Big data: conheça os diferentes segmentos que podem abraçar o sistema

Considerando o universo dos dados gerados por empresas, o desafio é saber usar o big data como forma de processar todo o conteúdo em prol da companhia.

De acordo com dados da Receita Federal apresentados pelo Sebrae, no Brasil existem quase 20 milhões de empresas, sendo mais da metade delas dentro dos setores de serviços (8,6 mi) e comércio (6,6 mi).

Diante de tanta informação gerada por usuários a partir de seu comportamento, os sistemas de big data conseguem criar tendências e oportunidade de negócios.

Certamente o conceito de coleta de dados evoluiu para o que hoje funciona como um sistema de interpretação de informações.

Ou seja, todo o rastro deixado pelos usuários no ambiente virtual contribui com insights para todos os modelos de negócios, de diferentes segmentos.

Big data para cada segmento

No atual cenário do mercado mundial, as empresas que investem em tecnologia normalmente saem na frente na corrida pelo topo.


Por isso, cada vez mais empresas de diferentes segmentos apostam nos sistemas de big data para conseguir análises assertivas sobre o mercado e seus consumidores.

Resumindo, todos segmentos podem ter maior controle sobre o volume de dados gerados e fazer com que eles trabalhem a seu favor.

A partir de sistemas de inteligência artificial, as empresas conseguem analisar e conferir informações diversas com mais velocidade e precisão.

Portanto, neste artigo reunimos os segmentos que podem abraçar o big data agora mesmo, sob o risco de ver o concorrente largar na sua frente.

Varejo

No segmento varejista, que inclui lojas de departamentos, supermercados e todos os diferentes tipos de comércio, o foco é o relacionamento com o consumidor.

A partir de soluções de big data estas empresas conseguem oferecer itens relevantes para seus usuário, com base interações virtuais com clientes e prospects.

Além disso, os programas de fidelidade das redes do varejo funcionam como base de dados para aperfeiçoar a experiência de cada consumidor.

Da mesma forma acontece com o disparo de ofertas e descontos promocionais direcionados para cada cliente.

Financeiro

A principal contribuição do big data com o setor financeiro diz respeito à prevenção de fraudes a partir de análises de dados.

Ou seja, o sistema baseado em big data analisa todo o volume de dados para encontrar padrões relacionados a possíveis golpes.

Por outro lado, a análise de dados com inteligência artificial pode detectar comportamentos diferentes em uma transação financeira.

Indústria

Aqui o big data se aplica às indústrias ajudando a aumentar a qualidade e a produção, assim como diminui o desperdício de material.

Nesse sentido, os dados e informações automatizados pelas ferramentas de análise deram início ao conceito de indústria 4.0.

Principalmente depois de integrar máquinas que operam com inteligência artificial, cada módulo dos processos fabris trabalha de acordo com a demanda.

Isto significa que a linha de produção das indústrias passa a ser feita sob medida, minimizando as chances de prejuízo.

Big data como solução

Portanto, percebemos que o big data pode atingir diferentes segmentos de forma positiva, desde modelos simples aos mais modernos.

Ao investir em ferramentas de análise de dados e informações, os líderes e gestores conseguem ter vantagem competitiva.

Se você está em busca de uma solução para abraçar o sistema de Big Data, então descubra tudo sobre as soluções da Viceri!

A evolução da Viceri: as conquistas e aprendizados que obtive nessa jornada

Da salinha minúscula no Centro de São Paulo até o Vale do Silício, percorremos um longo caminho para consolidar a Viceri como um grande empresa de tecnologia. Conheça a nossa evolução ao longo dos últimos 30 anos e como vamos seguir trabalhando para propulsionar grandes transformações nos nossos clientes.

“Éramos apenas quatro pessoas e trabalhávamos em uma salinha minúscula”

A fundação da Micro Mídia, empresa que viria a se tornar a Viceri, começou ainda em 1990, quando eu saí de outra sociedade para abrir essa empresa por conta própria. Na época, éramos apenas quatro pessoas e trabalhávamos em uma salinha minúscula no Centro de São Paulo, desenvolvendo sistemas sob medida para a indústria e comércio.

O mundo vivia a revolução provocada pelos microcomputadores, o chamado downsize, e saía de uma realidade em que apenas empresas muito grandes tinham computadores caríssimos, para uma em que todas as empresas se informatizavam. Ou seja: tínhamos um mercado enorme para explorar.

Assim, fomos nos especializando em sistemas de backoffice para controle de despesas, contas a pagar, pagamento de impostos e precificação. Com cerca de 3 anos de empresa, mudamos a sede para Jundiaí, de modo a fugir dos deslocamentos enormes que enfrentávamos toda vez que visitávamos algum cliente. Aqui, nos instalamos em uma pequena casinha na Avenida Jundiaí, muito diferente do prédio de 800 m² que ocupamos hoje.

“Muitos desafios faziam parte do nosso cotidiano” 

Hoje em dia, empreender ainda é muito difícil no Brasil e, mesmo assim, no início dos anos 1990 era muito pior. Por exemplo:

Com uma inflação média beirando a 30% ao mês, era complicado para as empresas definirem preços de produtos sem ver todo o resultado diluído pela desvalorização da moeda. Assim, nosso sistema tinha o diferencial de calcular como deveria ser o aumento dos preços ao longo do tempo e de acordo com condições tais como vendas a vista ou a prazo por exemplo.

Dessa forma, estabelecemos uma ampla carteira de clientes formada por empresas que fabricavam peças automotivas para a indústria. Porém, com a política de abertura para o mercado internacional – que foi boa, mas pegou muitas organizações despreparadas – a maioria dessas empresas quebrou ou foi incorporada por multinacionais, abandonando nosso serviço.

Muitos desafios como esse faziam parte do nosso cotidiano e a empresa passou a ter mais fôlego apenas quando começamos a conquistar o mercado de seguros, por volta de 1995. Ofertando nosso ERP para o backoffice das seguradoras, áreas administrativa, contábil e financeira, conseguimos implantá-lo nas principais seguradoras do país. 

Um marco importante desse momento foi quando iniciamos os serviços para a seguradora nacional Vera Cruz, empresa para a qual desenvolvemos inúmeros outros sistemas ao longo do tempo. Mesmo com a sua incorporação pela multinacional MAPFRE, em 2005, permanecemos entre os fornecedores de tecnologia até hoje, uma parceria que já dura 23 anos.

