Conheça: Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri

No lado mais leve das coisas, perguntamos à Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri, o que o motiva.

O que você descreveria como sua conquista mais memorável?

Olhando para o lado profissional, foi ter fundado a Micro Mídia (atualmente Viceri) há 31 anos e estar aqui, com uma empresa sólida e inovadora no mercado. Parece fácil, mas para ser empresário no Brasil precisa ter muita paixão pelo que faz e muita resiliência. Sonhar, acreditar, inovar e se reinventar faz parte do dia a dia. Ter uma empresa é contribuir com a sociedade em muitas formas.

O que te trouxe para uma carreira em tecnologia?

Eu fiz faculdade de Análise de Sistemas e Administração e me formei em 1984. Naquela época, a informatização estava iniciando no Brasil e no mundo. Comecei minha carreira profissional na Ericcson como estagiário, trabalhei na Telesp e Proceda e logo depois já criei minha própria empresa. Eu me apaixonei pela área logo no início e depois desse tempo todo, continuo apaixonado.

Que estilo de filosofia de gestão você emprega no seu cargo atual?

Sou CEO da Viceri e há tempos temos uma empresa orgânica e, com isso, ela se torna mais rápida e se adapta com muito mais velocidade aos movimentos do mercado. Trabalhamos num modelo ágil, em que damos autonomia aos nossos funcionários e as responsabilidades e tomada de decisões são descentralizadas.

Qual você acha que é o tópico das conversas atuais sobre tecnologia?

Vou trazer o tema da Transformação Digital, o qual, nós, seres humanos, mudamos nossos hábitos e hoje temos a tecnologia como meio para quase tudo que fazemos. Em poucos anos a tecnologia mudou a cultura mundial, é uma ruptura no modelo de sociedade, igual tivemos na revolução industrial e isso aconteceu muito rápido, principalmente com a chegada da tecnologia em nuvem. As grandes empresas de tecnologia se adaptaram a essa nova forma e os custos das inovações estão cada vez mais acessíveis ao público e empresas, o que torna a velocidade do uso da tecnologia e das inovações cada vez mais rápido.

Como você lida com o estresse e relaxa fora do escritório?

Quando se tem paixão pelo que faz, você lida com o estresse de uma forma mais natural. Fora do escritório eu tenho uma vida bem balanceada, tenho uma família linda, minha esposa e minhas três filhas são fantásticas e vivemos muito bem, inclusive na pandemia. Pratico esportes e isso me ajuda muito a lidar com o estresse do dia a dia. Também tenho sempre meus momentos com amigos e família, adoro viajar e ir à praia.

Se você pudesse voltar atrás e mudar uma decisão de carreira, qual seria?

Acho que eu não mudaria nada. Já errei muito, mas isso faz parte da vida, do aprendizado. Não me arrependo de nada. Tento aprender com os erros e sempre olho para a frente. Sou um otimista nato.

O que você identifica atualmente como as principais áreas de investimento em seu setor?  

Eu acho que há várias áreas e tecnologias atualmente e tudo vai depender muito da estratégia de cada empresa. De qualquer forma, o investimento em cloud e a migração ou criação de sistemas e aplicativos em cloud é, sem dúvida, um dos principais. Para as empresas implementarem novas iniciativas de negócios e terem uma proximidade com seus ecossistemas, clientes, fornecedores, parceiros e funcionários, deverão necessariamente utilizar a computação em nuvem.  Os investimentos em APIs para integração com esse ecossistema também serão bem grandes. Outro investimento muito importante é em segurança da informação que, de acordo com o Gartner, essa é uma das cinco maiores preocupações dos CIOs.

Quais são os desafios específicos da região na implementação de novas tecnologias na América Latina?

A tecnologia se democratizou, então todos os países e empresas podem utilizá-la, porém, temos muitos desafios. Um dos mais importantes é a infraestrutura de telecomunicações, o qual podemos citar a banda de internet, que ainda é lenta e não está disponível em grande parte dos países. A conectividade é fundamental para todas as tecnologias funcionarem adequadamente, como IoT, carros autônomos no futuro, etc.

Que mudanças você viu em seu cargo no ano passado e como você acha que elas se desenvolverão nos próximos 12 meses?  

Se já estávamos tendo grandes mudanças nos cargos de liderança, a pandemia só acelerou isso. Nós, CEOs, estamos tendo que conviver com mudanças enormes e numa velocidade incrível. A adaptação do negócio ao mercado de forma rápida, para mim, é a principal mudança. Ou conduzimos a mudança ou ela será imposta a nós. A diferença nos resultados e no futuro da empresa pode ser enorme e, aqui, temos uma oportunidade de reinventar nossos negócios e crescer através da turbulência.

Que conselho você daria a alguém que aspira a uma posição de nível C em seu setor?

Primeiro é estudar muito e estar atualizado é fundamental. Segundo, é ter a mente aberta, estar aberto ao novo e ter a capacidade de se reinventar. Aceitar mudanças na carreira, passar por várias áreas, aceitar novos desafios é fundamental. Outra questão é ter paciência em sua carreira, com o imediatismo nas funções, com o desejo de mudança a todo momento, não dá tempo ao aprendizado, ao seu desenvolvimento profissional. E, por último e fundamental, é entender e saber lidar com pessoas e isso é fundamental para um C-level.

