Por que ter aplicações em cloud ainda é vantajoso? 

Mesmo não sendo uma tecnologia nova, o cloud computing continua sendo um recurso altamente usado pelas organizações. Devido a sua facilidade de manuseio, rapidez na entrega de novas funcionalidades, custos acessíveis, entre outras características, a computação em nuvem se tornou um recurso essencial para muitas empresas que buscam a conquista de melhores resultados. 

Como prova da sua importância, segundo um relatório da Gartner, a expectativa é de que o mercado de serviços em nuvem cresça 20,4% em 2024, chegando a um total de US$ 678,8 bilhões – valor acima dos US$ 563,6 bilhões faturados em 2023. E, a expectativa é que esse número continue aumentando nos próximos anos, considerando a expansão do processo de digitalização dos negócios. 

Um dos fatores que ajudou a impulsionar o crescimento da adesão do cloud computing, sem dúvidas, foi a pandemia de Covid-19. Afinal, durante a crise sanitária, diversas empresas precisaram acelerar suas estratégias digitais, em um movimento que continua em alta mesmo passado quase cinco anos. Com isso, a nuvem não apenas se tornou uma parte crucial da infraestrutura tecnológica das organizações, mas também está desempenhando um papel importante na inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços. 

Isso é, a capacidade de acessar e analisar grandes volumes de dados em tempo real oferecida pela computação em nuvem permitiu que empresas de todos os portes e segmentos se tornassem mais ágeis, eficientes e orientadas pelos dados. Além disso, a escalabilidade elástica que esse recurso oferece, auxilia as organizações a ajustarem a capacidade de suas aplicações conforme sua demanda levando em conta suas variações de picos, garantindo não só disponibilidade de aplicação, mas a otimização de custos. 

Outra vantagem que a nuvem oferece é a permissão das empresas implementarem e testarem novas funcionalidades com rapidez, acessando os dados independente do lugar e integrando suas aplicações com outras soluções digitais, que promovem maior eficiência e produtividade. 

E, não tem como não destacar que a computação em nuvem também agrega na maior segurança. Os provedores de serviço contam com equipes especializadas e infraestruturas robustas para proteger os dados e registros contra ameaças, minimizando risco de perda de informações. Esse aspecto é fundamental para qualquer negócio, considerando a ampla adoção ao modelo de trabalho remoto – deste modo, com as aplicações hospedadas na nuvem, os colaboradores podem acessá-las de qualquer lugar e a qualquer momento, desde que tenham uma conexão à internet.  

Cabe enfatizar também que a cloud computing vem ao encontro da constante busca das organizações em prol da sustentabilidade. Isso porque, a tecnologia otimiza o uso de recursos de hardware e reduz a necessidade de data centers físicos, o que contribui para a redução de consumo de energia e emissão de gases que agravam o efeito estufa. 

Todos os elementos descritos acima ajudam a elencar as diversas razões pelas quais o uso da nuvem continua sendo algo vantajoso. Não à toa, sua crescente adoção vem alimentando o desenvolvimento de tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial, a qual, de acordo com a IDC, metade das aplicações em cloud irão utilizá-la até 2026. 

É preciso chamar atenção ao fato de que, mesmo sendo uma tecnologia promissora e com uma presença considerada no mercado, ainda assim, trata-se de uma modalidade que ainda não possui todos os seus recursos explorados. A falta de compreensão das organizações que aderir recursos tecnológicos não é um custo, mas sim um investimento, acaba inibindo que muitas possuam um desempenho promissor.   

Sendo assim, cabe um alerta: para as empresas que ainda não migraram para a nuvem, o quanto antes a aplicarem, melhor será o seu preparo frente à era de transformação digital que estamos inseridos. Certamente, mudar não é algo fácil e nem simples, mas contar com um time especializado nessa jornada será uma excelente alternativa, uma vez que irá atuar com foco em direcionar cada etapa e abordagem. 

A computação em nuvem é um recurso que veio para ficar. E, à medida que cada vez mais empresas reconhecerem os benefícios que ela pode oferecer, maior será o seu crescimento e adesão. Afinal, mais do que uma tendência, usar o sistema em cloud agrega em muitas vantagens. 

Rodrigo Brito é engenheiro de software da Viceri-SEIDOR.  

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

IA: mais do que o futuro, uma realidade 

Ao longo deste ano, certamente, você ouviu falar sobre a Inteligência Artificial (IA) e da categoria de IA Generativa, que trará com certeza, uma forte disrupção ao mercado. Não há como negar que essa tecnologia deu o que falar nos últimos meses. À medida que 2023 avançava, indivíduos e organizações ao redor do mundo começaram a sentir o impacto transformador, principalmente, via ChatGPT, percebendo uma nova era de interação digital e possibilidades ilimitadas. 

No entanto, começamos a pensar nas consequências da utilização da ferramenta, desde a perda de postos de trabalho, a necessidade de regulação e ética, até a grande eficiência que podemos conquistar nas empresas e nas nossas vidas pessoais. Isso é, os jovens começaram a utilizar como ferramenta de estudo, muitos advogados prepararam suas defesas através do ChatGPT, as equipes de marketing produziram peças interessantíssimas e, profissionais de todas as áreas, realizaram inúmeras pesquisas que levariam muito tempo utilizando as tradicionais ferramentas de busca.  

Embora a Inteligência Artificial seja uma novidade para muitos, essa não é, de longe uma tecnologia nova, uma vez que o conceito foi criado na década de 1950.  A democratização do acesso que temos hoje, deve-se principalmente aos preços de utilização que se tornaram acessíveis ao público, seguindo a trajetória comum de inovações tecnológicas, onde os custos inicialmente elevados decaem à medida que a infraestrutura necessária para suportar tais ferramentas se torna mais barata e robusta. 

