Por que ter aplicações em cloud ainda é vantajoso? 

Mesmo não sendo uma tecnologia nova, o cloud computing continua sendo um recurso altamente usado pelas organizações. Devido a sua facilidade de manuseio, rapidez na entrega de novas funcionalidades, custos acessíveis, entre outras características, a computação em nuvem se tornou um recurso essencial para muitas empresas que buscam a conquista de melhores resultados. 

Como prova da sua importância, segundo um relatório da Gartner, a expectativa é de que o mercado de serviços em nuvem cresça 20,4% em 2024, chegando a um total de US$ 678,8 bilhões – valor acima dos US$ 563,6 bilhões faturados em 2023. E, a expectativa é que esse número continue aumentando nos próximos anos, considerando a expansão do processo de digitalização dos negócios. 

Um dos fatores que ajudou a impulsionar o crescimento da adesão do cloud computing, sem dúvidas, foi a pandemia de Covid-19. Afinal, durante a crise sanitária, diversas empresas precisaram acelerar suas estratégias digitais, em um movimento que continua em alta mesmo passado quase cinco anos. Com isso, a nuvem não apenas se tornou uma parte crucial da infraestrutura tecnológica das organizações, mas também está desempenhando um papel importante na inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços. 

Isso é, a capacidade de acessar e analisar grandes volumes de dados em tempo real oferecida pela computação em nuvem permitiu que empresas de todos os portes e segmentos se tornassem mais ágeis, eficientes e orientadas pelos dados. Além disso, a escalabilidade elástica que esse recurso oferece, auxilia as organizações a ajustarem a capacidade de suas aplicações conforme sua demanda levando em conta suas variações de picos, garantindo não só disponibilidade de aplicação, mas a otimização de custos. 

Outra vantagem que a nuvem oferece é a permissão das empresas implementarem e testarem novas funcionalidades com rapidez, acessando os dados independente do lugar e integrando suas aplicações com outras soluções digitais, que promovem maior eficiência e produtividade. 

E, não tem como não destacar que a computação em nuvem também agrega na maior segurança. Os provedores de serviço contam com equipes especializadas e infraestruturas robustas para proteger os dados e registros contra ameaças, minimizando risco de perda de informações. Esse aspecto é fundamental para qualquer negócio, considerando a ampla adoção ao modelo de trabalho remoto – deste modo, com as aplicações hospedadas na nuvem, os colaboradores podem acessá-las de qualquer lugar e a qualquer momento, desde que tenham uma conexão à internet.  

Cabe enfatizar também que a cloud computing vem ao encontro da constante busca das organizações em prol da sustentabilidade. Isso porque, a tecnologia otimiza o uso de recursos de hardware e reduz a necessidade de data centers físicos, o que contribui para a redução de consumo de energia e emissão de gases que agravam o efeito estufa. 

Todos os elementos descritos acima ajudam a elencar as diversas razões pelas quais o uso da nuvem continua sendo algo vantajoso. Não à toa, sua crescente adoção vem alimentando o desenvolvimento de tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial, a qual, de acordo com a IDC, metade das aplicações em cloud irão utilizá-la até 2026. 

É preciso chamar atenção ao fato de que, mesmo sendo uma tecnologia promissora e com uma presença considerada no mercado, ainda assim, trata-se de uma modalidade que ainda não possui todos os seus recursos explorados. A falta de compreensão das organizações que aderir recursos tecnológicos não é um custo, mas sim um investimento, acaba inibindo que muitas possuam um desempenho promissor.   

Sendo assim, cabe um alerta: para as empresas que ainda não migraram para a nuvem, o quanto antes a aplicarem, melhor será o seu preparo frente à era de transformação digital que estamos inseridos. Certamente, mudar não é algo fácil e nem simples, mas contar com um time especializado nessa jornada será uma excelente alternativa, uma vez que irá atuar com foco em direcionar cada etapa e abordagem. 

A computação em nuvem é um recurso que veio para ficar. E, à medida que cada vez mais empresas reconhecerem os benefícios que ela pode oferecer, maior será o seu crescimento e adesão. Afinal, mais do que uma tendência, usar o sistema em cloud agrega em muitas vantagens. 

Rodrigo Brito é engenheiro de software da Viceri-SEIDOR.  

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Como alavancar a qualidade dos softwares com suporte de IA? 

Quando falamos sobre qualidade de software, estamos tratando muito mais do que apenas a funcionalidade ou desempenho de um produto digital, mas nos referindo também a um conjunto de práticas, processos, padrões e ferramentas que são necessárias para que a solução seja capaz de atender às expectativas, sendo confiável e seguro. 

Nesse contexto, é importante entendermos os problemas enfrentados pela falta de implementação dos processos de garantia da qualidade e o que ela pode trazer para os negócios. Segundo informações publicadas no relatório ’The Cost of Poor Software Quality in the USA 2022 Report ‘ realizado pela Synopsys Inc., estima-se que as falhas de software tenham custado às empresas US$ 2,41 trilhões em 2022. 

Deste modo, atuar dentro de processos estruturados, bem definidos, e, principalmente, automatizados, garante um maior sucesso quando o assunto é gerar um produto de valor, visando deixar o cliente satisfeito com o que está sendo entregue. Caso contrário, a falta desses elementos pode deixar todo o processo sob o risco de retrabalho – que pode ser causado por conta de defeitos ou problemas que não foram detectados precocemente na fase de desenvolvimento, afetando diretamente no maior consumo de tempo e recursos, influenciando nos prazos e valores entregues. 