 Marcel Pratte
Marcel Pratte

Governança de TI, o anticaos e a chave para barrar as vulnerabilidades

Com o crescente volume de desenvolvimento de aplicativos desde o início da pandemia e a presença cada vez maior dos sistemas na nuvem, ficou evidente como as empresas ficaram mais vulneráveis em relação à segurança da informação, o que coloca a falta de Governança de TI no holofote, pois a ausência de boas práticas de segurança e de desenvolvimento de software tornou as aplicações alvo fácil para ciberataques.

Segundo estudo da Netscout, de 1° de janeiro a 3 de agosto de 2021, o Brasil sofreu mais de 439.000 ataques cibernéticos, assumindo a segunda posição entre os maiores alvos globais, perdendo apenas para os Estados Unidos. E, de acordo com o Gartner, em 2021, 90% dos aplicativos habilitados para web terão mais área de superfície para ataque na forma de APIs expostas em comparação com as interfaces dos usuários. Em 2019 esse número era de 40%.

Fica evidente que a velocidade exigida pelo mercado no lançamento de aplicativos e a complexidade do ambiente tecnológico, com a adoção massiva da nuvem, criam cada vez mais vulnerabilidades e brechas para ciberataques. Podemos exemplificar as vulnerabilidades mais simples de serem resolvidas nas empresas, como a utilização de autenticação de dois fatores para os acessos dos usuários, até as mais complexas para a proteção das APIs, utilizando gateways, autenticação OAuth 2.0, Json Web Tokens, OpenID Connect.

A impressão é que as empresas não evoluíram na Governança de TI na velocidade do mercado e seguem práticas antigas de quando estavam totalmente protegidas no seu mundo interno, in house, com seus data centers, servidores e sistemas internos, e isso deve ser atualizado, pois somos cada vez mais integrados ao mundo externo, que é a Transformação Digital.

Nesse contexto, se torna indispensável a adoção de uma Governança atualizada de TI, entendendo que as empresas estão cada vez mais expostas, que a complexidade e a vulnerabilidade são gigantes, que a tecnologia muda rapidamente e que não temos mais controle total das coisas. É preciso readaptar as melhores práticas e melhorar sempre.

Colocando uma lupa no desenvolvimento e no lançamento de aplicativos, o mundo está criando um “buraco negro” e não está se dando conta disso. Empresas, startups e fundos de investimento estão colocando bilhões de dólares em desenvolvimento de aplicações e estão correndo um risco enorme de perder seus investimentos e sua reputação no mercado.

Todos tiram conclusões sobre o que veem, ou seja, as funcionalidades, o design, a interação do aplicativo, o front end, mas poucos dão a devida atenção ao que não veem, à fundação, o que chamamos de back end e arquitetura de software. E é aí que se encontra o grande percentual das brechas escondidas e não tratadas. É o mundo das APIs, das integrações, dos bancos de dados, das senhas expostas, da falta de criptografia, do vazamento de dados, é o mundo das vulnerabilidades.

Este cenário, repleto de riscos, faz parte do nosso dia a dia, nas quais falhas humanas tornam o processo cada vez mais vulnerável, reforçando a necessidade de uma robusta Governança em TI que crie políticas abordando as melhores práticas de desenvolvimento e segurança de dados. Devemos implementar uma arquitetura robusta desde o início, precisamos criar uma rotina saudável de desenvolvimento, sermos um agente anticaos.

Como recomendação, faça um mapeamento geral do seu parque de TI, descubra as vulnerabilidades e contrate parceiros e provedores de soluções certificados e aptos no desenvolvimento de software, que conheçam profundamente a nuvem e que tragam ferramentas e técnicas atualizadas para dentro da sua empresa.

Marcel Pratte, CEO do Grupo Viceri.

Golpes na Black Friday: como evitá-los

Em 2021, a Black Friday será no dia 26 de novembro e é o momento perfeito para consumidores fazerem uma pechincha, mas os perigos de ser vítima de um golpe de compra estão crescendo a cada ano.

Os golpes de compra ocorrem quando os fraudadores aproveitam o período de Black Friday, onde existe um grande volume de ofertas para aplicar golpes.

Veja 5 dicas para evitar cair em golpes nesta Black Friday:

  1. Atenha-se a varejistas de boa reputação. Se você estiver comprando com um comerciante novo para você, faça a devida diligência. Verifique se há um endereço físico, um número de telefone de atendimento ao cliente e um site com aparência profissional. Os sinais de alerta de sites incompletos incluem grafia incorreta, design estranho e carregamento lento. Compre apenas em sites seguros com criptografia SSL, com URLs começando com https (em vez de http) e um ícone de cadeado no canto.
  1. Muitos consumidores farão compras online neste ano, e os criminosos estão se aproveitando, enviando notificações falsas de entrega por e-mail ou mensagem de texto. Essas notificações podem parecer que vêm de algum serviço de entrega, correios dentre outros. Os golpistas estão apostando que você comprou algo online recentemente, e a Black Friday e a Cyber Monday aumentam suas chances. Eles podem mencionar um problema com a entrega e fornecer um link no qual você pode clicar para “corrigir o problema”. Você pode ser solicitado a inserir informações pessoais ou um número de cartão de crédito. Saber mais sobre esse golpe é um bom começo. Se você receber um e-mail ou texto sobre um problema de entrega, não clique em nenhum link ou ligue para qualquer número fornecido. Se você acha que pode ser uma mensagem legítima, pesquise as informações da empresa por conta própria e entre em contato com eles diretamente. Se a mensagem não for legítima, informe sobre o golpe.
  1. Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída.
  1. Evite redes públicas de internet, elas são mais vulneráveis à interceptação de dados pessoais. A recomendação é que o usuário use o WiFi público para pesquisar preços e sites, caso precise, mas finalize as compras usando uma rede particular.
  1. Em compras online dê preferência para cartões virtuais. Desta forma, um número de cartão novo é ativado no próprio aplicativo do banco ou fintech e expira pouco tempo depois. Isso evita que golpistas usem os dados de um cartão fixo para fazer compras ilegais.