Em 2002, quando os negócios começaram a ser realizados pela internet, desenvolvemos os portais de negócios para seguradoras, ofertando soluções que atendiam corretores, segurados e prestadores em um único sistema. Com o tempo, nos consolidamos como uma empresa de alta qualidade de serviços e excelente relação e confiança com os clientes, atuando em projetos para vários outros setores.

“As startups são muito importantes no cenário atual”

Com a consolidação plena da empresa, mais de cem funcionários e algumas gigantes no portfólio, decidimos marcar esse momento com um novo nome, que fosse forte e transmitisse a grandeza e as vitórias que estávamos conquistando. Assim, fizemos nosso primeiro reposicionamento de marca em 2012, e a Viceri nasceu.

Isso representou uma mudança importante na maneira como éramos vistos no mercado e com o tempo, conseguimos conquistar outros clientes entre as maiores do Brasil. 

Com isso, nos estabelecemos como uma grande empresa de desenvolvimento de software sob medida, porém não tínhamos mais a vantagem do início dos anos 1990, pois a democratização da tecnologia e do conhecimento abriu as portas para inúmeros profissionais autônomos de TI. Assim, estávamos competindo tanto com outras gigantes do mercado de tecnologia quanto com os pequenos desenvolvedores.

Por isso, iniciamos um plano para desenvolver um portfólio de produtos prontos, transformando a Viceri em uma empresa de produtos e serviços digitais. Mas logo percebemos que era difícil conciliar a criação desses produtos com o atendimento aos nossos clientes fixos apenas com nossa equipe interna.

Nessa mesma época, a Transformação Digital estava ganhando força. Essa mudança cultural fez com que todo mundo passasse a fazer tudo através de um meio digital, e assim, tornou o consumidor muito mais exigente e empoderado em termos de preços, qualidade de entrega, velocidade e comodidade. Entregar isso para ele exige um nível de inovação gigantesco que a maioria das empresas grandes está longe de alcançar.

Por isso que as startups são muito importantes no cenário atual. Por serem menores e super focadas em inovação, conseguem tomar decisões e aplicar mudanças com mais agilidade, o que as deixa mais livres e propensas a criar as soluções que esse consumidor cada dia mais exigente espera.

Quando percebemos isso, iniciamos uma série de parcerias com startups em 2017, proporcionando estrutura e sustentação para que elas pudessem desenvolver suas ideias de negócios, enquanto nós podíamos ampliar o nosso portfólio de produtos, oferecendo essas ideias ao mercado.

“O lugar onde encontramos tudo isso é o Vale do Silício”

Com a Transformação Digital avançando cada dia mais, os nossos clientes demandam soluções para qualificar o atendimento e relacionamento digital com seus consumidores. Eles não precisam mais de sistemas de backoffice. Para atender a isso, precisávamos de mais contato com a inovação, com a excelência em atendimento e com o pensamento global. E o lugar onde encontramos tudo isso é o Vale do Silício.

Assim, em 2018, eu fui ao Vale pela primeira vez, de modo a iniciar a instalação de uma célula da Viceri lá. Tínhamos três motivos fortes para fazer essa conexão.

O primeiro é o branding. Se a sua empresa está hoje no Vale do Silício, instantaneamente ela é vista de maneira diferente pelo mercado. Assim, a nossa instalação lá fez muito bem para a nossa marca e para a imagem da empresa.

O segundo é o conhecimento e o mindset digital que adquirimos, aprendendo como as empresas do Vale praticam a inovação e o que precisávamos mudar internamente para favorecer esse processo. Naturalmente, ficar mais próximo do maior ambiente de startups do mundo acabou trazendo dezenas de outros ensinamentos. 

E terceiro, para fazer um benchmark detalhado dos nossos produtos tendo o mercado internacional como referência. Hoje em dia, você precisa lançar produtos digitais com um olhar global. Como a Transformação Digital provocou uma ampla desmonetização e queda no preço desses produtos – confira quanto você pagava no Microsoft Office há 5 anos e quanto paga agora – você precisa de milhares de consumidores ativos para garantir a rentabilidade dele. 

Por isso, fomos ao Vale aprender como criar, desenvolver e comercializar esses produtos mirando consumidores no mundo todo e com alta capacidade de inovação. 

Hoje, temos planos de ampliar nossa atuação lá – um pouco atrasados pela pandemia – com o objetivo de trazer ainda mais desses conhecimentos para cá, ajudar a levar produtos digitais do Brasil para o mundo e ser um canal de entrada para as empresas internacionais explorarem o mercado brasileiro.

Essa empreitada resultou em uma nova mentalidade para a Viceri, tornando-a uma empresa inovadora, que assumiu o desafio de fazer a Transformação Digital acontecer em muitas empresas e criar experiências incríveis e soluções criativas para nossos clientes. Por isso, celebramos esse movimento com um novo posicionamento de marca. Em um momento muito especial, mudamos completamente a proposta visual, discursos, mídias sociais e site, marcando a nova fase inclusive com uma grande festa.

Nossa nova sede, inaugurada no início deste ano, também faz parte desse movimento, pois é um espaço muito mais confortável e que favorece a inovação de cada um dos nossos colaboradores. Além disso, é um ambiente muito bom para receber clientes, realizar apresentações e exibir os nossos valores e nossa cultura para o mercado.

“Aqui na Viceri, o futuro está ligado ao que já estamos fazendo”

Assim como qualquer empresa, a pandemia também nos trouxe desafios, mas nós estávamos mais preparados para enfrentar esse momento sem prejudicar nosso trabalho. E mesmo com as consequências negativas, eu sou bastante otimista quanto às transformações que esse momento está provocando nos negócios e no futuro deles. 

A nossa equipe é dividida em pequenas squads, utilizando uma metodologia em que cada uma funciona como um pequeno negócio, tendo uma liderança e a responsabilidade de entregar resultados para o cliente, bater metas e etc. Isso facilita a comunicação, mesmo com todos trabalhando em home office, e favorece a inovação por não depender demais de gerentes e diretores.

Quando tudo isso passar, acredito que o formato híbrido entre o home office e o presencial irá se popularizar. Para o colaborador, ele ganha em qualidade de vida podendo acordar um pouco mais tarde por não enfrentar deslocamentos, mas ele também precisará do escritório para receber clientes, realizar reuniões ou participar de algum processo criativo em grupo. 

Além disso, a pandemia abriu os olhos de muitos negócios para a importância do meio digital para manter o seu cliente e também de adotar formatos de trabalho mais flexíveis. Em algumas organizações, as mudanças exigidas pela Transformação Digital da empresa foram adiantadas em 5 a 7 anos. Isso abre inúmeras frentes de trabalho para o mercado de TI. 