Por sua vez, considerando que um novo ano se aproxima, já vemos movimentações no mercado indicando que este tema continuará em evidência em 2024 e no futuro, o que leva o questionamento: será que as organizações estão preparadas para essa tecnologia? 

Infelizmente, a resposta é não. Isso é, ao mesmo tempo em que muitas empresas estão se movimentando a fim de acompanhar os avanços da IA, outras ainda não têm nenhum plano ou visão em como utilizá-la em seus negócios. Contudo, o mercado está se movimentando. Não à toa, segundo dados da “Pesquisa Indústria 2027”, realizada pela CNI, o mercado mundial de inovações para Inteligência Artificial irá movimentar, até 2025, US$ 60 bilhões ao ano. 

É importante chamar atenção que, mais do que aproveitar o hype do momento com a popularidade dessa ferramenta, é essencial para as empresas realizarem uma análise detalhada e implementar a inteligência artificial onde ela possa trazer significativo valor agregado ao negócio. Do contrário, a ausência de uma estratégia bem definida para a adoção de IA pode levar a investimentos substanciais sem alcançar os resultados desejados, o que possivelmente trará frustração e impactará na sua adoção a longo prazo. 

Além disso, para garantir o sucesso na implantação da IA, é imprescindível não apenas definir claramente os objetivos, impactos, resultados esperados e o retorno sobre o investimento (ROI), mas também assegurar a disponibilidade de dados de alta qualidade e em volume adequado. A eficácia da IA depende intrinsecamente da riqueza e precisão dos dados fornecidos, sejam eles estruturados ou não.  

Não podemos deixar de lado o papel crucial das equipes humanas na curadoria e gestão desses dados, reforçando a ideia de que a tecnologia não busca substituir a mão de obra humana, mas sim complementá-la, elevando os níveis de eficiência e eficácia nos processos empresariais. Ao considerar a vasta gama de oportunidades que a tecnologia apresenta, torna-se igualmente imperativo exercer um cuidado e atenção rigorosos em sua utilização, com um enfoque especial na segurança da informação e na proteção contra a exposição indevida de dados e informações sensíveis.  

Neste contexto, o investimento em uma governança robusta e em práticas de compliance rigorosas é essencial. Tal investimento não apenas assegura a máxima proteção dos dados, mas também garante sua utilização ética e responsável. Até porque, a implementação de estratégias eficazes de segurança da informação e governança de dados é, portanto, um pilar crítico na era digital, crucial para manter a integridade e a confiabilidade das operações empresariais e para fomentar a confiança dos usuários e partes interessadas. 

Em última análise, para colher plenamente os frutos da revolução digital, as empresas devem abraçar não só as ferramentas de IA, mas também promover uma cultura que apoie, integre e evolua com estas inovações transformadoras. 

A Inteligência Artificial é um campo que ainda tem muito potencial a ser explorado, mas o retorno de seu investimento dependerá do quanto as organizações buscarão se preparar para usufruir com eficiência este recurso. Tudo indica que, em 2024, continuaremos a ver a expansão da IA nas empresas, bem como a abertura de uma gama de possibilidades a serem conquistadas, o que irá mostrar as razões pelas quais, mesmo as empresas que ainda não amam a IA, não devem deixá-la.   

Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor. 

Sobre a Viceri-Seidor: 

A Viceri-Seidor é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 40 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br 

Viceri-Seidor e Instituto Unibanco desenvolvem solução para a gestão escolar do ensino público

SIGAE é disponibilizado para redes parceiras do programa Jovem de Futuro

Transformar a educação leva tempo e, para conquistar esse sonho, é preciso subir um degrau por vez. Quem sabe bem disso é o Instituto Unibanco que, há mais de 15 anos, vem contribuindo para melhoria da educação pública por meio do programa Jovem de Futuro. Visando ampliar ainda mais a eficiência do projeto, o Instituto Unibanco contratou a Viceri- Seidor, consultoria especializada em tecnologia e informação, para juntos desenvolveram o SIGAE (Sistema de Gestão para Avanço Contínuo da Educação), uma ferramenta voltada para auxiliar na gestão das atividades executadas no projeto.

Criado em 2007, o programa Jovem de Futuro surgiu com o objetivo de contribuir com a aprendizagem e redução das desigualdades educacionais entre os alunos do Ensino Médio, como consequência de uma gestão orientada para o avanço contínuo da educação pública. O projeto atua nas três instâncias da educação, sendo: secretarias de educação estaduais, regionais de ensino e, por fim, as escolas. O Instituto já beneficiou mais de 4 milhões estudantes e mais de 4 mil escolas públicas, em 11 redes estaduais de ensino.

Ao longo do tempo, o projeto foi se aprimorando, tendo passado por três gerações. A primeira, iniciada em 2008, como o modelo piloto, era desenvolvida diretamente com as equipes escolares que recebiam formação, recursos financeiros e materiais pedagógicos de apoio. Em 2012, iniciou-se a segunda geração, que tinha como principal meta se tornar uma política de rede e, assim, novos estados entraram na abrangência do programa. Após esses aprimoramentos, em 2015, começou a terceira fase, cujo foco estava na gestão que passou a atuar de forma sistêmica, apoiando a melhoria do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação) da rede.

Com o aumento da presença nos estados brasileiros, surgiu a necessidade de criar uma solução digital com infraestrutura em nuvem e de fácil acesso para fortalecer a parceria com as secretarias estaduais de forma que viabilizasse a integração com outros sistemas educacionais.