Visando eliminar esses riscos, a utilização de tecnologias especializadas com o auxílio da Inteligência Artificial nas etapas dos processos, torna possível e efetiva a garantia de qualidade em todas as pontas. Isso porque, os recursos fornecem ferramentas que geram a capacidade de construir um produto com alta qualidade e em menor tempo, uma vez que os aceleradores se fazem presentes para aumentar a produtividade.  

Hoje, já existem diversas ferramentas que possibilitam uma boa organização e integração entre requisitos e casos de teste, juntamente com seus status de execução e respectivas evidências. Nesse cenário, o uso de IA generativa colabora durante a criação dos cenários de teste, contribuindo para uma cobertura mais completa dos principais pontos e acelerando sua documentação, bastando, para isso, criar um contexto e passar a funcionalidade com os critérios de aceite e suas respectivas regras de negócio. 

Uma vez finalizadas as fases de testes, documentação de evidências e registros de eventuais falhas, os indicadores podem ser criados ao integrar os resultados em dashboards para acompanhamento da qualidade do projeto e suas partes mais críticas, oferecendo recursos de IA (linguagem natural) na análise da massa de dados e facilitando a identificação de módulos sensíveis, antes que esses possam impactar a qualidade de forma mais significativa. 

Já na parte de análise do código e segurança, há outras ferramentas com seus “Quality Gates”, que podem auxiliar exibindo de forma simplificada e automatizada, quando integrado a um pipeline de execução, a quantidades de bugs, vulnerabilidades, code smells e duplicidades presentes no código do produto.   

E, por falar em pipelines, a utilização desse processo traz praticidade quando o assunto são tarefas rotineiras, que podem ser automatizadas, publicando resultados dos testes, criando artefatos com o produto construído e até mesmo publicando essas construções em seus respectivos ambientes. Essa automação cria mais tempo para os envolvidos poderem atuar em outras tarefas, otimizando a produtividade ao delegar essas que foram automatizadas para que sejam executadas de forma customizadas pelos scripts desenvolvidos e vinculados.  

Para os testes de API (interfaces de integrações) há também boas ferramentas de mercado. Nelas, as avaliações podem ser criadas para que a cada desenvolvimento, o produto tenha sua integração realizando o esperado, garantindo que os novos recursos estejam cobertos e que os recursos regressivos – aqueles que já existiam no código – continuem funcionais.  

Porém, quando vamos falar de garantia desses cenários regressivos, de pronto nos vem à cabeça: qual deve ser o custo e a complexidade de garantir todo o funcionamento do sistema a cada vez que uma nova funcionalidade é desenvolvida? Como garantir que tudo esteja em seu devido lugar se a cada novo teste o sistema como um todo cresce e de nenhuma forma deixar de garantir a qualidade dos recursos já existentes pode ser uma opção? É aí que entram testes automatizados.  

Dentro dos tópicos que necessitam codificação, como os testes automatizados de interface de usuário e os unitários, o universo de Inteligência Artificial nos fornece algo bem interessante: as chamadas “IAs copilotas”. Sua principal função é acelerar a execução de tarefas mais complexas, agindo como um copiloto junto a quem estiver desenvolvendo o código para esses testes automatizados. Ele sugere trechos de códigos em tempo real e gera sugestões contextuais de acordo com o que está sendo programado, aprendendo o padrão do código e as necessidades individuais de cada cenário, comprovando até 55% de redução de tempo nas codificações, segundo levantamento do GitHub em setembro de 2022. 

Em suma, investir na qualidade de software não é somente uma medida preventiva, mas também uma estratégia superimportante para o sucesso do produto a longo prazo. A realidade é que a Inteligência Artificial chegou com tudo, e a utilização desses aceleradores juntamente com as devidas ferramentas, auxiliam no alcance dessas garantias com muito mais assertividade. E quando aplicado em conjunto com processos maduros, torna possível construir produtos mais robustos e eficazes, mitigando riscos, reduzindo custos, antecipando entregas e tendo mais tempo para impulsionar a inovação e a produtividade do negócio. 

Christian Henrique de Oliveira é Analista de Qualidade de Software da Viceri-SEIDOR. 

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

ITO: mais do que uma sigla, uma estratégia organizacional

Você já ouviu falar sobre a ITO? Apesar de soar como uma abordagem nova, este é um tema muito presente no universo corporativo. A Information Technology Outsourcing ou, em português, terceirização de tecnologia da informação, como o próprio nome já remete, nada mais é que o processo de terceirização de serviços relacionados à área de TI. No entanto, quando tratamos desse assunto, é necessário considerar que ele abrange todo o vasto universo que permeia a tecnologia da informação

O setor de TI contempla diversas abordagens que vão desde o suporte/help desk, segurança da informação, cloud computing, gestão da infraestrutura, business analytics, desenvolvimento e evolução de softwares, até serviços ainda mais especializados, a exemplo da IA e IoT. Sendo assim, em uma ou mais frentes desse universo, é natural a ocorrência de terceirizações pelo simples fato de que não é viável e nem possível para a empresa, absorver todos os desafios relacionados a esses trabalhos.

Além disso, área de tecnologia da informação vem se tornando cada vez mais especializada e suas carreiras estão se desdobrando em caminhos específicos, os quais exigem muitos anos de preparação para formar profissionais capacitados. Isso é, já se foi o tempo em que o profissional de TI cuidava da rede e dos servidores, alterava dados no banco, formatava computadores e, não raro, até desenvolvia pequenos softwares.