Aqui na Viceri, o futuro está ligado ao que já estamos fazendo, estamos construindo ele em muitos negócios. Hoje, nos consolidamos como uma empresa inovadora na área de serviços, não trazendo só o desenvolvimento sob medida, mas sim uma solução completa que representa a resolução de muitos desafios do mercados enfrentados pelo cliente.

Com o tempo, veremos cada dia mais tecnologias como IA, Cloud e IoT revolucionando o nosso cotidiano. E nós já incluímos várias delas nas nossas entregas de software. Além disso, cada dia mais buscamos oferecer produtos que representem a solução adequada e inovadora para cada cliente.

Esse é o nosso objetivo e o nosso desafio: fazer da Viceri uma das propulsoras do futuro nas empresas dos nossos clientes.

Transformação Digital: como saber se minha empresa está pronta?

Muito se fala sobre a transformação digital, mas poucos gestores sabem dizer ao certo se a empresa que representam está pronta ou não para dar este passo.

Ainda assim, entre executivos e gestores existe a certeza de que a revolução digital mudará a operação das empresas para sempre.

Apesar de acreditarem ser fundamental para os objetivos estratégicos da empresa, alguns mitos sobre a transformação digital bloqueiam a gestão.

Mitos sobre transformação digital

Portanto, antes de conhecer os sinais de que uma empresa está preparada para a transformação, vejamos os dois principais mitos criados sobre a transformação digital:

1 -É o mesmo que criar um departamento de TI

2-Basta aplicar uma tecnologia na operação 

Talvez o mais conhecido dos mitos seja o primeiro. Porém ele não pode ser considerado completamente errado ou sem nenhum sentido.

Entretanto, a transformação digital precisa ser aplicada além do departamento de TI, passando a fazer parte do organograma da empresa.

Certamente a área de TI tem importância fundamental para integrar novas tecnologias digitais ao ambiente de trabalho. 

Além de oferecer mobilidade e serviços baseados em analytics e nuvem, a transformação não acaba nesta etapa.

Toda a reestruturação digital da companhia ocorre do início ao fim, tanto na jornada dos clientes quanto dos colaboradores.

Em contrapartida, no segundo caso há certo exagero apesar de ter também seu viés de verdade.

Ou seja, uma empresa se transforma digitalmente quando a tecnologia envolve toda a estrutura do negócio, tornando processos internos mais eficazes.

Sinais da transformação digital

Depois de conhecer os mitos que podem bloquear a ação dos empresários e gestores em direção ao modelo digital, resta saber quando uma empresa atinge a maturidade ideal para a mudança.

Nesse sentido, separamos os principais sinais que mostram de forma clara quando uma empresa está realmente pronta para o próximo passo.

Entender a transformação digital

O principal sinal de maturidade corporativa para a transformação da operação é quando seus gestores, líderes e equipe sabem exatamente o que representa esta mudança.

Definitivamente não se trata apenas de tecnologia, mas sim de alavancar as ferramentas para que elas possam revolucionar todo o negócio.

O foco principal inclui deixar a operação mais eficiente e produtiva, assim como mais satisfatória para colaboradores e clientes e lucrativa.

Equipe comprometida e engajada

Desde o CEO até o estagiário, todos precisam estar envolvidos com o compromisso de entregar melhores resultados para a empresa.

Portanto, a partir deste cenário, o compromisso torna-se fundamental diante das mudanças promovidas em diferentes setores da empresa.

Assim como o CEO está no topo da operação de uma empresa, ele deve liderar a transformação em direção ao novo modelo.

Nesse sentido, as equipes seguem as orientações dos líderes sem exitar, além de terem a certeza de que estão no caminho da evolução.

Capacidade de recrutamento

Outra forma de perceber quando uma operação trilha o caminho para sua evolução natural, é na hora de recrutar parceiros e colaboradores. 

Isto é, as empresas do futuro compreendem que sua estrutura deve ser formada por soluções tecnológicas e especialistas que saibam como operar.

Rumo à transformação digital

Uma das empresas que consegue estruturar uma operação em direção a este novo conceito é a Viceri, que possui soluções inteligentes que transformam informação em conhecimento.

Ou seja, os sistemas de big data analytics e Inteligência Artificial para negócios geram produtividade e precisão em estratégias de marketing, compliance, prevenção contra perdas, entre outros.

Sendo assim, acesse nossa plataforma para começar a transformação digital na sua empresa o quanto antes!

Big data e vendas: como essa combinação pode transformar seu negócio?

A experiência do consumidor baseia-se, cada vez mais, em dados sobre ele e o grande volume de informações torna o big data um trunfo para os negócios.

A partir de informações coletadas em diferentes formatos, o sistema é capaz de processar a massa de dados em informações e insights.

Uma pesquisa recente mostra que em 2020 somam-se 4,5 bilhões de pessoas conectadas à internet no planeta e a cada minuto são gerados cerca de U$ 1 milhão em compras online.

Portanto, fica claro que os sistemas de big data tendem a ser mais usados com o passar do tempo pela capacidade de interpretar dados.

Neste artigo vamos conhecer os principais benefícios que o big data pode oferecer para a sua empresa. Confira!

Big data e os benefícios para empresas

Talvez a principal vantagem que o big data oferece para uma empresa é a sua aplicação em diferentes segmentos. 

Ou seja, todas as empresas precisam ter um controle de dados de acordo com o volume de informações que são geradas diariamente. 

A análise de informações consideram diferentes fontes, como redes sociais, e-commerce, loja física, estoque, etc. 

Certamente, a coleta de dados deve ser feita de acordo com cada operação e também com o consentimento do usuário. Abaixo listamos alguns setores que se beneficiam do big data.

Análise de dados por departamento

A vantagem para as empresas do setor financeiro aparece principalmente no planejamento e previsão de variações de mercado, além da possibilidade da análise de risco de crédito. 

Por outro lado, o sistema também se aplica ao marketing como ferramenta de pesquisa, possibilitando um conhecimento mais profundo sobre os comportamentos e  hábitos dos consumidores. 

Nesse sentido, ambos os segmentos aproveitam os dados para analisar cada perfil, baseado em preferências e comportamentos. 

Ao coletar dados em diferentes processos, outros dois setores que se beneficiam são os de seguros e, também, o de logística pois, com dados de todas as etapas, pode-se prever variações de mercado.

Big data em vendas

Oferecer as ofertas certas para cada perfil de consumidor é um dos trunfos do big data para aumentar as vendas de uma empresa. 