A azáfama das festas de fim de ano é um presente para os cibercriminosos. É por isso que é tão importante saber como os golpes de compras da Black Friday de 2021 funcionam e tomar medidas para ajudar a manter você, sua família e sua propriedade seguros nesta temporada.

Denúncias

Vítimas desse tipo de crime devem procurar as delegacias especializadas e registrar boletim de ocorrência para que as investigações sejam iniciadas e os criminosos identificados.

 

CEOs e CIOs: como lidar com as dores da inovação?

A Transformação Digital é a frase do momento. Ela já está entre nós faz tempo e a pandemia do covid-19 só acelerou, e muito, essa questão. Mas porque é tão difícil 

fazermos essa transformação nas empresas? Essa expressão esconde as dores de CEOs e CIOs que precisam manter a eficiência operacional e a resiliência da 

empresa e, ao mesmo tempo, veem a necessidade de inovar seus processos para se manterem competitivos num mundo cada vez mais digital e exigente com a 

agilidade. Isso porque, no cenário atual, a inovação se tornou tão essencial quanto a manutenção da organização.

 

Neste ambiente complexo e quase predatório, as empresas ambidestras ganham destaque, pois o equilíbrio entre excelência operacional, inovação e agilidade é a 

chave para prosperar no novo mercado e obter diferencial competitivo, o sonho de todo CEO. Fazendo a analogia com o corpo humano, a mão direita mantém a 

eficiência enquanto a esquerda busca processos inovadores. Porém, para os CIOs, que viram o departamento de TI mudar bruscamente de uma área de apoio para 

ser estratégica e central para o negócio, as dores da inovação se tornaram mais latentes com a corrida da digitalização.

 

Enquanto o mundo digital ficou extremamente complexo com o uso intensivo das novas tecnologias, como a computação em nuvem, as aplicações distribuídas, a 

Inteligência Artificial, o uso massivo de dados e as inúmeras integrações, o time to market diminuiu e o consumidor ficou cada vez mais exigente. Enquanto os 

fundamentos sólidos, como a resiliência e a eficiência operacional, já estão estruturados na maioria das empresas, a inovação continua sendo um desafio, pois os 

dois modelos parecem ser antagônicos. Não ficar de fora da nova economia exige inspiração, criatividade e uma mudança de comportamento e pensamento das 

organizações. E isso só se faz com pessoas.

 

No tripé Tecnologia, Processos e Pessoas, é preciso investir fortemente nessa última. Essas pessoas precisam passar por uma forte mudança cultural a fim de 

entenderem as novas exigências do mundo atual, que somado à pandemia, tornaram os desafios ainda maiores. Para isso, é necessário buscar talentos que 

compartilhem a cultura da empresa e se adequem rapidamente às mudanças do mercado.

 

E como atrair, reter, engajar e inspirar pessoas num cenário de total apagão de mão de obra, o qual a busca por talentos está cada vez mais acirrada?

 

Olhando somente para a área de TI, segundo a Associação Brasileira das Empresas de TI e Comunicação (Brasscom), até 2024, teremos uma demanda nacional de 

420 mil vagas tecnológicas abertas, sendo que apenas 46 mil pessoas são formadas por ano, o que acarreta aos líderes um problema matemático a ser resolvido.

 

Para agravar essa “falta” de profissionais de TI, a pandemia foi responsável por suspender as barreiras físicas entre as empresas e profissionais. Se já tínhamos um 

desafio para fazer contratações no nosso país, agora temos mais um, pois as empresas internacionais estão recrutando a todo vapor. Afinal, se o profissional está 

trabalhando a partir de sua casa, o código postal da organização perde a importância dada anteriormente.

 

Então, qual a saída? 

 

Neste momento, diante de todas essas dificuldades, o melhor caminho é manter a equipe interna cuidando da governança e dos sistemas 

legados para atender a eficiência operacional da organização, enquanto a inovação deve ser trabalhada com fornecedores especialistas, empresas que estão 

conectadas no novo, que possuem a experiência e tecnologias necessárias, e que tragam a agilidade para seu negócio. Ninguém faz mais nada sozinho, é custoso, 

demorado e caro. Contratar parceiros estratégicos e formar alianças é fundamental. No fim, o conhecimento adquirido dos novos projetos será incorporado pelo seu 

time de profissionais e a inovação será parte integral do seu negócio.

 

Liderar é reinventar seus negócios e levar a organização, assim como as pessoas, a um novo patamar. A maneira de lidar com essa engrenagem irá diferenciar as 

empresas que conseguirão avançar e se manter na vanguarda daquelas que sobreviverão (ou não) de forma mais marginal. A escolha de como agir neste momento 

de desafios será decisiva para o futuro de cada organização.