 Assim, em 2018, o Instituto Unibanco encontrou e contratou a Viceri-Seidor. Dessa união, surgiu o SIGAE, uma plataforma digital de governança na educação. A solução é configurada para cada estado, atendendo às suas particularidades. Há ainda funcionalidades integradas para realizar a gestão do agendamento de visitas técnicas com registro de ata, definição de planos de ação de melhoria contínua; controle de metas e resultados das ações e melhorias propostas por ciclo para compartilhamento com toda equipe; gestão de treinamentos e cursos disponibilizados via e-learning; dashboards e relatórios de acompanhamento de performance das instituições.

Para André Oliveira, especialista em tecnologia do Instituto Unibanco, a criação da ferramenta vem fazendo a diferença na execução do programa. “O intuito central do Jovem de Futuro é dar sustentabilidade para que as redes de ensino consigam atingir melhores resultados. E, por meio do SIGAE, conseguimos dar todo o suporte e acompanhamento necessário, tendo a possibilidade de levar o projeto para ainda mais escolas no país”, pontua.

A iniciativa também é motivo de orgulho para Marcel Pratte, CEO da Viceri-Seidor. “Ao longo desses cinco anos de parceria, temos ajudado, com avanços significativos, a educação pública do país. É gratificante termos participado da criação do SIGAE, uma ferramenta 100% gerenciável e escalável, com fácil aderência ao sistema educacional de cada estado, algo que, sem dúvidas, está contribuindo com o futuro de muitos jovens”, enfatiza.

Atualmente, o programa Jovem de Futuro atua em cinco estados brasileiros, sendo: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas e Piauí. Cabe destacar que, ao todo, já são mais de 120 mil usuários e 3 mil escolas que utilizam o SIGAE – e a projeção é que esses números aumentem em 20% nos próximos meses com a integração de um novo estado parceiro.

Muito já foi feito até aqui, mas a meta é ir ainda mais longe e, com o apoio do SIGAE, apoiar as redes públicas de ensino por meio de todo o aprendizado e apoio para que possam dar continuidade aos avanços de forma autônoma, bem como atinjam resultados significativos de proeminência na educação, equidade racial e cumprimento das leis. “Celebramos aquilo que já conquistamos, mas queremos ir além, democratizando o acesso e permitindo melhorias para os jovens do país. Contar com o apoio da Viceri-Seidor nessa jornada faz toda a diferença”, finaliza Oliveira

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br.

Sobre o Instituto Unibanco:

O Instituto Unibanco é uma organização sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no Ensino Médio. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais a partir de uma atuação baseada em evidências, valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio de metodologias de gestão educacional. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco. https://www.institutounibanco.org.br.

Casa de ferreiro, espeto de pau: os desafios da Transformação Digital na área de TI

por Marcel Pratte*

Ainda em 2018, de acordo com uma pesquisa entre CEOs e Executivos de Negócios Sênior realizada pelo Gartner, 30% dos entrevistados afirmavam que a escassez de talentos e de conhecimento técnico era o maior inibidor dos negócios digitais. Outra pesquisa do Gartner apontou que o Brasil e outros países como Rússia, Japão, Índia e Malásia são produtores e formadores de talentos em Tecnologia da Informação (TI), enquanto Estados Unidos, França e Inglaterra estão buscando talentos brasileiros. Ou seja, estamos formando mão de obra para outros mercados e as organizações do Brasil já estão sentindo esse movimento.

Para minimizar os impactos desse cenário, empresas têm investido fortemente em iniciativas para atrair e reter talentos. Entre as ações estão a melhoria no discurso de marketing através do employer branding, a ampliação de benefícios, os treinamentos e a capacitação interna, os investimentos em programas para estagiários, jovens aprendizes e hackatons, além da busca de parcerias com universidades e centros de ensino.

Todas essas iniciativas parecem apenas tampar o sol com a peneira, como diz o velho ditado, pois a demanda por serviços de TI aumentará nos próximos anos e o cenário de escassez aumentará na mesma proporção.

Olhando o famoso tripé pessoas, ferramentas e processos, o investimento no pilar “pessoas” é fundamental e deve continuar a ser realizado fortemente. Porém, poucas empresas estão olhando para o pilar “ferramentas”. Nesse sentido, é necessário aumentar a produtividade da TI através do uso intenso da Tecnologia e empregar a automatização e a robotização dos processos e atividades repetitivas. Ou seja, a própria área de TI, que ajuda as empresas a se transformarem através da tecnologia, deve realizar sua própria Transformação Digital. É o famoso ‘Casa de ferreiro, espeto de pau’.

Tal automatização irá equilibrar o problema de falta de mão de obra, assim como possibilitará que a equipe de colaboradores esteja livre para produzir mais rápido, cometer menos erros e com menos sacrifícios, podendo investir tempo em tarefas que necessitam mais da habilidade e da criatividade humana.

A tecnologia ficou extremamente complexa com a utilização da nuvem, da Internet das coisas, da Inteligência Artificial e das integrações entre aplicações, entre outras ferramentas.  Hoje gasta-se muito tempo para resolver problemas de tecnologia, enquanto sobra pouco tempo para atuarmos na solução do negócio. Com a automatização, essas dificuldades diminuiriam e a entrega dos serviços e dos produtos para o cliente seria mais rápida, com maior qualidade, segurança e com foco muito mais nas suas necessidades de negócio.

Resolver essa questão também vai evitar que a área de TI fique estagnada e impossibilitada de avançar, além de possibilitar que nossos profissionais se desenvolvam profissionalmente e tenham maior qualidade de vida.

O caminho é continuar investindo em pessoas e acelerar a automatização da TI. Isso é uma necessidade para ontem. Vamos nos transformar em um negócio realmente de tecnologia e não somente de entrega de tecnologia. Comecemos já nossa Transformação Digital.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte do Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

A urgência na Transformação Digital da área de Tecnologia da Informação

por Marcel Pratte*

Maio 2022 – O maior motivador para o desenvolvimento desta análise é provocar os profissionais envolvidos no setor de Tecnologia da Informação (TI) para que, após essa leitura, ocorram importantes reflexões sobre a necessidade de mudança dessa área, principalmente em relação ao desenvolvimento de software.