Hoje, seja pelo aumento crescente de serviços de TI dentro do ecossistema empresarial, como também pela sua gradativa especialização, se torna essencial ter profissionais capacitados em cada frente necessária, à disposição para a sustentação do negócio. Nesse sentido, algumas empresas – seja por cultura ou contexto – optam por formar times internos para compor a frente responsável por tais demandas, enquanto outras preferem o outsourcing, em busca de custos menores e/ou, justamente, da diversidade de especializações.

No entanto, encontrar e custear todos os diferentes tipos de especialistas é geralmente um grande esforço para as empresas, e quando isso se distancia do core do negócio, manter times internos pode até deixar de ser sustentável e estratégico. Segundo o estudo “IT Trends Snapshot” de 2023 da Logicallis, 94% dos gestores que responderam à pesquisa, afirmaram já terem sofrido com a falta de recursos humanos na área de TI, o que evidencia que suprir as demandas de especialistas na área, de fato é uma rotina desafiadora.

Quando olhamos com a ótica de desenvolvimento de softwares, é inegável o avanço tecnológico das linguagens de programação e boas práticas de desenvolvimento. Elas não somente evoluíram as exigências quanto a usabilidade, interface, inteligência e automação, como também, foi natural o acoplamento de exigências relacionadas a camadas de segurança, clean code, controle de versionamento, preocupações com escalabilidade, evolução da aplicação, arquitetura, integrações, entre outras.  

Dessa forma, atualmente, bons times de desenvolvimento de software são multidisciplinares e possuem diferentes tipos de especialistas, com expertises diferentes que se complementam em cada atividade de desenvolvimento. A ITO aqui se torna um fator preponderante, já que empresas especializadas no desenvolvimento de soluções, tendem a estar mais capacitadas e mais bem estruturadas para lhe dar com essa dinâmica complexa e exigente.

Ademais, o entendimento de que manter especialistas dentro de casa, custa menos e traz resultados mais rápidos, pode se mostrar equivocado em alguns contextos. Por isso, quando as exigências para uma entrega extrapolam as limitações tecnológicas, de recursos, gestão e soluções do time, a terceirização deixa de ser uma mera opção para o negócio e passa a ser uma decisão estratégica.

Obviamente, para que a ITO otimize o negócio, é indispensável que ela ocorra por meio de bons parceiros. Na mesma medida que encontrar profissionais capacitados para as realidades de seu negócio possa ser uma tarefa complexa, encontrar empresas capacitadas em recursos, know-how e experientes, pode não ser fácil.

De acordo com a pesquisa “Uso da TI nas Empresas” da FGV EAESP de 2023, foi apontado que em 2022, as empresas brasileiras investiram em média 9% de suas receitas em TI e, embora esse percentual seja menor que o do EUA (14%) e da Europa (10%), ele demonstra o peso e importância da tecnologia da informação em um contexto geral. Entretanto, para que esses investimentos possam se traduzir em valor real para o negócio, eles precisam ser analisados adequadamente e, em caso da ITO, com parceiros estratégicos e comprometidos.

No universo de TI não há um só caminho, não há uma só solução. O melhor resultado para sua empresa é aquele proporcionado dentro de seu contexto, extraindo a parte mais coerente das muitas possibilidades e abordagens, observando cada desafio em si. Não existe um mapa para o sucesso quando falamos em TI, mas poder contar com bons guias como a ITO, torna a viagem menos arriscada e sempre mais eficaz.

José Augusto Lunardelli é Product Owner da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Tecnologia é lugar de mulher?

Há quem diga que as mulheres irão dominar o mundo. Mas, será que elas ainda podem dominar a área de TI? Historicamente, as mulheres sempre foram sub-representadas no setor de tecnologia. No entanto, podemos observar uma mudança positiva, com empresas reconhecendo a importância da diversidade e implementando iniciativas para promover oportunidades justas, aplicando o princípio da imparcialidade. Este, sem dúvidas, é um sinal promissor para o futuro, onde a inclusão e a igualdade continuarão a ser prioridades na construção de equipes de TI eficazes e inovadoras. 

A mudança foi significativa, mas ainda temos muito para desbravar e conquistar. Até porque, nesse mesmo contexto, de acordo com o relatório Mulheres na Tecnologia, feito pelo portal TrustRadius em março de 2021, 72% das equipes que trabalham na área contam com uma mulher para cada dois homens. Além disso, no que diz respeito à liderança, uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group mostrou que apenas 9% dos cargos de CEO de empresas de tecnologia são ocupados por profissionais do gênero feminino. 

Em contrapartida, ao olharmos para nossa realidade, o dado chama atenção tendo em vista que, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre os anos de 2015 e 2022, o aumento da participação feminina foi de 60% no setor de tecnologia. O dado evidencia que, embora as mulheres tenham conseguido um espaço significativo na área de TI, ainda não possuem a mesma credibilidade para ocupar cargos de liderança. 

Lidar com constantes desafios já faz parte da realidade de toda mulher. E, para aquelas que almejam ingressar no setor de tecnologia, eles começam desde a formação. Muitas são desacreditadas e incentivadas a buscarem outra profissão, o que faz com que, de acordo com o Mapa do Ensino Superior 2023, elaborado pela SEMESP, no Brasil, somente 16,5% das vagas dos cursos de TI sejam ocupadas por mulheres – criando um contraste com as demais áreas em que a média da participação feminina é de 60,7%. 