 

Marcel Pratte é CEO do Grupo Viceri, holding de tecnologia da informação especializada em desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais, que completa 30 anos de atuação.

Em 2021, qual será o papel do CEO na inovação das empresas?

A pandemia reforçou a necessidade de construir bases sólidas nas empresas para a sustentação do negócio e, principalmente, fomentar uma cultura de inovação nas organizações. Num outro ponto, este cenário impulsionou o empreendedorismo. Nos últimos meses, algumas ditas “certezas” do mercado foram colocadas à prova e outras foram criadas, mas uma premissa se reafirmou: independentemente do setor, todas as companhias do século XXI são, ou serão, de tecnologia.

Somando 30 anos como responsável pela busca de inovação à frente de uma empresa de tecnologia, que incluem erros, acertos e a impensável pandemia, acumulei alguns conhecimentos durante esta missão como CEO e impulsionador da vanguarda nas empresas. Com base nos cinco domínios da Transformação Digital, que são clientes, competição, dados, inovação e valor; e em quatro cenários de mercado, tais como lockdown, reabertura, rebote e novo normal, detalhei cinco aspectos que podem contribuir para o avanço da digitalização das organizações.

1. Cliente

A primeira consideração a fazer é que seus clientes, ou os clientes dos seus clientes, são ou serão cada vez mais “Digitais”. Outra mudança importantíssima é que os clientes estão o tempo todo influenciando-se reciprocamente e construindo a reputação das empresas e das marcas através de redes. Dica: Saia a campo e entenda as reais necessidades e a mudança de hábitos de seus clientes. Não suponha, mas sim pesquise e interaja. Crie e aumente consistentemente os canais de interação com seus clientes e integre as ações de marketing, vendas e tecnologia, pois elas devem andar na mesma direção.

2. Competição

Seja rápido, imprima velocidade nas decisões e na execução, tirando do papel. Competidores entram no mercado onde há vácuo e lacunas deixadas pelas empresas, principalmente as startups. Dica: Crie um planejamento de cenários baseados em reabertura, rebote e recuperação da pandemia, e não faça previsões e escolhas isoladas. Para acelerar, não deixe de lado a “coopetição” com outras empresas e possíveis fusões

3. Dados

O grande ativo das empresas no mundo atual é a informação e a grande questão é que a maioria das empresas não sabe o que fazer com os dados que já tem (estruturados) e muito menos com informações provenientes de fontes fora da organização – dados de redes sociais, de compra, governamentais etc (não estruturados). Combinar esses dados e utilizá-los massivamente é fator decisivo para a tomada de decisão. Dica: Comece já, pois a cultura e a maturidade no uso de dados é lento e requer um longo aprendizado. Invista numa área de dados e extraia todo potencial de um Big Data combinado com Inteligência Artificial, Machine Learning e não se esqueça da segurança e privacidade dos dados.

4. Inovação

Inovar é pensar fora da caixa, porém como fazer isso dentro de modelos tradicionais de gestão? Como inovar dentro de processos rígidos e burocráticos, como prever ROI num mundo de hoje, caótico, que muda tudo em questão de meses ou semanas ou dias? Nós não temos mais controle. Dica: Utilize metodologias como Design Thinking ou Design Sprint, pois elas ajudam a incorporar na sua cultura a velocidade, o engajamento, o baixo esforço e as ótimas ideias.

5. Valor

Na era digital, confiar em proposta de valor imutável é estar fadado ao fracasso. Quem liderar dessa forma será engolido por concorrentes com propostas de valor mais atraentes. A onda das mudanças já está em curso há muito tempo e a pandemia só acelerou esse processo. Dica: Lidere a transformação da cultura da sua empresa para um modelo não só de resiliência e eficiência, mas também de inovação. Não é tarefa fácil pois há muitas variáveis e barreiras, mas não há espaço para esperar o mercado e a concorrência te atropelarem.

As grandes crises têm o poder de acelerar o futuro. E 2020, com a pandemia, não foi diferente. Foram dez anos em dez meses, ou menos. Empresas que nunca pensaram em mudar sua proposta de valor tiveram que se transformar e inovar rapidamente. Os líderes que estão à frente das empresas têm a responsabilidade de proporcionar o impulso às novas perspectivas. Sem sombra de dúvidas, quem não se adaptar e inovar não conseguirá acompanhar os movimentos dos negócios.

Microsserviços com AWS Lambda e API Gateway

A computação sem servidor, o famoso serverless, é um modelo de computação em nuvem no qual um provedor de nuvem gerencia automaticamente o provisionamento e a alocação de recursos de computação. Diferentemente da computação em nuvem tradicional, onde o usuário é responsável por gerenciar manualmente os recursos de computação. Você pode saber mais sobre o assunto lendo o post “Aplicações Serverless: quais as vantagens de usar esta arquitetura?”.

Com a popularização do uso da Arquitetura de Microsserviços, uma abordagem extremamente válida para executar microsserviço é implementá-lo utilizando o serviço AWS Lambda e, em seguida, expor para consumo público usando o AWS API Gateway. No texto a seguir vamos explicar um pouco mais sobre este processo. 

Mas afinal, o que é o AWS Lambda?

O serviço AWS Lambda permite executar códigos sem se preocupar com o processamento do servidor. Se faz necessário somente enviar o código para a AWS que o serviço Lambda consegue executar sua rotina com alta escalabilidade e disponibilidade. Desta forma, quem implementa a solução não precisa gastar horas e horas pensando em desenvolver algo mirabolante, que reinvente a roda, somente para poupar recursos computacionais. 