Se resgatarmos a discussão a partir da Revolução Industrial, que marcou a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 e algum momento entre 1820 e 1840, esta transformação incluiu a transição de métodos de ‘produção artesanal e manual’, que inclusive poderia utilizar alguns equipamentos simples para a ‘produção por máquinas’.

Isso significa que uma cadeira, por exemplo, para ser produzida em 1840, envolvia uma pessoa para fazer o desenho, outra para realizar as especificações e um carpinteiro para produzi-la. Se tivéssemos cinco ou mil carpinteiros produzindo a mesma cadeira, nunca produziriam cadeiras idênticas. Isso porque a produção era manual, com ferramentas, experiências e know-how diferentes para cada profissional. Poderíamos ter uma cadeira com alta qualidade e outra que poderia quebrar ao sentar-se nela.

Alguma semelhança com a área de Tecnologia da Informação e o trabalho de desenvolvimento de software? Se fizermos uma analogia com os processos atuais ocorridos no setor, de certo, ainda não passamos pela Revolução Industrial. Continuamos sendo artistas e artesões criando e desenvolvendo aplicações em quase sua totalidade de “forma manual”. Além disso, fazemos pouquíssimo uso de automação em nosso favor para a execução de tarefas repetitivas e já padronizadas, que não requerem nossa criatividade.

Se tivermos um desenho de uma aplicação e colocarmos cinco profissionais ou empresas especializadas para desenvolvê-lo, provavelmente teremos cinco soluções diferentes. A lógica do desenvolvimento do software será diferente, assim como sua arquitetura, o código fonte e a segurança da informação empregada.  Agora, imagine se, ao invés de construir uma cadeira, estivermos construindo o software de um avião para controle de voo e que tenha que ser entregue em três meses. Você se animaria em voar nele?

Tenho tido debates acalorados com CEOs, investidores, empresários e amigos sobre a entrega da área de TI e o resultado dessa conversa não é animador para nós, profissionais da área. O que dizem é que a TI não entrega na velocidade e com a excelência necessária para a transformação dos seus negócios. Isso é preocupante.

A solução é iniciar um grande movimento para fazer nossa “revolução industrial”. Empregar cada vez mais automação e padrões nos processos e nas tarefas repetitivas e deixar a criatividade dos nossos profissionais fazer o papel daquilo que a automação não consegue produzir.

Temos que, de fato, entregar o famoso tripé: pessoas, ferramentas e processos. Nenhum dos três pilares isolados é capaz de gerar algo significativo dentro das corporações. Automatizando o máximo possível nossas entregas, atenderemos as expectativas dos nossos clientes, entregaremos mais, com rapidez, segurança e qualidade. Também permitiremos que os profissionais empreguem sua energia para seu desenvolvimento profissional, otimizando seu tempo para aprender e criar.  Assim impactaremos as pessoas, os negócios e o mundo.

O setor de Tecnologia necessita aumentar, de maneira significativa, sua produtividade e sua excelência nas entregas. Essa questão é urgente. Precisamos nos transformar em um negócio realmente de Tecnologia e não somente de entrega de tecnologia.

A maneira de lidar com essa engrenagem diferenciará as empresas que conseguirão avançar e se manter na vanguarda daquelas que sobreviverão (ou não) de forma mais marginal. A Transformação Digital dos nossos clientes depende, cada vez mais, da Transformação Digital da área de TI.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

O que é transformação digital?

A transformação digital é a integração da tecnologia digital em todas as áreas de um negócio, mudando fundamentalmente a forma como você opera e entrega valor aos clientes. De pequenas até as grandes empresas.

Essa mensagem vem alta e clara de aparentemente cada palestra, painel de discussão, artigo ou estudo relacionado ao como as empresas podem permanecer competitivas e relevantes à medida que o mundo se torna cada vez mais digital. O que não está claro para muitos líderes de negócios é o que significa transformação digital. Quais são as etapas específicas que precisamos realizar? Precisamos projetar novos empregos para nos ajudar a criar uma estrutura para a transformação digital ou contratar um serviço de consultoria? Que partes da nossa estratégia de negócios precisam mudar? Isso realmente vale a pena?

Este artigo tem como objetivo responder a algumas das perguntas comuns em torno da transformação digital e fornecer clareza, especificamente para CEO’s, CIO’s e líderes de TI. Como a tecnologia desempenha um papel fundamental na capacidade de uma organização de evoluir com o mercado e aumentar continuamente o valor para os clientes, os CEO’s e CIO’s desempenham um papel fundamental na transformação digital.

Por que a transformação digital é importante?

Uma empresa pode assumir a transformação digital por vários motivos. Mas, de longe, o motivo mais provável é que elas precisam: é uma questão de sobrevivência. Na esteira da pandemia, a capacidade de uma organização de se adaptar rapidamente as interrupções da cadeia de suprimentos, as pressões do tempo para o mercado e as mudanças rápidas nas expectativas dos clientes tornou-se crítica.

Como a pandemia do COVID-19 mudou a transformação digital?

Vimos a crise do COVID remodelar rapidamente o “o quê” e o “como” das agendas de transformação digital das empresas.

Hoje, com uma grande parte da força de trabalho remota, a experiência dos funcionários com a tecnologia digital passou de” bom ter “para” a “única maneira de fazer o trabalho”. Consequentemente, está obtendo o foco na solução de problemas que provavelmente merecia há muito tempo.

Qual é a aparência de uma estrutura de transformação digital? 