Isto acontece quando as informações do sistema são processadas para que o departamento de vendas saiba aquilo que o cliente procura. 

Naturalmente, o consumidor que recebe o produto ideal para sua demanda desenvolve o sentimento de fidelidade pela marca. 

Isto significa direcionar produtos ou serviços para diferentes categorias como localização, faixa etária, sexo, etc.

Vantagens do big data em vendas

Antes de tomar decisões importantes para a gestão, os dados gerados servem como base para que a ação seja assertiva. 

Desta forma, os dados coletados apontam para o perfil do consumidor e assim as companhias desenvolvem suas estratégias de vendas. 

Trata-se de um modelo de cliente usado como padrão para desenvolver novos produtos ou promover novos posicionamentos de marca, por exemplo. 

Por outro lado, ao processar as informações de seus consumidores, as empresas reúnem dados que ajudam a desenvolver o mix de produtos ideal, a quantidade mais indicada. 

O big data mostra eficiência em vendas ao detectar produtos com maior saída, os melhores dias da semana em vendas, época de ano, etc.  

A potencialização das vendas cruzadas também aparece como uma vantagem do big data para aumentar o ticket médio, por exemplo. 

Paralelo a todas estas vantagens, podemos verificar ainda a maior dedicação da equipe de vendas ao trabalho mais importante que é gerar negócios.

Dados como solução

Talvez o maior desafio dos empresários esteja em encontrar as soluções certas para otimizar as vendas de seu negócio. 

A partir dos dados de cada operação podemos conhecer melhor o perfil do cliente e de todo mercado e isto demanda empresas especializadas. 

As análises ágeis sobre potenciais clientes e a otimização do tempo e dos recursos da empresa estão entre as nossas especialidades.

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Dados de negócios: como ter uma empresa orientada por dados

Atualmente empresas de todos os portes e segmentos entendem que quanto mais dados de negócios, melhor para a gestão.

Este conceito se baseia em negócios orientados por dados que impactam a eficiência e o desempenho de equipes profissionais.

Nesse sentido, as fontes de coleta destes dados usam inteligência artificial, machine learning e, principalmente, big data.  

Pequenas empresas também conseguem aplicar esta cultura de dados, desde que usem seus relatórios de vendas, de estoque, etc., para encontrar soluções. 

Por outro lado, as informações externas, aquelas que chamamos de rastros digitais, são encontradas em redes sociais e páginas de cadastro online, por exemplo. 

Portanto, neste artigo você vai entender o que significa ter uma empresa orientada por dados e como usar dados de negócios em benefício da operação.

Como obter dados de negócios?

As ferramentas mais eficazes para obter dados de negócios são as plataformas analíticas que mostram dados reais sobre um negócio.

Considerando este exemplo fica mais fácil entender como a análise de dados pode ser importante para a estratégia digital.

Métricas como o tráfego de usuários, a quantidade de conversões e a origem de acessos, por exemplo, mostram o perfil dos consumidores.

Saber quais as regiões com mais usuários que acessam sua página e os dispositivos mais usados oferecem como retorno maior assertividade em anúncios. 

Outra ferramenta que traz resultados sólidos para a gestão baseada em dados chama-se pesquisa de mercado. 

Acessível a qualquer modelo de negócio, a pesquisa gera informações ricas sobre o consumidor, o posicionamento da marca e as empresas concorrentes. 

A gestão baseada em orientação por dados traduz uma cultura corporativa de uso contínuo de informações que ajudam na tomada de decisões estratégicas. 

Neste formato, diferentes setores da empresa assim como seus funcionários e gestores têm acesso aos dados mais relevantes que orientam as operações no dia a dia.

Trabalhar com dados de negócios na prática

Definitivamente, o uso de dados de negócios não se resume a ferramentas e aplicativos, mas sim em tornar a orientação de dados parte da estratégia de negócios. 

A partir de análises baseadas em fatos e números reais, as organizações conseguem obter vantagem competitiva em sua área de atuação. 

Talvez o maior desafio das organizações que atuam sob a orientação baseada em dados esteja relacionada com o gerenciamento das informações. 

Por isso, é importante que a equipe de colaboradores seja multidisciplinar e tenha profissionais com conhecimento tecnológico para interpretar os dados. 

Normalmente, cada empresa tem sua forma de coletar e utilizar dados a partir de diferentes  processos, com abordagens e objetivos diferentes. 

Por isso, reunimos as principais dicas para ajudar empresas a atuarem sob a orientados por dados.

Definir e acompanhar metas

Os dados tornam-se úteis para uma empresa quando ela têm clareza em relação a seus objetivos e metas. 

Desta forma, os dados de negócios coletados pela gestão significam o meio para atingir um resultado e não o fim. 

Usando sistemas de big data, por exemplo, as empresas conseguem planejar todas as ações em cada etapa da jornada do consumidor.

Coleta diária de dados 

Outra forma de inserir uma organização em um modelo de orientação por dados de negócio se faz pela coleta diária de dados da operação. 

Principalmente em departamentos como o de marketing e business intelligence, que atuam com base nas informações internas e externas. 

De forma geral, uma empresa pode e deve obter dados de todos os seus departamentos para planejar ações futuras.

Decisões estratégicas

Além de usar os dados para definir o planejamento, a gestão minimiza riscos para a operação, promovendo testes de acordo com as informações coletadas. 

Ou seja, antes das decisões estratégicas serem tomadas, uma análise dos dados pode representar resultados melhores.

Gerar dados o tempo todo

Necessariamente, a implantação do modelo de uso de dados de negócio na cultura de uma empresa é um processo que nunca terá fim. 

Ter um negócio orientado por dados significa que isto deve ocorrer o tempo todo transformando análise em ação. 

Neste caso, a oportunidade de melhoria contínua na operação é proporcional à busca constante pela otimização da captura de dados.

E então, quer descobrir como a Viceri pode te ajudar com a coleta e uso de dados a favor de seu negócio? Clique aqui e saiba mais

Big Data ajudando no combate à pandemia ao redor do mundo

O Big Data é uma tecnologia que vem contribuindo de forma decisiva para o combate à pandemia mundial.

A partir do controle de dados e informações sobre infecções e óbitos, por exemplo, feito em tempo real, ele  ajuda a desacelerar a contaminação. 

Por isso, cada vez mais países vêm aderindo à tecnologia para que seja possível auxiliar o trabalho dos profissionais de saúde.

Em outras palavras, os dados são usados para mostrar um universo além dos casos confirmados, com base nas informações disponíveis sobre a pandemia.