Além disso, quando começam a buscar oportunidades no mercado de trabalho, encontram obstáculos ainda maiores, que vão desde diferenças salariais até a exposição à episódios de desconfianças em relação ao nível de comprometimento, obrigatoriedade de apresentar resultados diários, eficiência e disponibilidade para o trabalho, principalmente, se tiverem filhos – algo que é considerado, por algumas empresas, fator de eliminação para efetivar uma contratação ou promoção.  

E, para mudar essa realidade que, continuamente, ainda as aflige, trabalhar o aspecto cultural e de governança nas companhias é algo essencial.  Criar oportunidades que visem potencializar o crescimento dos colaboradores sem usar o gênero como fator de avaliação, mas sim as habilidades técnicas de cada um, é um aspecto fundamental para capacitar e estabelecer critérios justos de avaliações acerca do rendimento e competência para assumir um cargo de liderança. 

Por sua vez, precisamos também chamar atenção que este é um trabalho de via dupla. Ou seja, para conquistar sucesso na área de TI, é essencial estar alinhado com as melhores práticas e tendências do mercado para garantir entregas de qualidade e produtividade. Até porque, há muito tempo, o segmento deixou de ser algo voltado apenas para uma função técnica e operacional, o que eleva ainda mais o engajamento para a criação de oportunidades para atração de novos talentos, inclusive, as mulheres.  

Certamente, o setor de TI ainda tem um longo caminho para desmistificar o conceito de que é um segmento criado para os homens. Afinal, considerando que, de acordo com o IBGE, 51,5% da população brasileira são mulheres, cada vez mais a presença feminina nas organizações será uma realidade, o que reforça a necessidade de gerar oportunidades aplicando o ideal da igualdade e imparcialidade no ato de contratação e promoção de cargos mais altos. 

Para isso, conscientizar e estabelecer a mudança de posicionamento e aculturamento empresarial são elementos-chave para transformar o cenário que temos atualmente na área de TI, fazendo com que o setor também integre o leque de opções de profissões a serem seguidas e contribua para que seja ampliado o slogan de que não só o lugar de mulher é onde ela quiser, mas o de todos que almejarem independente do gênero. 

Romênia Cavalcanti, gerente de desenvolvimento e operação da Viceri-SEIDOR. 

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Design to Code: como essa prática pode beneficiar as empresas?

A busca pela aceleração de desenvolvimento vem, cada vez mais, fazendo parte da rotina das organizações. Isso é, à medida em que os níveis de competitividade no mercado vão aumentando, mais do que obter ferramentas de gestão, é fundamental que a empresa amplie suas iniciativas internas, a fim de obter uma performance assertiva e eficiente nos negócios. E, dentre essas ações, investir no Design to Code é uma excelente alternativa.

Diariamente, as companhias aplicam o uso de códigos para diferentes tipos de tarefas e ações com toda equipe. No entanto, para que esse processo tenha total assertividade, é necessário que haja um projeto de padronização a fim de evitar possíveis gargalos na gestão. É justamente neste aspecto que o Design to Code ganha relevância, uma vez que o conceito atua com foco em auxiliar no desenho da arquitetura da solução e deixá-la aderente aos processos da empresa, garantindo sua aceleração e desempenho.

Embora essa prática não seja algo novo, ainda assim, sua aplicação é um grande desafio nos empreendimentos. Afinal, temos um cenário em que muitas organizações ainda têm enviesado o entendimento de que apenas o uso de uma ferramenta irá sanar os problemas de gestão e, além disso, caso seja necessária alguma customização, o time de desenvolvedores realiza a execução conforme a demanda apresentada, sem que haja necessariamente uma padronização.

E o resultado disso? A organização passa a ficar exposta a uma sucessão de erros e falhas, considerando que cada atualização foi feita sem um direcionamento específico,

o que resulta na perda de vantagem competitiva, falta de segurança, gargalos operacionais, inconsistências de dados e informações e, principalmente, no aumento de custos. Até porque, a partir do momento em que a empresa precisa buscar por elementos externos para garantir sua execução, os gastos aumentam de forma desproporcional.

A boa notícia é que, atualmente, já existem no mercado diversas opções de softwares que auxiliam na execução do Design to Code, deixando os processos mais assertivos e aderentes, sem que haja a necessidade de retrabalhos, bem como impedindo o nascimento da prática de Shadow IT, que consiste na utilização de recursos de TI por colaboradores e usuários finais, sem que tenha aprovação ou supervisão do departamento de tecnologia da informação.

Contudo, é importante alertar que, de nada adianta obter uma ferramenta engessada, sem que tenha integradas aplicações que favoreçam que a empresa aplique boas práticas de gestão. Dessa forma, é crucial que, no ato da escolha, a companhia como um todo esteja atenta em optar por aquela solução que tenha diferenciais em sua estrutura, garantindo segurança, padronização, recursos tecnológicos e, principalmente, que opere de acordo com os principais órgãos regulatórios.

Além disso, por meio do sistema, a organização passa a obter de forma acelerada os MVPs (Minimum Viable Product), ou em português “Produto Mínimo Viável”, que permite a organização a testar suas ideias, “falhar rápido”, tudo isso com agilidade de solução e menor custo envolvido em sua aplicação.

Entretanto, precisamos enfatizar que nenhuma solução tem o poder de sozinha, mudar a realidade e acelerar o crescimento da empresa. Todo software opera como um auxiliador, porém a verdadeira mudança ocorre quando a organização reestrutura sua cultura organizacional, compreendendo a importância da transformação e dos benefícios a serem obtidos.