Embora a transformação digital varie amplamente com base nos desafios e demandas específicas da organização, existem algumas constantes e temas comuns entre os estudos de caso existentes e estruturas publicadas que todos os líderes de negócios e tecnologia devem considerar ao embarcar na transformação digital. 

Por exemplo, esses elementos de transformação digital são frequentemente citados: 

Experiência do cliente; 

  • Agilidade operacional; 
  • Cultura e liderança; 
  • Capacitação da força de trabalho; 
  • Integração de tecnologia digital.  

Embora cada guia tenha suas próprias recomendações e várias etapas ou considerações, os CEO’s e CIO’s devem procurar esses importantes temas compartilhados ao desenvolver sua própria estratégia de transformação digital. 

Qual é o papel da cultura na transformação digital? 

Nos últimos anos, a função de TI mudou fundamentalmente. Cada vez mais, os CEO’s desejam que seus CIO’s ajudem a gerar receita para a organização. 

Em vez de focar na economia de custos, a TI se tornou o principal impulsionador da inovação nos negócios. Abraçar essa mudança exige que todos na empresa repensem a função e o impacto da TI em sua experiência diária. 

Embora a TI desempenhe um papel importante na condução da estratégia de transformação digital, o trabalho de implementação e adaptação as grandes mudanças que acompanham a transformação digital cabe a todos. Por isso, a transformação digital é uma questão de gente. 

Os líderes de TI trabalham em equipes multifuncionais mais do que nunca. As iniciativas de transformação digital costumam remodelar grupos de trabalho, cargos e processos de negócios de longa data. Quando as pessoas temem seu valor e talvez seus empregos estejam em risco, os líderes de TI sentirão a resistência. Portanto, as “habilidades pessoais” de liderança – que se revelam bastante difíceis – são muito procuradas. 

O que impulsiona a transformação digital? 

Um elemento importante da transformação digital é, obviamente, a tecnologia. Mas frequentemente, trata-se mais de descartar processos desatualizados e tecnologias legadas do que adotar novas tecnologias. É também permitir a inovação. 

Se as empresas desejam evoluir com o ritmo acelerado das mudanças digitais atuais, elas devem trabalhar para aumentar a eficiência com a tecnologia sempre que possível. Para muitos, isso significa adotar princípios ágeis em toda a empresa. As tecnologias de automação também ajudam muitas organizações de TI a ganhar velocidade e reduzir o débito técnico.

Como posso medir o ROI na transformação digital? 

Para provar o sucesso dos esforços de transformação digital, os líderes precisam quantificar o retorno do investimento. Isso é mais fácil dizer do que fazer com projetos que cruzam fronteiras funcionais e comerciais, mudam a forma como uma empresa chega ao mercado e, muitas vezes, remodelam fundamentalmente as interações com clientes e funcionários.  

Um projeto como a renovação de um aplicativo móvel pode ter uma recompensa de curto prazo, mas outros projetos estão buscando um valor comercial de longo prazo.  

Além disso, “os esforços de transformação digital estão em andamento e em evolução, o que pode tornar os cálculos de valor de negócios tradicionais e as abordagens de governança financeira menos eficazes.”  

Ainda assim, quantificar o sucesso é crucial para o investimento contínuo. “Apenas implementar a tecnologia não é suficiente – a tecnologia precisa ser especificamente vinculada ao monitoramento de indicadores-chave de desempenho nas percepções do cliente e na eficácia do processo de negócios”.  

Considere as práticas recomendadas em relação às métricas de transformação digital:  

  • Defina as métricas iniciais com antecedência. 
  • Desenvolva micrométricas para experimentos ágeis: O objetivo é aprender e ajustar.  
  • Incorpore os resultados de negócios: observe o impacto estratégico (por exemplo, crescimento da receita, valor vitalício do cliente, tempo de chegada ao mercado), impacto operacional (por exemplo, melhorias de produtividade, escala, eficiências operacionais) e impacto de custo. 

Como começar na transformação digital? 

Um dos maiores equívocos que os CEO’s e CIO’s têm sobre a transformação digital é que todos os seus concorrentes estão muito mais à frente no jogo do que eles.  

Isso porque “há muita admiração (e na imprensa popular) pelos transformadores mais rápidos, mas poucas críticas sobre o quão difícil é a transformação ou quanto tempo pode levar para uma empresa Global. 

À medida que as empresas formulam sua própria estratégia de transformação digital, há muito a aprender com os CEO’s e CIO’s e líderes de TI que já começaram suas jornadas. 

Comece a transformação digital da sua empresa com a Viceri, basta acessar esse link

4 Benefícios que empresas de seguros podem ter ao adotar o Big Data

Os gestores de empresas de seguros encontram no big data o ponto de equilíbrio para atender a demanda do consumidor da forma mais adequada possível.

 A partir do cruzamento, organização e estruturamento dos dados empresariais, as organizações conseguem personalizar cada vez mais seus produtos e serviços.

 Com base em diferentes fontes de coleta de informações, os sistemas conseguem determinar o preço mais atrativo de apólices.

 Por outro lado, com a ajuda do big data, os gestores da área de seguros têm maior precisão sobre a avaliação de riscos para cada caso.

 Atualmente, sabemos que esta ferramenta permite a conexão entre produtos e tem a capacidade de colher informações de qualidade.

 Consegue imaginar a importância deste sistema para o mercado de seguros e suas diversas modalidades? 

 

Por exemplo, sua empresa certamente oferece se não todos, pelo menos um destes serviços de seguro: vida; automóvel; residência.

 Exatamente pela diversidade de produtos deste segmento, muito além dos citados acima, a tendência para o setor integra o diálogo com a tecnologia.

 Portanto, chegou a hora de você entender como sua empresa pode usar as informações do cliente para montar estratégias mais assertivas e, claro, seguras.