É claro que não estamos falando em criar um código mal feito e jogá-lo para dentro da AWS de qualquer jeito. Lembre-se sempre de utilizar as melhores práticas para sempre manter um código limpo e otimizar o desenvolvimento da sua aplicação.  

A maior vantagem do AWS Lambda é que você irá pagar somente pelo tempo de computação que for utilizado para o processamento. Imagine que você desenvolveu um microsserviço que insira registros em uma tabela no banco de dados, e você sabe que ele terá uma alta demanda de acesso, logo, precisará ser escalável e estar sempre disponível para os usuários. 

Pensando de maneira tradicional, você precisa deixar sua aplicação rodando em um servidor que deve estar sempre disponível, então, o custo de computação será por utilizar um recurso do AWS EC2 rodando 24 horas, e podendo ter um custo adicional, quando precisar escalar esse serviço. 

Porém, se pensarmos em colocar seu código dentro de um Lambda, você será cobrado apenas quando essa rotina for executada e o custo será baseado no tempo de execução, o AWS Lambda verifica a cada 100ms executados, sem que você se preocupe em gerenciar a escalabilidade e disponibilidade do serviço. Agora que já conhecemos quem vai executar o nosso código fonte, precisamos saber quem será o gatilho da nossa função Lambda, e como nosso foco aqui é microsserviço web, deixaremos essa função para o Amazon API Gateway.

E o que é API Gateway? 

O Amazon API Gateway é um serviço onde é possível criar, publicar e gerenciar APIs com facilidade. Funcionando como uma porta de entrada dos nossos microsserviços, ele possui suporte tanto para encaminhar as chamadas para os microsserviços que estão conteinerizados, quanto para nossas funções Lambda. Com ele você consegue criar APIs HTTP RESTFul, que são a melhor escolha quando estamos falando de APIs web, ou, também, a criação de APIs do tipo WebSocket.

Com o API Gateway conseguimos administrar todo o recebimento e processamento de centenas de milhares de chamadas simultâneas. Sendo possível gerenciar todo o tráfego HTTP, configurar CORS, adicionar controle de acesso e até criar um controle de versões da nossa API. E o custo é bem reduzido, pois a cobrança é feita pela quantidade de chamadas que sua API recebe e pela transferência de dados de retorno para quem consome a API. E é possível reduzir ainda mais os custos à medida que se tem necessidade de escalonamento.

Estamos falando de um serviço que nos oferece desenvolvimento eficiente de uma API, performance em qualquer escala, fácil monitoramento, controle de segurança flexível e tudo isso a um custo extremamente acessível.

Então, nossa solução de microsserviços serverless ficará da seguinte forma: uma porta de entrada HTTP utilizando o Amazon API Gateway, onde poderemos ou não configurar controle de acesso, que nos entregará alta performance em qualquer escala de aplicação com fácil monitoramento, e que será o responsável por acionar nossa rotina que estará configurada dentro de uma função AWS Lambda, que possui capacidade altíssima de processamento sem que seja necessário provisionar e gerenciar um recurso dentro de um servidor, que nos entregará escalabilidade contínua em alta disponibilidade, performance otimizada e tudo isso pagando somente pelo tempo que for utilizado.

Comece a repensar as arquiteturas de seus projetos para utilizar esses serviços que irão otimizar o tempo de desenvolvimento de sua solução com inúmeros benefícios, tanto para quem desenvolve quanto para quem consome os microsserviços. É claro que existem outras maneiras válidas de usar esses serviços que possuem diferentes implementações.

Para os leitores deste artigo, sugiro consultar a documentação oficial dos serviços para entender melhor sua implementação e utilizar as melhores práticas. Este artigo ainda pode servir como uma introdução aos principais recursos associados a esses serviços, mesmo se você escolher uma arquitetura diferente. Gostou do texto? Então entre em contato com a gente. A Viceri tem um time de especialistas prontos para auxiliar seu negócio.

A evolução da Viceri: as conquistas e aprendizados que obtive nessa jornada

Da salinha minúscula no Centro de São Paulo até o Vale do Silício, percorremos um longo caminho para consolidar a Viceri como um grande empresa de tecnologia. Conheça a nossa evolução ao longo dos últimos 30 anos e como vamos seguir trabalhando para propulsionar grandes transformações nos nossos clientes.

“Éramos apenas quatro pessoas e trabalhávamos em uma salinha minúscula”

A fundação da Micro Mídia, empresa que viria a se tornar a Viceri, começou ainda em 1990, quando eu saí de outra sociedade para abrir essa empresa por conta própria. Na época, éramos apenas quatro pessoas e trabalhávamos em uma salinha minúscula no Centro de São Paulo, desenvolvendo sistemas sob medida para a indústria e comércio.

O mundo vivia a revolução provocada pelos microcomputadores, o chamado downsize, e saía de uma realidade em que apenas empresas muito grandes tinham computadores caríssimos, para uma em que todas as empresas se informatizavam. Ou seja: tínhamos um mercado enorme para explorar.

Assim, fomos nos especializando em sistemas de backoffice para controle de despesas, contas a pagar, pagamento de impostos e precificação. Com cerca de 3 anos de empresa, mudamos a sede para Jundiaí, de modo a fugir dos deslocamentos enormes que enfrentávamos toda vez que visitávamos algum cliente. Aqui, nos instalamos em uma pequena casinha na Avenida Jundiaí, muito diferente do prédio de 800 m² que ocupamos hoje.