Para que isso aconteça, é necessário o envolvimento da alta gestão nesse processo, com amplo entendimento da importância do investimento, bem como da equipe de desenvolvedores, expandindo seu olhar técnico e estando abertos para conhecer e aplicar o novo – o que dá margem para que o time como um todo possa abranger os conhecimentos acerca do negócio, tendo a oportunidade de se dedicar a tarefas pontuais e estratégicas.

Certamente, todo esse processo não acontece da noite para o dia. Por isso, nessa jornada, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem é uma boa opção. Afinal, o time de especialistas pode ajudar a empresa nas etapas de planejamento e execução, bem como aplicar o conceito de Discovery e localizar pontos de atenção que precisam ser sanados, além de auxiliar na escolha da melhor ferramenta.

O conceito de Design to Code é algo amplo, uma vez que seu sucesso depende de uma gama de ações que envolvem desde aspectos técnicos e operacionais, até culturais da organização. É importante destacar que, atualmente, nem todas as empresas estão preparadas para vivenciarem a aceleração dos negócios. Por isso, considerando os novos rumos do mercado, é essencial que essas companhias repensem o quanto antes a forma que estão conduzindo a sua gestão. Afinal, não se deve deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje.

Diego Dalben é Arquiteto de Softwares do P&D da Viceri-SEIDOR.

Romulo Costa é Arquiteto de Softwares do P&D da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-SEIDOR:

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DNA Business Tech: sua empresa investe nessa prática?

Gerar soluções que impactem o seu negócio e o dos clientes é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. Afinal, considerando as mudanças nos hábitos e comportamentos dos consumidores, principalmente, após a pandemia, criou-se a necessidade de as organizações investirem em ações de desenvolvimento que visem suprir tanto as demandas externas quanto internas, algo que podemos chamar de DNA Business Tech.

Levando em conta as atuais transformações do mercado, o conceito de DNA Business Tech vem ao encontro dessa demanda, uma vez que se concentra no desenvolvimento de soluções efetivas ao considerar, em sua abordagem, a aplicação de pilares como a visão de mercado, conhecimento, otimização e simplificação de processos e, sobretudo, ações que visem o desenvolvimento de pessoas e protagonismo em suas carreiras.

Isso é, todos os dias, é necessário pensar e desenvolver diferentes formas de tornar os negócios mais eficientes. Um claro exemplo dessa prática foi presenciado durante a pandemia, em que, naquele momento de crise, surgiu um verdadeiro boom de criação de tecnologias que ajudassem as organizações a atravessarem aquele período. No entanto, diante de um momento de adversidade, as equipes acabaram priorizando o desenvolvimento de hard skills, em que foi aprimorado suas aptidões e habilidades do ponto de vista técnico e operacional.

Por sua vez, passado o momento de adversidade, novas aspirações profissionais passaram a ser buscadas pelos colaboradores, o que trouxe à tona a importância de as organizações também ampliarem o seu olhar para as soft skills, que são as habilidades sociocomportamentais. Como reflexo disso, uma pesquisa da Page Group Internacional mostrou que 91% das pessoas são desligadas das empresas por problemas comportamentais. Uma justificativa para isso é o fato de que esses profissionais não desenvolveram ao longo da sua jornada profissional suas soft skills, focando apenas nas hard skills.

E qual a relação disso com o DNA Business Tech? Em absolutamente tudo. Isso é, com as novas dinâmicas do mercado, não há mais como as organizações terem estipulados planos de ações embarcados apenas em um específico pilar operacional. É fundamental que as empresas tenham em seu DNA uma cultura que vise contribuir com o desenvolvimento da equipe, os preparando para lidar com a atual configuração de mercado e para o futuro.

Certamente, essa abordagem não é, de longe, algo simples, até porque toda mudança gera dor. Por isso, durante esse processo, é preciso ter constância para eliminar as barreiras que possam surgir ao longo do caminho, unindo o que há de melhor e inovador em tecnologia e, ao mesmo tempo, mantendo como o foco as pessoas. Dessa forma, nesse processo de construção cultural, é primordial que haja um amplo envolvimento desde alta gestão até os colaboradores, na qual, ao participarem das etapas de forma dinâmica, possam contemplar na prática os ganhos.

Quando uma organização aplica em seus negócios um DNA embasado em uma cultura com foco nas pessoas, certamente, essa empresa obtém ganhos como o aumento da vantagem competitiva por ter um time altamente engajado, além de criar soluções e prestar serviços que impactem verdadeiramente a cadeia de clientes e consumidores.

Desta forma, torna-se crucial que as empresas busquem, cada vez mais, atentar o seu olhar interno no aspecto de gestão de pessoas. Isso é, antes de expandir para novos horizontes, metas e planos, é fundamental que seja alinhado com o time a adoção de uma cultura que vise investir no profissional não apenas para benefício próprio, mas também pensando em uma maior contribuição com o segmento com a preparação de talentos aptos também em soft skills.

Com as novas resoluções de mercado, vemos diversas companhias investindo no desenvolvimento do seu próprio DNA Business Tech, sendo essa uma tendência que deverá ganhar ainda mais força futuramente. Até porque, sabemos bem que o futuro é algo incerto, o que nos garante ainda mais a importância de começar as mudanças no presente.

Vitória Pratte é head da área de gente e gestão da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

IA: mais do que o futuro, uma realidade 

Ao longo deste ano, certamente, você ouviu falar sobre a Inteligência Artificial (IA) e da categoria de IA Generativa, que trará com certeza, uma forte disrupção ao mercado. Não há como negar que essa tecnologia deu o que falar nos últimos meses. À medida que 2023 avançava, indivíduos e organizações ao redor do mundo começaram a sentir o impacto transformador, principalmente, via ChatGPT, percebendo uma nova era de interação digital e possibilidades ilimitadas. 