Benefícios do big data para empresas de seguros

Fique conosco até o final deste artigo e conheça as principais vantagens que a análise de dados oferece para o seu negócio:

  • Integração de sistemas

  • Soluções personalizadas

  • Prevenção virtual

  • Satisfação do cliente

Integração de sistemas

Uma das vantagens que o big data entrega para as empresas seguradoras envolve a integração de produtos e serviços de acordo com o consumidor.

 Por exemplo, dentro do sistema baseado em dados, os clientes conseguem visualizar seus diferentes seguros, como casa e automóvel, ao mesmo tempo.

 Assim, as empresas passam a reunir informações estratégicas que detalham cada vez mais os perfis de consumidor que fazem parte da base.

Soluções personalizadas

Outro benefício que a tecnologia de big data oferece para as seguradoras é o desenvolvimento de soluções personalizadas.

 Ou seja, o sistema inteligente consegue oferecer os benefícios de acordo com a necessidade de cada cliente, tanto up-selling, quanto cross-selling.

 Em outras palavras, o gestor de seguros tem a possibilidade de oferecer novos produtos ou agregar serviços, desde que façam sentido para o contratante.

Prevenção virtual

Prever possíveis ameaças ao sistema também faz parte das tarefas que o big data exerce na operação das empresas de seguros.

 Certamente, a tecnologia é determinante para este processo e ela responde por um dos pilares do conceito de big data.

 Ameaças e ataques virtuais tornam-se menos eficazes em sistemas modernos de estrutura de dados e só essa vantagem basta para muitos gestores e líderes do setor.

Satisfação do cliente

Nada melhor para os gestores do que ter insights que realmente tragam retorno e melhorem os resultados da operação, certo?

Nesse sentido, a análise dos dados ajuda os líderes a entender o comportamento do consumidor e isto impacta positivamente em estratégias de marketing.

 Com base nas informações coletadas, as estratégias podem ser revisadas ou reestruturadas, desde que leve a empresa a atingir a satisfação do seu consumidor.

 Para saber mais sobre como desenvolver soluções de big data precisas para o seu negócio, conheça as soluções da Viceri!

Transformação Digital: como saber se minha empresa está pronta?

Muito se fala sobre a transformação digital, mas poucos gestores sabem dizer ao certo se a empresa que representam está pronta ou não para dar este passo.

Ainda assim, entre executivos e gestores existe a certeza de que a revolução digital mudará a operação das empresas para sempre.

Apesar de acreditarem ser fundamental para os objetivos estratégicos da empresa, alguns mitos sobre a transformação digital bloqueiam a gestão.

Mitos sobre transformação digital

Portanto, antes de conhecer os sinais de que uma empresa está preparada para a transformação, vejamos os dois principais mitos criados sobre a transformação digital:

1 -É o mesmo que criar um departamento de TI

2-Basta aplicar uma tecnologia na operação 

Talvez o mais conhecido dos mitos seja o primeiro. Porém ele não pode ser considerado completamente errado ou sem nenhum sentido.

Entretanto, a transformação digital precisa ser aplicada além do departamento de TI, passando a fazer parte do organograma da empresa.

Certamente a área de TI tem importância fundamental para integrar novas tecnologias digitais ao ambiente de trabalho. 

Além de oferecer mobilidade e serviços baseados em analytics e nuvem, a transformação não acaba nesta etapa.

Toda a reestruturação digital da companhia ocorre do início ao fim, tanto na jornada dos clientes quanto dos colaboradores.

Em contrapartida, no segundo caso há certo exagero apesar de ter também seu viés de verdade.

Ou seja, uma empresa se transforma digitalmente quando a tecnologia envolve toda a estrutura do negócio, tornando processos internos mais eficazes.

Sinais da transformação digital

Depois de conhecer os mitos que podem bloquear a ação dos empresários e gestores em direção ao modelo digital, resta saber quando uma empresa atinge a maturidade ideal para a mudança.

Nesse sentido, separamos os principais sinais que mostram de forma clara quando uma empresa está realmente pronta para o próximo passo.

Entender a transformação digital

O principal sinal de maturidade corporativa para a transformação da operação é quando seus gestores, líderes e equipe sabem exatamente o que representa esta mudança.

Definitivamente não se trata apenas de tecnologia, mas sim de alavancar as ferramentas para que elas possam revolucionar todo o negócio.

O foco principal inclui deixar a operação mais eficiente e produtiva, assim como mais satisfatória para colaboradores e clientes e lucrativa.

Equipe comprometida e engajada

Desde o CEO até o estagiário, todos precisam estar envolvidos com o compromisso de entregar melhores resultados para a empresa.

Portanto, a partir deste cenário, o compromisso torna-se fundamental diante das mudanças promovidas em diferentes setores da empresa.

Assim como o CEO está no topo da operação de uma empresa, ele deve liderar a transformação em direção ao novo modelo.

Nesse sentido, as equipes seguem as orientações dos líderes sem exitar, além de terem a certeza de que estão no caminho da evolução.

Capacidade de recrutamento

Outra forma de perceber quando uma operação trilha o caminho para sua evolução natural, é na hora de recrutar parceiros e colaboradores. 

Isto é, as empresas do futuro compreendem que sua estrutura deve ser formada por soluções tecnológicas e especialistas que saibam como operar.

Rumo à transformação digital

Uma das empresas que consegue estruturar uma operação em direção a este novo conceito é a Viceri, que possui soluções inteligentes que transformam informação em conhecimento.

Ou seja, os sistemas de big data analytics e Inteligência Artificial para negócios geram produtividade e precisão em estratégias de marketing, compliance, prevenção contra perdas, entre outros.

Sendo assim, acesse nossa plataforma para começar a transformação digital na sua empresa o quanto antes!