Big Data vs. pandemia

A ajuda do Big Data no controle da pandemia não tem fronteiras e está sendo utilizado por diferentes países como ferramenta essencial. Afinal, é um sistema que consegue analisar grandes volumes de informações no ambiente digital. 

Nesse sentido, a tecnologia usa diferentes informações sobre a pandemia como número de óbitos, infecções, testes realizados, pessoas que tiveram contato com vítimas da vírus, migração, cenário dos serviços de saúde em cada região, estoque de remédios, entre outros. 

A partir do cruzamento destas informações brutas, elas são processadas para tornarem-se algoritmos, e então poder estimar novos casos.  

Esta é a realidade em diferentes regiões do planeta que buscam minimizar os impactos que o Coronavírus vem causando na população mundial. 

Portanto, para ficar mais claro, reunimos exemplos de plataformas que usam dados para oferecer conteúdo em tempo real sobre o assunto.

Contribuição do Big data por países

Seguramente a sociedade mundial está ameaçada e em alerta diante do novo vírus, o que causa mobilização no combate à propagação.  

Principalmente por conta dos sistemas hospitalares e serviços de saúde ao redor do mundo, que entram em colapso devido ao aumento repentino de infectados. 

Hoje, reunimos as principais contribuições que o sistema Big Data oferece em diferentes regiões do mundo. Confira!

China

A China aparece como primeiro país atingido pelo vírus e a ajuda do Alibaba teve papel decisivo no combate à doença.  

A empresa aproveitou sua tecnologia para criar uma ferramenta de análise de Big Data chamada Alipay Health Code (em inglês). 

A partir da plataforma de pagamento Alipay, as informações dos usuários geram um código para o nível de risco de contaminação. Isto é, cada usuário recebe uma cor relacionada ao seu status.

Primeiramente os testes tiveram início em Hangzhou, cidade que fica na parte oriental da China. 

Os dados são coletados por geolocalização a partir dos smartphones, assim como a tecnologia de identificação facial, medição de temperatura corporal, entre outros recursos. 

Além disso, o monitoramento dos chineses em relação ao Coronavírus também é feito com ferramentas de GPS que ajudam a identificar as práticas de isolamento social da sociedade. 

Estados Unidos

Sem dúvidas a coleta de informações feitas em tempo real, a partir de sistemas de Big Data, vem ajudando profissionais da saúde a sintetizar os dados globais do vírus. 

Nos Estados Unidos a empresa Parexel, provedora de serviços biofarmacêuticos, busca transformar descobertas científicas em novos tratamentos usando a tecnologia. 

Basicamente, ao obter as informações e dados em tempo real, o sistema identifica indivíduos infectados fazendo a conexão entre médicos e inteligência artificial.

Brasil

Vale destacar um case brasileiro como o BellaMaterna,  que tem a proposta de oferecer conteúdo específico para cada fase da gestação a partir de dados. 

Desta forma, a tecnologia ajuda a evitar a exposição de gestantes a riscos por não precisar sair de casa para receber orientações.

Big Data vs. medicina: o que esperar?

Cada vez mais os dados e informações se tornam essenciais para a medicina de acordo com a velocidade e assertividade com que chegam. 

Daqui para frente o que se espera é que as duas áreas conversem cada vez mais rapidamente criando uma interação mundial entre bancos de informação.  

Ou seja, disponibilizar registros de pacientes com histórico de doenças e tratamentos irá tornar o processo de combate aos vírus e doenças muito mais rápido e efetivo.

Você já sabia do auxílio do Big Data no combate à pandemia? Aproveite e compartilhe esse conteúdo em sua rede social favorita!! 

Market Share de Seguradoras: Você conhece bem o seu mercado?

O mercado de seguros passou por um momento de transformação nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento de fusão e aquisição (M&A), houve empresas adquirindo suas concorrentes ou vendendo suas carteiras não prioritárias, em paralelo, uma “Revolução Silenciosa” tem exigido um posicionamento estratégico para o conhecimento do Market Share das seguradoras.

Diante desse cenário de Transformação Digital, o setor de seguros não ficou para trás e apostou na utilização da tecnologia ao seu favor. Segundo a CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) o mercado de seguros cresceu 12,1% em 2019. Marcio Coriolano, presidente da CNseg disse “passado o período de turbulência e incertezas políticas, e diante da perspectiva de aprovação de reformas estruturais e microeconômicas, o cenário é otimista”.

Mas a pergunta principal é: Diante desses cenários de incertezas, o que é necessário para entender o atual Market Share para a sua seguradora?

Qual é o tamanho do seu mercado?

Sabemos que People Centric Tecnhnology está cada vez mais inserida no nosso dia a dia, por isso, conhecer o mercado que você atua é fundamental para definir seu planejamento de marketing, desde da fase de prospecção até a fidelização do seu cliente. Essa análise alavanca o desempenho da sua área comercial.

Os KPI’s (indicadores chave de desempenho) internos são fundamentais, mas compreender o contexto geral e o ecossistema que se está inserido pode ajudar sua seguradora a manter-se sempre um passo à frente dos concorrentes, além de contribuir na identificação de novas oportunidades. Além disso, quanto maior sua “fatia” de mercado, maiores são as vantagens competitivas, como credibilidade e poder de negociação. É importante relembrar que existem 3 formas de calcular o Market Share da sua empresa: Volume de Vendas, pelo faturamento e pelo número de clientes. O cálculo básico consiste na divisão do número de clientes pela quantidade de clientes em potencial do universo de atuação. Esse tamanho de mercado pode ser encontrado em três conceitos (TAM, SAM e SOM) que ajudam a situar seu negócio e indicar o planejamento ideal. Relembre a definição de cada um deles:

· TAM (Total Available Market) é o mercado total, isto é, a demanda máxima para um produto ou serviço. Em resumo, é onde atuam as grandes corporações.

· SAM (Serviceable Available Market) é o mercado endereçável, uma segmentação do TAM voltada para uma região alcançável para prospecção e atuação. Um universo ainda amplo, mas que deve ser mirado, mesmo que a médio ou longo prazo.

· SOM (Serviceable Obtainable Market) é o mercado acessível, fatia do SAM que pode ser conquistada a curto prazo, focando em segmentação, concorrência direta e quaisquer particularidades que aproximem sua empresa do cliente ideal.

Como expandir o Market Share de seguradoras?