No entanto, começamos a pensar nas consequências da utilização da ferramenta, desde a perda de postos de trabalho, a necessidade de regulação e ética, até a grande eficiência que podemos conquistar nas empresas e nas nossas vidas pessoais. Isso é, os jovens começaram a utilizar como ferramenta de estudo, muitos advogados prepararam suas defesas através do ChatGPT, as equipes de marketing produziram peças interessantíssimas e, profissionais de todas as áreas, realizaram inúmeras pesquisas que levariam muito tempo utilizando as tradicionais ferramentas de busca.  

Embora a Inteligência Artificial seja uma novidade para muitos, essa não é, de longe uma tecnologia nova, uma vez que o conceito foi criado na década de 1950.  A democratização do acesso que temos hoje, deve-se principalmente aos preços de utilização que se tornaram acessíveis ao público, seguindo a trajetória comum de inovações tecnológicas, onde os custos inicialmente elevados decaem à medida que a infraestrutura necessária para suportar tais ferramentas se torna mais barata e robusta. 

Por sua vez, considerando que um novo ano se aproxima, já vemos movimentações no mercado indicando que este tema continuará em evidência em 2024 e no futuro, o que leva o questionamento: será que as organizações estão preparadas para essa tecnologia? 

Infelizmente, a resposta é não. Isso é, ao mesmo tempo em que muitas empresas estão se movimentando a fim de acompanhar os avanços da IA, outras ainda não têm nenhum plano ou visão em como utilizá-la em seus negócios. Contudo, o mercado está se movimentando. Não à toa, segundo dados da “Pesquisa Indústria 2027”, realizada pela CNI, o mercado mundial de inovações para Inteligência Artificial irá movimentar, até 2025, US$ 60 bilhões ao ano. 

É importante chamar atenção que, mais do que aproveitar o hype do momento com a popularidade dessa ferramenta, é essencial para as empresas realizarem uma análise detalhada e implementar a inteligência artificial onde ela possa trazer significativo valor agregado ao negócio. Do contrário, a ausência de uma estratégia bem definida para a adoção de IA pode levar a investimentos substanciais sem alcançar os resultados desejados, o que possivelmente trará frustração e impactará na sua adoção a longo prazo. 

Além disso, para garantir o sucesso na implantação da IA, é imprescindível não apenas definir claramente os objetivos, impactos, resultados esperados e o retorno sobre o investimento (ROI), mas também assegurar a disponibilidade de dados de alta qualidade e em volume adequado. A eficácia da IA depende intrinsecamente da riqueza e precisão dos dados fornecidos, sejam eles estruturados ou não.  

Não podemos deixar de lado o papel crucial das equipes humanas na curadoria e gestão desses dados, reforçando a ideia de que a tecnologia não busca substituir a mão de obra humana, mas sim complementá-la, elevando os níveis de eficiência e eficácia nos processos empresariais. Ao considerar a vasta gama de oportunidades que a tecnologia apresenta, torna-se igualmente imperativo exercer um cuidado e atenção rigorosos em sua utilização, com um enfoque especial na segurança da informação e na proteção contra a exposição indevida de dados e informações sensíveis.  

Neste contexto, o investimento em uma governança robusta e em práticas de compliance rigorosas é essencial. Tal investimento não apenas assegura a máxima proteção dos dados, mas também garante sua utilização ética e responsável. Até porque, a implementação de estratégias eficazes de segurança da informação e governança de dados é, portanto, um pilar crítico na era digital, crucial para manter a integridade e a confiabilidade das operações empresariais e para fomentar a confiança dos usuários e partes interessadas. 

Em última análise, para colher plenamente os frutos da revolução digital, as empresas devem abraçar não só as ferramentas de IA, mas também promover uma cultura que apoie, integre e evolua com estas inovações transformadoras. 

A Inteligência Artificial é um campo que ainda tem muito potencial a ser explorado, mas o retorno de seu investimento dependerá do quanto as organizações buscarão se preparar para usufruir com eficiência este recurso. Tudo indica que, em 2024, continuaremos a ver a expansão da IA nas empresas, bem como a abertura de uma gama de possibilidades a serem conquistadas, o que irá mostrar as razões pelas quais, mesmo as empresas que ainda não amam a IA, não devem deixá-la.   

Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor. 

Sobre a Viceri-Seidor: 

A Viceri-Seidor é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 40 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br 

Value Stream Mapping: como identificar problemas para criar soluções?

Ter uma gestão embasada na entrega e geração de valor, com certeza, é o objetivo de toda organização. No entanto, para que essa meta seja atingida, é necessário traçar um fluxo corretamente, a fim de identificar quais as dores e problemas que precisam ser sanados, para que sejam conquistados resultados eficientes – algo que pode ser obtido através do Value Stream Mapping (VSM), ou mapeamento do fluxo de valor, em português.

Para entender a fundo o VSM, é importante destacar que o conceito se deriva da técnica Lean – um método enxuto que utiliza somente recursos necessários para a realização de um trabalho, evitando desperdícios que garantem melhorias contínuas. Sendo assim, o Value Stream Mapping trata-se do mapeamento do fluxo de valor, o qual, por meio do Lean, analisa os desenhos detalhados dos processos, capturando as atividades-chave de processos e eliminando aquilo que não adiciona valor ao produto ou serviço.