Market Share de Seguradoras: Você conhece bem o seu mercado?

O mercado de seguros passou por um momento de transformação nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento de fusão e aquisição (M&A), houve empresas adquirindo suas concorrentes ou vendendo suas carteiras não prioritárias, em paralelo, uma “Revolução Silenciosa” tem exigido um posicionamento estratégico para o conhecimento do Market Share das seguradoras.

Diante desse cenário de Transformação Digital, o setor de seguros não ficou para trás e apostou na utilização da tecnologia ao seu favor. Segundo a CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) o mercado de seguros cresceu 12,1% em 2019. Marcio Coriolano, presidente da CNseg disse “passado o período de turbulência e incertezas políticas, e diante da perspectiva de aprovação de reformas estruturais e microeconômicas, o cenário é otimista”.

Mas a pergunta principal é: Diante desses cenários de incertezas, o que é necessário para entender o atual Market Share para a sua seguradora?

Qual é o tamanho do seu mercado?

Sabemos que People Centric Tecnhnology está cada vez mais inserida no nosso dia a dia, por isso, conhecer o mercado que você atua é fundamental para definir seu planejamento de marketing, desde da fase de prospecção até a fidelização do seu cliente. Essa análise alavanca o desempenho da sua área comercial.

Os KPI’s (indicadores chave de desempenho) internos são fundamentais, mas compreender o contexto geral e o ecossistema que se está inserido pode ajudar sua seguradora a manter-se sempre um passo à frente dos concorrentes, além de contribuir na identificação de novas oportunidades. Além disso, quanto maior sua “fatia” de mercado, maiores são as vantagens competitivas, como credibilidade e poder de negociação. É importante relembrar que existem 3 formas de calcular o Market Share da sua empresa: Volume de Vendas, pelo faturamento e pelo número de clientes. O cálculo básico consiste na divisão do número de clientes pela quantidade de clientes em potencial do universo de atuação. Esse tamanho de mercado pode ser encontrado em três conceitos (TAM, SAM e SOM) que ajudam a situar seu negócio e indicar o planejamento ideal. Relembre a definição de cada um deles:

· TAM (Total Available Market) é o mercado total, isto é, a demanda máxima para um produto ou serviço. Em resumo, é onde atuam as grandes corporações.

· SAM (Serviceable Available Market) é o mercado endereçável, uma segmentação do TAM voltada para uma região alcançável para prospecção e atuação. Um universo ainda amplo, mas que deve ser mirado, mesmo que a médio ou longo prazo.

· SOM (Serviceable Obtainable Market) é o mercado acessível, fatia do SAM que pode ser conquistada a curto prazo, focando em segmentação, concorrência direta e quaisquer particularidades que aproximem sua empresa do cliente ideal.

Como expandir o Market Share de seguradoras?

Nesse contexto, listamos três importantes ações que ajudam a aumentar a sua participação no mercado, são elas:

· Mapear a área de atuação: A partir do momento que já se tem o conhecimento do tamanho do mercado, é necessário mapear a região em que irá atuar, conhecer seus concorrentes, o porte e faturamento e a quantidade de funcionários. Definir indicadores que ajudam na expansão é fundamental para a abertura de novas filiais.

· Redirecionar o time comercial: Estar próximo da sua área de atuação é indispensável para o processo de expansão das seguradoras. Por isso, é necessário redirecionar o time comercial para onde há maior demanda do produto ou onde há potencial de crescimento.

· Oferecer produtos por região e público-alvo: Não é de hoje que sabemos que conhecer o perfil do nosso cliente é fundamental para o processo de fidelização do cliente com a marca. A coleta de dados permite analisar a segmentação, agrupar clientes por região ou comportamentos específicos e oferecer algo único para cada cliente.

Como a inteligência de dados pode aumentar o Market Share de seguradoras

A exigência cada vez maior no mercado de seguros já é realidade e a inserção de tecnologias nos processos para a sua otimização já não é novidade. A Big Data Analytics, tecnologia baseada em dados, permite uma análise precisa de dados estratégicos, indo além da eficiência na sua gestão, mas indicando o que deve ser feito com o mesmo. Confira as principais vantagens de contar com uma plataforma de Big Data Analytics.

· Dados confiáveis e atualizados: Reunido em uma única plataforma inteligente, é possível analisar grandes volumes de informações externas e juntar com informações internas sobre o mercado de seguro, acrescentando novas variáveis para a inteligência de mercado.

· Velocidade: Em apenas alguns segundos é possível definir o perfil de uma carteira e como melhor atendê-la. A plataforma traz resultados detalhados sobre seu público alvo, a região potencial e até onde tem mais corretores registrados.

· Segmentação eficiente: Quanto mais o time comercial souber sobre a ferramenta e como segmentar a sua área de atuação, melhor será a análise dos dados, estabelecendo maior direcionamento e foco.

E você, já sabia como utilizar o Big Data para ter mais assertividade na identificação de novas oportunidades de negócio para a sua seguradora? Temos a plataforma ideal para mudar o seu jeito de analisar dados e identificar novas oportunidade, para conhecer a ferramenta, basta acessar esse link.

Outsourcing de TI: como a Transformação Digital está mudando a relação entre CIOs e fornecedores de tecnologia

Tempos de crise são momentos em que aparecem soluções disruptivas e inovadoras, afinal, a necessidade é a mãe da criatividade e da adaptação. Falar de Covid-19 é chover no molhado, mas este momento é mais do que oportuno para refletir sobre as formas de trabalho que utilizamos até então.

Falando especificamente da área de TI, de uma hora para outra, ela foi obrigada a rever toda sua infraestrutura e os recursos disponíveis para deslocar a força de trabalho do escritória para a casa, executando as atividades em home office. Muitas empresas não estavam preparadas para o trabalho remoto, não tinham aprendido como fazer isso, nem estabelecido políticas corporativas para esse caso, tampouco processos e procedimentos adequados para essa prática.

