, sobretudo, ações que visem o desenvolvimento de pessoas e protagonismo em suas carreiras.

Isso é, todos os dias, é necessário pensar e desenvolver diferentes formas de tornar os negócios mais eficientes. Um claro exemplo dessa prática foi presenciado durante a pandemia, em que, naquele momento de crise, surgiu um verdadeiro boom de criação de tecnologias que ajudassem as organizações a atravessarem aquele período. No entanto, diante de um momento de adversidade, as equipes acabaram priorizando o desenvolvimento de hard skills, em que foi aprimorado suas aptidões e habilidades do ponto de vista técnico e operacional.

Por sua vez, passado o momento de adversidade, novas aspirações profissionais passaram a ser buscadas pelos colaboradores, o que trouxe à tona a importância de as organizações também ampliarem o seu olhar para as soft skills, que são as habilidades sociocomportamentais. Como reflexo disso, uma pesquisa da Page Group Internacional mostrou que 91% das pessoas são desligadas das empresas por problemas comportamentais. Uma justificativa para isso é o fato de que esses profissionais não desenvolveram ao longo da sua jornada profissional suas soft skills, focando apenas nas hard skills.

E qual a relação disso com o DNA Business Tech? Em absolutamente tudo. Isso é, com as novas dinâmicas do mercado, não há mais como as organizações terem estipulados planos de ações embarcados apenas em um específico pilar operacional. É fundamental que as empresas tenham em seu DNA uma cultura que vise contribuir com o desenvolvimento da equipe, os preparando para lidar com a atual configuração de mercado e para o futuro.

Certamente, essa abordagem não é, de longe, algo simples, até porque toda mudança gera dor. Por isso, durante esse processo, é preciso ter constância para eliminar as barreiras que possam surgir ao longo do caminho, unindo o que há de melhor e inovador em tecnologia e, ao mesmo tempo, mantendo como o foco as pessoas. Dessa forma, nesse processo de construção cultural, é primordial que haja um amplo envolvimento desde alta gestão até os colaboradores, na qual, ao participarem das etapas de forma dinâmica, possam contemplar na prática os ganhos.

Quando uma organização aplica em seus negócios um DNA embasado em uma cultura com foco nas pessoas, certamente, essa empresa obtém ganhos como o aumento da vantagem competitiva por ter um time altamente engajado, além de criar soluções e prestar serviços que impactem verdadeiramente a cadeia de clientes e consumidores.

Desta forma, torna-se crucial que as empresas busquem, cada vez mais, atentar o seu olhar interno no aspecto de gestão de pessoas. Isso é, antes de expandir para novos horizontes, metas e planos, é fundamental que seja alinhado com o time a adoção de uma cultura que vise investir no profissional não apenas para benefício próprio, mas também pensando em uma maior contribuição com o segmento com a preparação de talentos aptos também em soft skills.

Com as novas resoluções de mercado, vemos diversas companhias investindo no desenvolvimento do seu próprio DNA Business Tech, sendo essa uma tendência que deverá ganhar ainda mais força futuramente. Até porque, sabemos bem que o futuro é algo incerto, o que nos garante ainda mais a importância de começar as mudanças no presente.

Vitória Pratte é head da área de gente e gestão da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br