É importante enfatizar que o VSM pode e deve ser utilizado independente do porte e segmento de determinada empresa, uma vez que toda organização precisa de uma padronização dos processos. Um exemplo disso é o caso da Providence St. Joseph Health, uma das maiores organizações de saúde sem fins lucrativos nos Estados Unidos, que estava buscando maneiras de melhorar a eficiência e qualidade nos atendimentos. Diante disso, ela aplicou o VSM para mapear o processo de atendimento ao paciente desde a chegada até a alta, até a administração de medicamentos, exames e procedimentos. Como resultados, foram obtidos redução no tempo de espera e custos adicionais, até o aumento da satisfação dos pacientes.

No entanto, mesmo destacando essa importância, diversas empresas ainda acabam inibindo o seu potencial de desempenho pela ausência desta metodologia. Isso é, temos um cenário no mercado em que as empresas tentam localizar os problemas de gestão, mas esse apontamento acaba sendo feito de forma superficial, sendo deixadas de lado questões mais profundas que precisam ser sanadas. E a razão disso? A metodologia foi aplicada de forma incorreta. Afinal, para que o Value Stream Mapping tenha o efeito almejado, é necessário que alguns passos sejam seguidos.

Uma maneira efetiva de direcionar tais etapas é por meio do Gemba, um conceito de origem japonesa que tem o intuito de levar os gestores a estarem presentes onde acontece as atividades que geram valor. Sendo assim, para que o mapa de fluxo de valor opere de forma coerente, é necessário que, antes de tudo, sejam selecionados quais ambientes da organização precisam dessa avaliação e, com isso, traçar quais são os objetivos a serem conquistados.

Posteriormente, para deixar o processo mais produtivo, é fundamental preparar a equipe para que se sintam à vontade para participarem de todas as etapas. Assim, será aplicado o próximo passo, em que são avaliados os processos para que seja compreendido como estão sendo executados e localizar pontos de falhas. Todo esse caminho deve ser anotado e os resultados devem ser compartilhados com o time, a fim de levar para todos ampla compreensão daquilo que está sendo feito e como pode ser aprimorado.

Certamente, direcionar todo o processo do VSM não é um caminho simples, uma vez que envolve toda a equipe e diversas áreas da empresa, o que pode gerar dúvidas e incertezas. Neste aspecto, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse tipo de abordagem dará toda diferença no processo. Até porque, ter a presença de um time de profissionais neste conceito irá ajudar a localizar quais as dores reais enfrentadas pela empresa, analisar a fundo toda a cadeia de valor, entrevistar toda a equipe e, por fim, chegar na solução final.

O VSM traz uma gama de benefícios para a organização, pois trata-se de uma metodologia que une os times e os integra como uma parte fundamental para o funcionamento do negócio. Além disso, os ganhos do mapa de fluxo de valor também podem ser vistos na ponta final da empresa, uma vez que, ao ter os processos bem alinhados, reduz desde o tempo de entrega, até esforço operacional e desperdícios.

Levando em conta as atuais configurações de mercado, as organizações que ainda não têm implementado um mapa de fluxo de valor estão sujeitas a perderem espaço frente à concorrência, a entregarem serviços com baixo valor atribuído, a cometerem falhas e eventuais prejuízos.

Por isso, para aquelas que almejam potencializar o seu desempenho, investir no Value Stream Mapping é a melhor opção, afinal, para se saber aonde quer chegar, é necessário ter bem construído o mapa que irá guiá-las.

Kleber Munhoz é Squad Leader da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Customer Experience: por que essa é a melhor estratégia de marketing?

Há muitos anos falamos sobre experiência do cliente. Além disso, não é novidade que a relação dos consumidores com as marcas mudou. Hoje a decisão de compra não é mais sobre preço, mas sim sobre a melhor jornada. De acordo com a PWC, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que oferecem uma experiência de compra positiva. Já um estudo da Temkin Group revela que um aumento moderado na experiência do cliente gera um aumento médio de receita de U$ 823 milhões em três anos para uma empresa com U$ 1 bilhão em receitas anuais.

Mas, afinal o que significa o termo em inglês, Customer Experience, ou experiência do cliente, em português? Embora seja confundido na maioria das vezes com o Customer Success (sucesso do cliente), que é responsável por garantir que o cliente atingiu os seus objetivos com o produto ou serviço adquirido, o Customer Experience, também conhecido como CX, é mais abrangente e se trata do processo como um todo, o qual envolve todos os pontos de contato do cliente com a sua marca desde a descoberta, a venda, o pós-venda, até a fidelização.

Ao mesmo tempo que essa modalidade traz importantes ganhos para a organização, é importante fazer um alerta: criar uma área de CX ou designar pessoas específicas para cuidar do tema não é suficiente para garantir que a empresa obtenha resultados excepcionais. Para que essa abordagem desempenhe o potencial esperado, é necessário que, mais do que um conceito, ela faça parte do mindset da cultura da companhia – envolvendo todas as áreas para que atuem em prol do mesmo objetivo, colocar o cliente no centro e entregar a ele a melhor experiência.

No entanto, para que a empresa chegue nesse mindset e alcance os resultados desejados, é crucial seguir alguns passos, que são: mapear a jornada, ouvir o cliente, compreender as dores que precisam ser sanadas no processo; realizar pesquisas, entender o perfil de cada consumidor, onde e como ele quer se relacionar com a marca, definir uma estratégia de CX envolvendo toda a camada de liderança, criar um departamento para ser responsável pelo monitoramento do processo; e, por último, tomar decisões baseadas nos dados e feedbacks dos clientes continuamente.