Nesse cenário, alguns questionamentos são inevitáveis para os CIOs: “E se talvez eu tivesse terceirizado meu setor de desenvolvimento? Hoje teria apenas que administrar contratos com meus provedores, sem a preocupação com uma equipe própria tão grande, trabalhando remotamente, fornecendo infraestrutura para tal e pensando em ações para manter a saúde física e emocional de cada um deles. Tudo isso seria um problema do meu provedor, e assim estaria focado em resolver problemas do negócio, em como superar a crise e o que fazer quando ela passar.”

Neste sentido, fazemos aqui uma provocação quanto a pensar na possibilidade de outsourcing de TI em algumas das atividades de tecnologia da sua empresa. Antes tarde do que nunca.

Para tal, CIOs precisam refletir sobre o seu relacionamento com seus atuais fornecedores de TI. Nessa linha de raciocínio, questões importantes estão surgindo sobre o papel dos provedores de TI, que têm sido um dos pilares do cenário tecnológico nas últimas duas décadas. Eles estão mesmo colaborando com a inovação da sua organização? Eles oferecem as economias de custo prometidas? Eles estão gerando resultados estratégicos ou estão apenas cumprindo metas? Essas questões são cruciais para garantir que a sua corporação acompanhe a inovação e, ainda, mantenham seus sistemas legados.

No mundo digital, a tecnologia não é mais um facilitador, mas um ativo estratégico e uma vantagem competitiva. Empresas que não a priorizarem não sobreviverão. Os CIOs estão no comando dessa jornada de transformação digital e estão sob crescente pressão para fornecer os recursos de tecnologia que permitam às empresas gerar valor.

Esse desafio está levando os CIOs a redefinirem como se envolvem, e o que esperam de seus fornecedores de TI. Em um estudo recente realizado pela McKinsey com 250 CIOs globais e tomadores de decisão em tecnologia, chama a atenção uma definição trazida por um dos entrevistados: “Dada a escassez de talentos capazes internamente, nossos recursos estão focados em trabalhar com os provedores de TI para definir o problema e, em seguida, fazer parceria com eles para executar”, comenta.

Esse relacionamento em evolução com os provedores de TI aparece em outros pontos da pesquisa. Mais da metade dos líderes de TI acredita que “não há outra maneira” de atingir suas metas de transformação digital sem uma estreita relação com seus provedores de TI. A pesquisa e as entrevistas apontam para um papel ativo dos fornecedores de tecnologia ao longo da jornada de transformação digital de muitas empresas. No entanto, o foco, expectativas, e os atores que moldam esse papel, diferem significativamente daqueles que foram considerados o padrão no passado.

Conforme o estudo, o gráfico abaixo demonstra os principais motivos que levam os líderes de tecnologia a pensar num outsourcing de TI para as atividades de suas empres. Confira:

(Fonte: McKinsey)

Embora o custo seja uma das principais razões pelas quais a maioria das empresas está ou irá trabalhar com fornecedores de TI, outros fatores estão ganhando importância agora. Acesso ao talento e inovação são fatores cruciais para influenciar nessa decisão. Além disso, a capacidade de se engajar com a empresa contratante é citado com um fator-chave para a escolha do provedor de TI por 60% dos CIOs entrevistados.

Em resumo, você precisa de provedores que tragam valor ao negócio, ou seja:

  • Apoiem e executem a transformação digital;
  • Permitam redução de custos globais da sua empresa (talentos, infraestrutura, espaço físico, etc);

  • Impulsionem a inovação para o negócio de sua empresa como um todo;

  • Proporcionem essa inovação para a própria área de TI;

  • Entreguem resultados para o seu negócio;

  • Tragam talentos e know-how uptodate para a sua organização.

Frente ao aumento do escopo e das responsabilidades envolvidas, cada vez mais os CIOs estão compartilhando a decisão e a escolha de provedores de TI com seus líderes das áreas de negócios. Pesquisas mostram que, atualmente, mais da metade das decisões em relação ao tema são tomadas conjuntamente ou diretamente pelo líder da área de negócios.

Conforme outro estudo da McKinsey, as lideranças de TI precisam estabelecer uma relação de parceria com as áreas de negócios, compartilhando metas, responsabilidades e prestação de contas. De acordo com a pesquisa, empresas que estabelecem esse tipo de alinhamento estratégico têm mais chances de sucesso na Transformação Digital e mais capacidade de gerar impacto no mundo dos negócios.

Assim, cabe às áreas de negócios incluir a tecnologia e a escolha de seus fornecedores como um dos pilares estratégicos da organização, bem como cabe ao CIO se posicionar como líder estratégico para se relacionar com um provedor de TI que realmente criará impacto na sua corporação.

E quem escolher? Atualmente, fornecedores de “nicho” vem conseguindo mais espaço nas grandes empresas, se comparado aos grandes integradores de TI do passado. Embora trabalhar com esse tipo de serviço talvez seja mais complexo, tanto na escolha quanto no gerenciamento, os resultados geralmente justificam.

Então, se você ainda não pensou em ter um parceiro de Outsourcing de TI na sua área de tecnologia, aproveite o momento para planejar como faria isso após a retomada normal das atividades.

**Washington Fray é Diretor de Vendas e Marketing da Viceri, empresa de tecnologia com mais de 29 anos de mercado que atua para estabelecer alianças duradouras e provocar grandes transformações através da inovação e da tecnologia. Em seu portfólio, a instituição tem como clientes algumas das maiores empresas do Brasil como a Mapfre Seguros, Brinks, Brasilprev e Instituto Unibanco.