Nesse contexto, listamos três importantes ações que ajudam a aumentar a sua participação no mercado, são elas:

· Mapear a área de atuação: A partir do momento que já se tem o conhecimento do tamanho do mercado, é necessário mapear a região em que irá atuar, conhecer seus concorrentes, o porte e faturamento e a quantidade de funcionários. Definir indicadores que ajudam na expansão é fundamental para a abertura de novas filiais.

· Redirecionar o time comercial: Estar próximo da sua área de atuação é indispensável para o processo de expansão das seguradoras. Por isso, é necessário redirecionar o time comercial para onde há maior demanda do produto ou onde há potencial de crescimento.

· Oferecer produtos por região e público-alvo: Não é de hoje que sabemos que conhecer o perfil do nosso cliente é fundamental para o processo de fidelização do cliente com a marca. A coleta de dados permite analisar a segmentação, agrupar clientes por região ou comportamentos específicos e oferecer algo único para cada cliente.

Como a inteligência de dados pode aumentar o Market Share de seguradoras

A exigência cada vez maior no mercado de seguros já é realidade e a inserção de tecnologias nos processos para a sua otimização já não é novidade. A Big Data Analytics, tecnologia baseada em dados, permite uma análise precisa de dados estratégicos, indo além da eficiência na sua gestão, mas indicando o que deve ser feito com o mesmo. Confira as principais vantagens de contar com uma plataforma de Big Data Analytics.

· Dados confiáveis e atualizados: Reunido em uma única plataforma inteligente, é possível analisar grandes volumes de informações externas e juntar com informações internas sobre o mercado de seguro, acrescentando novas variáveis para a inteligência de mercado.

· Velocidade: Em apenas alguns segundos é possível definir o perfil de uma carteira e como melhor atendê-la. A plataforma traz resultados detalhados sobre seu público alvo, a região potencial e até onde tem mais corretores registrados.

· Segmentação eficiente: Quanto mais o time comercial souber sobre a ferramenta e como segmentar a sua área de atuação, melhor será a análise dos dados, estabelecendo maior direcionamento e foco.

E você, já sabia como utilizar o Big Data para ter mais assertividade na identificação de novas oportunidades de negócio para a sua seguradora? Temos a plataforma ideal para mudar o seu jeito de analisar dados e identificar novas oportunidade, para conhecer a ferramenta, basta acessar esse link.

A linha do tempo da LGPD no Brasil

Finalmente, depois de muitas idas e vindas, discussões, medidas provisórias e projetos de lei, a Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada pela Presidência da República e começou a valer na última sexta-feira, dia 18/09/2020. A partir de agora, as empresas precisarão correr contra o tempo para se adequar à nova legislação que torna o processo de tratamento de dados totalmente claro para todos os usuários.

Para entender todo o contexto da sua criação, vamos abordar a linha do tempo da LGPD no Brasil e todo o seu histórico de mudanças desde a sua aprovação:

14/08/2018: A Lei 13.709/2018 foi aprovada originalmente e, com um prazo de 18 meses para vigência.

08/07/2019: A Lei 13.853/2019 foi aprovada, e dentre as suas mudanças, estava a criação da ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados e também a alteração da data de início de vigência da LGPD, para 08/2020.

03/04/2020: Por conta da situação pandêmica do país, o PL 1.179 é aprovado no Senado. Ele alterava a data de entrada em vigor da LGPD para 01/2021, com sanções administrativas valendo para 08/2021.

29/04/2020: Presidência da República promove a edição da MP 259/2020 que alterava a eficácia da lei e as penalidades ficariam para 05/2021.

14/05/2020: O PL 1.179 foi aprovado na Câmara e, conforme já mencionado acima, previa a aplicação das penalidades para 08/2021.

19/05/2020: O PL 1.179 foi votado novamente no Senado, acatando a situação proposta pela Câmara alguns dias antes, fazendo com o que este projeto de lei seguisse para sanção do presidente da república.

12/06/2020: A Lei 14.010/2020 é sancionada pelo presidente com punições valendo a partir apenas de 08/2021.

25/08/2020: Câmara aprova a MP 959/2020, que definia a entrada da LGPD para 01/2021 e as penalidades para Agosto do mesmo ano.

Um dia depois da aprovação da MP pela Câmara: Senado derruba o artigo 4º da MP 959/2020 que tratava da prorrogação da vigência da lei, fazendo com que a entrada da LGPD retornasse à 08/2020 com penalidades para 08/2021.

17/09/2020: Sanção da presidência, aprovando a LGPD.

18/09/2020: LGPD entra em vigor.

Porém, mesmo com a lei em vigor, ainda não temos a criação da ANPD e, as regras de funcionamento desta autoridade só valerão a partir da nomeação do diretor-presidente do órgão pelo presidente da república. Muitos especialistas acreditam que somente após a criação efetiva da autoridade nacional de proteção de dados é que as empresas terão segurança jurídica para operar, principalmente quando pensamos nas empresas menores onde a necessidade de orientação e entendimento é muito maior.

Quer saber mais sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados? Acesse o nosso whitepaper especial “Tudo sobre a LGPD” e confira vários conceitos e dicas para adequar o seu negócio à nova legislação!

A importância de um Encarregado de Dados

Empresários preocupados em estar em conformidade com a lei e preocupados com os dados tratados dentro das organizações não podem mais esperar. Agora que entendemos o que aconteceu desde a sua aprovação, as empresas precisarão criar um plano emergencial para atender as demandas iniciais e dentre todas as obrigações, a definição/nomeação do DPO (Data Protection Officer ou Encarregado de Dados) é essencial.

Ele será o canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a ANPD. Essa pessoa terá como responsabilidade cuidar do programa que a empresa criar para adequação à lei, além de ser acionado e ter que agir nas situações onde será necessária uma resposta a incidentes, caso ocorram. É importante que essa pessoa tenha total conhecimento do negócio da empresa, fazendo com que os processos de adequação se tornem mais fáceis e a curva de aprendizado seja menor.

Além disso, a aplicação das medidas iniciais são extremamente importantes, para que as etapas de conformidade sejam resolvidas o quanto antes. Mas por onde começar? Além da indicação do DPO, fazer com que as políticas de privacidade sejam publicadas e atualizadas nas plataformas digitais é o primeiro passo. É importante também que a empresa revise todos os seus contratos com fornecedores e parceiros e suas respectivas cláusulas para realizar as alterações necessárias pensando na responsabilidade compartilhada. 