“Muitos desafios faziam parte do nosso cotidiano” 

Hoje em dia, empreender ainda é muito difícil no Brasil e, mesmo assim, no início dos anos 1990 era muito pior. Por exemplo:

Com uma inflação média beirando a 30% ao mês, era complicado para as empresas definirem preços de produtos sem ver todo o resultado diluído pela desvalorização da moeda. Assim, nosso sistema tinha o diferencial de calcular como deveria ser o aumento dos preços ao longo do tempo e de acordo com condições tais como vendas a vista ou a prazo por exemplo.

Dessa forma, estabelecemos uma ampla carteira de clientes formada por empresas que fabricavam peças automotivas para a indústria. Porém, com a política de abertura para o mercado internacional – que foi boa, mas pegou muitas organizações despreparadas – a maioria dessas empresas quebrou ou foi incorporada por multinacionais, abandonando nosso serviço.

Muitos desafios como esse faziam parte do nosso cotidiano e a empresa passou a ter mais fôlego apenas quando começamos a conquistar o mercado de seguros, por volta de 1995. Ofertando nosso ERP para o backoffice das seguradoras, áreas administrativa, contábil e financeira, conseguimos implantá-lo nas principais seguradoras do país. 

Um marco importante desse momento foi quando iniciamos os serviços para a seguradora nacional Vera Cruz, empresa para a qual desenvolvemos inúmeros outros sistemas ao longo do tempo. Mesmo com a sua incorporação pela multinacional MAPFRE, em 2005, permanecemos entre os fornecedores de tecnologia até hoje, uma parceria que já dura 23 anos.

Em 2002, quando os negócios começaram a ser realizados pela internet, desenvolvemos os portais de negócios para seguradoras, ofertando soluções que atendiam corretores, segurados e prestadores em um único sistema. Com o tempo, nos consolidamos como uma empresa de alta qualidade de serviços e excelente relação e confiança com os clientes, atuando em projetos para vários outros setores.

“As startups são muito importantes no cenário atual”

Com a consolidação plena da empresa, mais de cem funcionários e algumas gigantes no portfólio, decidimos marcar esse momento com um novo nome, que fosse forte e transmitisse a grandeza e as vitórias que estávamos conquistando. Assim, fizemos nosso primeiro reposicionamento de marca em 2012, e a Viceri nasceu.

Isso representou uma mudança importante na maneira como éramos vistos no mercado e com o tempo, conseguimos conquistar outros clientes entre as maiores do Brasil. 

Com isso, nos estabelecemos como uma grande empresa de desenvolvimento de software sob medida, porém não tínhamos mais a vantagem do início dos anos 1990, pois a democratização da tecnologia e do conhecimento abriu as portas para inúmeros profissionais autônomos de TI. Assim, estávamos competindo tanto com outras gigantes do mercado de tecnologia quanto com os pequenos desenvolvedores.

Por isso, iniciamos um plano para desenvolver um portfólio de produtos prontos, transformando a Viceri em uma empresa de produtos e serviços digitais. Mas logo percebemos que era difícil conciliar a criação desses produtos com o atendimento aos nossos clientes fixos apenas com nossa equipe interna.

Nessa mesma época, a Transformação Digital estava ganhando força. Essa mudança cultural fez com que todo mundo passasse a fazer tudo através de um meio digital, e assim, tornou o consumidor muito mais exigente e empoderado em termos de preços, qualidade de entrega, velocidade e comodidade. Entregar isso para ele exige um nível de inovação gigantesco que a maioria das empresas grandes está longe de alcançar.

Por isso que as startups são muito importantes no cenário atual. Por serem menores e super focadas em inovação, conseguem tomar decisões e aplicar mudanças com mais agilidade, o que as deixa mais livres e propensas a criar as soluções que esse consumidor cada dia mais exigente espera.

Quando percebemos isso, iniciamos uma série de parcerias com startups em 2017, proporcionando estrutura e sustentação para que elas pudessem desenvolver suas ideias de negócios, enquanto nós podíamos ampliar o nosso portfólio de produtos, oferecendo essas ideias ao mercado.

“O lugar onde encontramos tudo isso é o Vale do Silício”

Com a Transformação Digital avançando cada dia mais, os nossos clientes demandam soluções para qualificar o atendimento e relacionamento digital com seus consumidores. Eles não precisam mais de sistemas de backoffice. Para atender a isso, precisávamos de mais contato com a inovação, com a excelência em atendimento e com o pensamento global. E o lugar onde encontramos tudo isso é o Vale do Silício.

Assim, em 2018, eu fui ao Vale pela primeira vez, de modo a iniciar a instalação de uma célula da Viceri lá. Tínhamos três motivos fortes para fazer essa conexão.

O primeiro é o branding. Se a sua empresa está hoje no Vale do Silício, instantaneamente ela é vista de maneira diferente pelo mercado. Assim, a nossa instalação lá fez muito bem para a nossa marca e para a imagem da empresa.

O segundo é o conhecimento e o mindset digital que adquirimos, aprendendo como as empresas do Vale praticam a inovação e o que precisávamos mudar internamente para favorecer esse processo. Naturalmente, ficar mais próximo do maior ambiente de startups do mundo acabou trazendo dezenas de outros ensinamentos. 