Tendo em vista que são muitos passos e ações a serem tomadas, e que necessitam do envolvimento da equipe, colocá-las em prática pode ser um desafio. Atualmente, com os avanços da tecnologia, é possível usá-la a favor da empresa, por meio de ferramentas e recursos que ajudam a garantir o sucesso em cada uma das etapas, bem como o êxito na aplicação prática do Customer Experience.

Cabe destacar que, para além dos ganhos de crescimento que o CX pode proporcionar para a organização, sua aplicação também favorece no melhor posicionamento da companhia perante o mercado. Afinal, clientes satisfeitos estão mais propensos a indicarem a marca e, segundo um estudo da Nielsen, 92% dos consumidores valorizam mais a indicação do que apenas a publicidade.

Além disso, segundo o Gartner, mais de dois terços das organizações competem, principalmente, com base na experiência do cliente. Sendo assim, podemos afirmar que não há mais volta, e as empresas que ainda não se deram conta da sua importância, ficarão para trás e diminuirão drasticamente sua vantagem competitiva ou ainda deixarão de existir nos próximos anos.

Maria Luiza Chiquetto é Head de Customer Experience na Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Qual o papel da cultura e governança no sucesso das organizações?

Crescer é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. No entanto, antes de expandir o seu sucesso para fora, é importante ter bem alinhado internamente um conjunto de práticas que envolvem um amplo entendimento do negócio e aprimorar, principalmente, os aspectos de cultura e governança – elementos que, infelizmente, para muitas organizações, ainda são vistos como um grande desafio.

Não há como negar que o conceito de governança vem ganhando destaque com o despontamento do ESG (Environmental, Social, and Governance) nas organizações. Prova disso é que, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 49% das empresas industriais têm uma área específica para este segmento. No entanto, quando se observa o outro lado da moeda, percebe-se que muitas empresas ainda mantêm receios em relação às mudanças e aos custos que essa atividade pode acarretar.

E, mesmo os resultados sendo expressivos, também precisamos chamar atenção ao fato de que, de nada adianta investir em ações em prol da governança, se deixar de lado a cultura organizacional, uma vez que ela é, na verdade, uma importante aliada. Ou seja, ao mesmo tempo em que uma empresa precisa crescer em números, também é necessário que sejam obtidos ganhos para a equipe do ponto de vista profissional e pessoal, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de todos os envolvidos.

Então, qual é a relação entre a cultura e governança? A resposta é clara: elas estão interligadas em todos os aspectos. Ambas se complementam, uma vez que, enquanto a primeira é voltada para o clima organizacional, com foco em engajar e motivar o time mantendo firme os propósitos, a segunda reúne conjunto de práticas de gestão, fornecendo uma visão geral da organização e auxiliando nos processos de tomadas de decisões mais assertivas.

Nesse contexto, o “process advisor” mencionado no livro “Reinventing Organizations” (Reinventando as Organizações), de Frederic Laloux, desempenha um papel fundamental. Este modelo, que promove uma abordagem holística e colaborativa para a tomada de decisões, enfatiza a importância de incluir todos os membros da organização no processo de governança e de consulta. Essa abordagem democrática contribui para uma cultura mais inclusiva e engajada.

Contudo, mesmo que a importância desses dois elementos nas organizações seja algo notório, ainda assim, a resistência por parte das empresas em aceitar as mudanças continua. É aquela velha história: “por que mudar se até hoje deu certo?”. Naturalmente, toda transformação gera dores e desconfortos, mas isso não é justificativa para se manter na zona de conforto.

Diferentemente do que se imagina, investir na cultura e governança agrega uma série de benefícios, que vão desde o engajamento do time, até o retorno financeiro. Ou seja, ao ter alinhado esses dois pilares, é possível deixar uma empresa mais eficiente, dando capacidade para que sejam identificados possíveis problemas e saná-los com agilidade, o que, consequentemente, evita custos adicionais que gerem prejuízos futuramente.

Obviamente, conciliar tais mudanças é uma tarefa árdua, o que reforça ainda mais a necessidade de envolver as pessoas nessa jornada. Além disso, é importante destacar que, mesmo os princípios sendo os mesmos, cada empresa tem um processo diferente de abordagem e características específicas que irão guiar esse percurso.

Nesse sentido, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse segmento se torna recurso valioso, uma vez que ela irá ajudar a empresa a compreender o momento atual, bem como traçar metas eficientes para serem atingidas, com base em modelos já aplicados – tudo isso, somado ao apoio frente às transformações que serão feitas.

Em resumo, investir na cultura e governança de uma empresa se destaca em elementos fundamentais que podem ajudar, de forma eficiente, que a organização fomente seu desempenho. Todavia, para que tais práticas tenham sucesso, é necessário que haja um envolvimento amplo de todas as áreas e pessoas da organização.

É essa ação que permitirá que a empresa possa reconstruir ou aprimorar sua cultura, com base na opinião e apontamentos da equipe como um todo. Ao ter esses princípios estabelecidos, a governança vem para coroar essas mudanças, conciliando boas práticas de gestão que permitam unir tais diversificações no cotidiano da organização. Certamente, dúvidas e receios podem aparecer no caminho e causar ressalvas quanto a eficácia do processo, mas, quanto a isso, cabe enfatizar que, para se ter ganhos, é preciso ter força de vontade e estar disposto a enfrentar o caminho pela frente.

Anderson Cavalcante é sócio e diretor de operações da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br