Entender que a área de Recursos Humanos da empresa também precisará de atenção é primordial para que a transparência, a ciência e o consentimento mencionados na lei sejam atendidos. A realização de campanhas educativas dentro da organização levando a informação e a importância da lei a todos ali responsáveis pelo tratamento dos dados, é uma resposta necessária para que a sua empresa seja vista como preocupada em estar sempre a frente quando se trata de relacionamento com qualquer titular de dado, seja ele cliente, colaborador, fornecedor ou parceiro!

Quer saber como sua empresa pode entrar em conformidade com a LGPD? A Viceri tem um time de especialistas prontos para auxiliar seu negócio. Fale com a gente!

A importância de certificações para o desenvolvimento profissional e pessoal

De modo geral, todo indivíduo tem algum tipo de habilidade de destaque. No entanto, ele sempre tem que fornecer algum tipo de prova sobre suas habilidades e aptidões. Isso é possível por meio de uma demonstração de experiência prática, mesmo essa não sendo a maneira mais eficiente. Quando você possui uma certificação de especialização reconhecida pelo mercado, metade do caminho é percorrido de forma quase que instantânea.

As certificações são as credenciais que reconhecem e validam o conhecimento e a experiência de uma pessoa. Os programas de certificação geralmente envolvem um período específico de educação e treinamento. Eles são adequados para treinar indivíduos em uma tarefa específica ou desenvolver competências em uma habilidade específica. 

Muito se fala dos benefícios das certificações para os indivíduos, mas nem sempre é destacada a importância das mesmas para as organizações e seus clientes. Vamos discutir um pouco sobre esse assunto?

A importância das certificações para o indivíduo e a credibilidade profissional

Em primeiro lugar, é preciso destacar os benefícios, muitos deles intangíveis, que os profissionais certificados adquirem ao completar uma certificação reconhecida pelo mercado. Ter o certificado de uma instituição importante e reconhecida pela qualidade gera credibilidade e é a porta de entrada para um futuro profissional promissor. 

Há um número crescente de empresas, organizações sem fins lucrativos e organizações governamentais que, ao trabalhar com consultores independentes, desejam (ou podem até ser obrigadas) a envolver aqueles que possuem determinadas certificações de programas reconhecidos. 

A certificação demonstra seu compromisso com profissionalismo superior, mantendo os padrões da indústria e aprendizado contínuo. Esses méritos podem ajudar a aumentar sua credibilidade profissional e prestígio dentro de sua própria rede, com seus clientes atuais e na busca de novas oportunidades de negócios ou licitações em projetos.

Impulsionando o desenvolvimento pessoal

O fator mais crucial que destaca a importância da certificação é o desenvolvimento pessoal. Os profissionais podem buscar certificações para mostrar suas capacidades perante os empregadores ou para atingir objetivos pessoais. As certificações definidas como objetivos pessoais podem ajudar a realizar uma experiência satisfatória. É gratificante receber recompensas por seus esforços. As certificações geram um sentimento de automotivação, disciplina e comprometimento, que podem ser recompensas intangíveis com as certificações.

Relevância para o cenário profissional atual

Certas certificações exigem renovação periódica. A recertificação é um requisito importante para manter as credenciais como profissional certificado, e é ideal para obter benefícios para o empregador e para o próprio profissional, o ajudando a lidar com as atualizações e melhorias em tecnologias, plataformas e ferramentas. 

Apresentando exclusividade

A importância da certificação é muito evidente no caso de aquisição de expertise em novos produtos e serviços. Elas podem ajudar os profissionais a se tornarem especialistas no assunto, os destacando do resto da multidão, principalmente considerando que geralmente há menos documentação e materiais disponíveis para novos produtos e serviços.

Avanço na carreira e retenção de emprego

A importância da certificação para profissionais experientes também está na forma de perspectivas de promoções e retenção do emprego. A certificação ajuda no aprendizado de novas tecnologias e habilidades para uma promoção específica. Obter uma nova certificação ou uma certificação avançada em uma área específica de especialização pode ajudar no avanço da carreira. 

A volatilidade do ambiente econômico obriga as empresas por vezes encontrar novas formas de cortar custos. Uma certificação pode ajudar os profissionais a provar para os empregadores que desejam permanecer no emprego, e mostra sua dedicação em melhorar seu conjunto de habilidades e conhecimentos, o que implica em benefícios também para a empresa. 

A importância das certificações para as empresas

As certificações ajudam as organizações a demonstrar seu compromisso com o desenvolvimento profissional dos funcionários e com o aumento de sua produtividade. Além disso, as organizações que incentivam os funcionários a buscar certificações profissionais recebem credibilidade adicional no mercado, aumentando a sua reputação. Vejamos abaixo os principais benefícios das certificações para as empresas:

Dá aos clientes mais confiança no negócio

Incentivar os funcionários a obterem uma certificação profissional mostra aos clientes que a empresa mantém seus funcionários nos mais altos padrões profissionais e cuidará muito bem deles. Os clientes se sentem mais seguros e protegidos, sabendo que estão em mãos certificadas.

Funcionários mais felizes – que permanecem por mais tempo

Apoiar equipes na obtenção de certificações mostra a eles que a empresa compartilha do desejo de ser a melhor possível. As pessoas ficam mais felizes trabalhando em organizações que investem em seu desenvolvimento profissional e estão comprometidas em ajudá-las a dar os próximos passos em suas carreiras. Os funcionários também se sentirão notados e valorizados pela empresa. Esse senso de valor os incentiva a querer ficar, o que reduz uma das maiores dores de cabeça e despesas: a rotatividade de pessoal.

Qualidade na execução

Os funcionários certificados aprendem com seu treinamento a importância de aderir a determinados padrões profissionais. A empresa pode contar com mais facilidade e confiança com a capacidade de sua equipe de atender às referências do setor e contar com um trabalho de qualidade superior e mais consistente. 

Aumento da produtividade

Estudos realizados por uma variedade de organizações – incluindo Microsoft e Novell – mostraram que os funcionários com uma certificação profissional são mais produtivos. Isso porque as certificações preparam melhor os trabalhadores para lidar com os desafios do dia a dia e obter o máximo das novas tecnologias. Funcionários certificados geralmente trabalham com mais eficiência do que colegas não certificados, e sua presença pode ajudar a melhorar a produtividade dos projetos da equipe.

Por fim, é importantíssimo mencionar que as certificações devem ser encaradas por todos como uma validação de conhecimento adquirido e digerido através de sua aplicação constante. Somente deste modo elas continuarão a ser respeitadas e a ter relevância no competitivo mercado de Tecnologia da Informação.

Gostou do nosso texto? Confira mais insights no blog da Viceri ou entre em contato com o nosso time.