E terceiro, para fazer um benchmark detalhado dos nossos produtos tendo o mercado internacional como referência. Hoje em dia, você precisa lançar produtos digitais com um olhar global. Como a Transformação Digital provocou uma ampla desmonetização e queda no preço desses produtos – confira quanto você pagava no Microsoft Office há 5 anos e quanto paga agora – você precisa de milhares de consumidores ativos para garantir a rentabilidade dele. 

Por isso, fomos ao Vale aprender como criar, desenvolver e comercializar esses produtos mirando consumidores no mundo todo e com alta capacidade de inovação. 

Hoje, temos planos de ampliar nossa atuação lá – um pouco atrasados pela pandemia – com o objetivo de trazer ainda mais desses conhecimentos para cá, ajudar a levar produtos digitais do Brasil para o mundo e ser um canal de entrada para as empresas internacionais explorarem o mercado brasileiro.

Essa empreitada resultou em uma nova mentalidade para a Viceri, tornando-a uma empresa inovadora, que assumiu o desafio de fazer a Transformação Digital acontecer em muitas empresas e criar experiências incríveis e soluções criativas para nossos clientes. Por isso, celebramos esse movimento com um novo posicionamento de marca. Em um momento muito especial, mudamos completamente a proposta visual, discursos, mídias sociais e site, marcando a nova fase inclusive com uma grande festa.

Nossa nova sede, inaugurada no início deste ano, também faz parte desse movimento, pois é um espaço muito mais confortável e que favorece a inovação de cada um dos nossos colaboradores. Além disso, é um ambiente muito bom para receber clientes, realizar apresentações e exibir os nossos valores e nossa cultura para o mercado.

“Aqui na Viceri, o futuro está ligado ao que já estamos fazendo”

Assim como qualquer empresa, a pandemia também nos trouxe desafios, mas nós estávamos mais preparados para enfrentar esse momento sem prejudicar nosso trabalho. E mesmo com as consequências negativas, eu sou bastante otimista quanto às transformações que esse momento está provocando nos negócios e no futuro deles. 

A nossa equipe é dividida em pequenas squads, utilizando uma metodologia em que cada uma funciona como um pequeno negócio, tendo uma liderança e a responsabilidade de entregar resultados para o cliente, bater metas e etc. Isso facilita a comunicação, mesmo com todos trabalhando em home office, e favorece a inovação por não depender demais de gerentes e diretores.

Quando tudo isso passar, acredito que o formato híbrido entre o home office e o presencial irá se popularizar. Para o colaborador, ele ganha em qualidade de vida podendo acordar um pouco mais tarde por não enfrentar deslocamentos, mas ele também precisará do escritório para receber clientes, realizar reuniões ou participar de algum processo criativo em grupo. 

Além disso, a pandemia abriu os olhos de muitos negócios para a importância do meio digital para manter o seu cliente e também de adotar formatos de trabalho mais flexíveis. Em algumas organizações, as mudanças exigidas pela Transformação Digital da empresa foram adiantadas em 5 a 7 anos. Isso abre inúmeras frentes de trabalho para o mercado de TI. 

Aqui na Viceri, o futuro está ligado ao que já estamos fazendo, estamos construindo ele em muitos negócios. Hoje, nos consolidamos como uma empresa inovadora na área de serviços, não trazendo só o desenvolvimento sob medida, mas sim uma solução completa que representa a resolução de muitos desafios do mercados enfrentados pelo cliente.

Com o tempo, veremos cada dia mais tecnologias como IA, Cloud e IoT revolucionando o nosso cotidiano. E nós já incluímos várias delas nas nossas entregas de software. Além disso, cada dia mais buscamos oferecer produtos que representem a solução adequada e inovadora para cada cliente.

Esse é o nosso objetivo e o nosso desafio: fazer da Viceri uma das propulsoras do futuro nas empresas dos nossos clientes.

A linha do tempo da LGPD no Brasil

Finalmente, depois de muitas idas e vindas, discussões, medidas provisórias e projetos de lei, a Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada pela Presidência da República e começou a valer na última sexta-feira, dia 18/09/2020. A partir de agora, as empresas precisarão correr contra o tempo para se adequar à nova legislação que torna o processo de tratamento de dados totalmente claro para todos os usuários.

Para entender todo o contexto da sua criação, vamos abordar a linha do tempo da LGPD no Brasil e todo o seu histórico de mudanças desde a sua aprovação:

14/08/2018: A Lei 13.709/2018 foi aprovada originalmente e, com um prazo de 18 meses para vigência.

08/07/2019: A Lei 13.853/2019 foi aprovada, e dentre as suas mudanças, estava a criação da ANPD – Autoridade Nacional de Proteção de Dados e também a alteração da data de início de vigência da LGPD, para 08/2020.

03/04/2020: Por conta da situação pandêmica do país, o PL 1.179 é aprovado no Senado. Ele alterava a data de entrada em vigor da LGPD para 01/2021, com sanções administrativas valendo para 08/2021.

29/04/2020: Presidência da República promove a edição da MP 259/2020 que alterava a eficácia da lei e as penalidades ficariam para 05/2021.

14/05/2020: O PL 1.179 foi aprovado na Câmara e, conforme já mencionado acima, previa a aplicação das penalidades para 08/2021.