Formatos de dados necessários para treinar seu chatbot – Parte II

Este artigo é uma continuação do que falamos no último texto sobre os formatos necessários para treinar seu chatbot, que você pode ler clicando aqui. Vamos seguir vendo os formatos como são guardados os dados dentro dos arquivos do RASA. Vamos ver também como colocamos as respostas que o chatbot dará durante uma conversa com o usuário e quais as opções que temos para respostas. Falaremos também sobre os arquivos de NLU, que são os exemplos de frases em que o chatbot irá interpretar e descobrir a intenção do usuário.

Vamos lá?

As respostas do chatbot ficam dentro da seção de respostas do arquivo domain.yml. Cada resposta pode ser simplesmente uma frase, ou uma frase entre algumas opções de frase. Além disso, podemos mostrar botões para o usuário que servem como atalhos para frases do usuário. Caso ele clique em um botão, seria como se ele tivesse digitado um texto. Cada frase-resposta ou grupo de frases-resposta possui um nome que, como vimos anteriormente, começa com “utter”. Um exemplo para uma saudação seria:

responses:

  utter_saudacao:

    – text: “Olá, como vai?”

Neste caso, se numa estória o chatbot ver que deve chamar o “utter_saudacao”, aparece para o usuário a frase “Olá, como vai?”. É muito importante você deixar as linhas da forma que estão no exemplo com dois espaços antes do nome do utter, que é seguido de dois pontos, e o texto começa com 4 espaços, um hífen e um espaço, seguido de text e dois pontos. Em alguns casos é possível não usar aspas, mas para evitar erros futuros, sempre coloque o texto entre aspas duplas. Por exemplo, se você não colocar aspas duplas e tiver um hífen na frase, vai dar erro.

Uma coisa que pode tornar as conversas mais parecidas com as conversas de um atendente humano, é dar variações, para que o chatbot não responda sempre com a mesma frase. Para fazer isto, basta colocar várias frases diferentes como no exemplo abaixo:

responses:

  utter_saudacao:

    – text: “Olá, como vai?”

    – text: “E aí, como estão as coisas?”

    – text: “Opa, como você está hoje?”

Agora, se o chatbot achar que deve mostrar o utter_saudacao, irá escolher uma das opções de forma aleatória. Ou seja, para cada conversa, você nunca sabe qual opção o chatbot vai escolher.

Entre um utter e outro, devemos deixar sempre uma linha em branco, e só precisamos da linha “responses:” uma única vez. Lembre-se de que todos os nomes das respostas devem aparecer na seção de ações do arquivo também.

Outro detalhe importante: se você quiser alterar uma resposta, uma estória ou os dados de exemplo, você precisará treinar novamente seu modelo para ver as alterações surtirem efeito. Também podemos dar uma opção para o usuário escolher através de botões:

responses:

  utter_saudacao:

    – text: “como você está hoje?”

      buttons:

      – title: “Estou feliz”

        payload: “feliz”

      – title: “Estou triste”

        payload: “triste”

Do jeito que estão definidos, irá aparecer a frase “como você está hoje?”, seguido de dois botões, um escrito “estou feliz” e o outro escrito “estou triste”. Se o usuário clicar em cima de um botão, será como se ele tivesse digitado “feliz” ou “triste”. Se quisermos tratar o texto como se tivesse sido digitado, podemos deixar dessa forma, mas também podemos “forçar” uma intenção colocando uma barra e o nome da intenção. Veremos mais sobre intenções e daremos um  exemplo disso quando formos falar de NLU.

As informações sobre a sessão o usuário 

Depois de colocarmos todas as respostas do chatbot, passaremos para as informações sobre a sessão do usuário. A configuração padrão é a seguinte:

session_config:

  session_expiration_time: 60

  carry_over_slots_to_new_session: true

A primeira opção session_expiration_time informa quantos minutos uma conversa fica ativa se o usuário parar de enviar frases. No caso, após uma hora sem mandar nenhuma frase para o chabot é entendido que o usuário foi embora. Se ele voltar a fazer perguntas, é como se fosse uma nova conversa.

A opção carry_over_slots_to_new_session determina se as informações contidas nos slots permanecem de uma sessão para outra. No exemplo padrão, os valores contidos nos slots permanecem.

NLU – Compreensão de Linguagem Natural

Vamos para os arquivos NLU, que é onde os exemplos de frases são definidas. O formato do arquivo é um pouco diferente, pois usa atualmente a sintaxe markdown. Uma intenção começa com duas hashtags, e em seguida seu tipo, e o seu nome. Todas as intenções começam então com ## intent: <nome da intenção>. Novamente, o nome da intenção não pode conter acentos, símbolos ou espaços (somente o sublinhado), e não pode começar com um número.

## intent: saudacao

– oi

– boa noite

– boa tarde

– bom dia

– oie

– oieeee

– e aí cara?

– bão

Veja que este não é um exemplo muito bom de intenção, pq todos os exemplos possuem apenas poucas palavras. Uma frase exemplo não precisa ser tão curta. O importante no momento é colocar variações para “ensinar” o chatbot o que é uma saudação. O chatbot pode analisar a gramática e sinônimos de palavras e entender que “tarde!” é um tipo de saudação, mesmo que não tenha explicitamente um exemplo desses.

Quanto mais exemplos a gente colocar, melhor será a interpretação da intenção por parte do chatbot, e é comum a gente colocar 10, 20 ou até mais exemplos. O trabalho de melhoria dos diálogos do chatbot é um trabalho contínuo e deve ser analisado conversas com usuários para ver onde é necessário colocar mais exemplos alterar o fluxo das conversas para melhorar a experiência de usuários no futuro.

Podemos colocar intenções de onde tiramos informações (as entidades!). Para isto, devemos colocar exemplos de informações nas frase exemplo. Por exemplo, se quisermos informar uma cor, podemos usar algo assim:

## intent: define_cor

– a cor é [verde](cor)

– prefiro [azul](cor)

– pode ser [vermelho](cor)

– vou escolher o [amarelo](cor)

– cor [laranja](cor)

Com estes exemplos, caso a pessoa digite “a cor é” e qualquer dos exemplos de cor, o chatbot irá extrair a entidade “cor”, e salvar num slot do mesmo nome. Posso escrever “a cor é laranja”, “cor azul”, “prefiro verde”, que o chatbot irá entender a intenção “define_cor”, e preencher o slot “cor” que o que o usuário digitou. No próximo artigo vamos falar sobre os arquivos de estórias!

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