19/05/2020: O PL 1.179 foi votado novamente no Senado, acatando a situação proposta pela Câmara alguns dias antes, fazendo com o que este projeto de lei seguisse para sanção do presidente da república.

12/06/2020: A Lei 14.010/2020 é sancionada pelo presidente com punições valendo a partir apenas de 08/2021.

25/08/2020: Câmara aprova a MP 959/2020, que definia a entrada da LGPD para 01/2021 e as penalidades para Agosto do mesmo ano.

Um dia depois da aprovação da MP pela Câmara: Senado derruba o artigo 4º da MP 959/2020 que tratava da prorrogação da vigência da lei, fazendo com que a entrada da LGPD retornasse à 08/2020 com penalidades para 08/2021.

17/09/2020: Sanção da presidência, aprovando a LGPD.

18/09/2020: LGPD entra em vigor.

Porém, mesmo com a lei em vigor, ainda não temos a criação da ANPD e, as regras de funcionamento desta autoridade só valerão a partir da nomeação do diretor-presidente do órgão pelo presidente da república. Muitos especialistas acreditam que somente após a criação efetiva da autoridade nacional de proteção de dados é que as empresas terão segurança jurídica para operar, principalmente quando pensamos nas empresas menores onde a necessidade de orientação e entendimento é muito maior.

Quer saber mais sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados? Acesse o nosso whitepaper especial “Tudo sobre a LGPD” e confira vários conceitos e dicas para adequar o seu negócio à nova legislação!

A importância de um Encarregado de Dados

Empresários preocupados em estar em conformidade com a lei e preocupados com os dados tratados dentro das organizações não podem mais esperar. Agora que entendemos o que aconteceu desde a sua aprovação, as empresas precisarão criar um plano emergencial para atender as demandas iniciais e dentre todas as obrigações, a definição/nomeação do DPO (Data Protection Officer ou Encarregado de Dados) é essencial.

Ele será o canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a ANPD. Essa pessoa terá como responsabilidade cuidar do programa que a empresa criar para adequação à lei, além de ser acionado e ter que agir nas situações onde será necessária uma resposta a incidentes, caso ocorram. É importante que essa pessoa tenha total conhecimento do negócio da empresa, fazendo com que os processos de adequação se tornem mais fáceis e a curva de aprendizado seja menor.

Além disso, a aplicação das medidas iniciais são extremamente importantes, para que as etapas de conformidade sejam resolvidas o quanto antes. Mas por onde começar? Além da indicação do DPO, fazer com que as políticas de privacidade sejam publicadas e atualizadas nas plataformas digitais é o primeiro passo. É importante também que a empresa revise todos os seus contratos com fornecedores e parceiros e suas respectivas cláusulas para realizar as alterações necessárias pensando na responsabilidade compartilhada. 

Entender que a área de Recursos Humanos da empresa também precisará de atenção é primordial para que a transparência, a ciência e o consentimento mencionados na lei sejam atendidos. A realização de campanhas educativas dentro da organização levando a informação e a importância da lei a todos ali responsáveis pelo tratamento dos dados, é uma resposta necessária para que a sua empresa seja vista como preocupada em estar sempre a frente quando se trata de relacionamento com qualquer titular de dado, seja ele cliente, colaborador, fornecedor ou parceiro!

Quer saber como sua empresa pode entrar em conformidade com a LGPD? A Viceri tem um time de especialistas prontos para auxiliar seu negócio. Fale com a gente!

A importância de certificações para o desenvolvimento profissional e pessoal

De modo geral, todo indivíduo tem algum tipo de habilidade de destaque. No entanto, ele sempre tem que fornecer algum tipo de prova sobre suas habilidades e aptidões. Isso é possível por meio de uma demonstração de experiência prática, mesmo essa não sendo a maneira mais eficiente. Quando você possui uma certificação de especialização reconhecida pelo mercado, metade do caminho é percorrido de forma quase que instantânea.

As certificações são as credenciais que reconhecem e validam o conhecimento e a experiência de uma pessoa. Os programas de certificação geralmente envolvem um período específico de educação e treinamento. Eles são adequados para treinar indivíduos em uma tarefa específica ou desenvolver competências em uma habilidade específica. 

Muito se fala dos benefícios das certificações para os indivíduos, mas nem sempre é destacada a importância das mesmas para as organizações e seus clientes. Vamos discutir um pouco sobre esse assunto?

A importância das certificações para o indivíduo e a credibilidade profissional

Em primeiro lugar, é preciso destacar os benefícios, muitos deles intangíveis, que os profissionais certificados adquirem ao completar uma certificação reconhecida pelo mercado. Ter o certificado de uma instituição importante e reconhecida pela qualidade gera credibilidade e é a porta de entrada para um futuro profissional promissor. 

Há um número crescente de empresas, organizações sem fins lucrativos e organizações governamentais que, ao trabalhar com consultores independentes, desejam (ou podem até ser obrigadas) a envolver aqueles que possuem determinadas certificações de programas reconhecidos. 

A certificação demonstra seu compromisso com profissionalismo superior, mantendo os padrões da indústria e aprendizado contínuo. Esses méritos podem ajudar a aumentar sua credibilidade profissional e prestígio dentro de sua própria rede, com seus clientes atuais e na busca de novas oportunidades de negócios ou licitações em projetos.

Impulsionando o desenvolvimento pessoal

O fator mais crucial que destaca a importância da certificação é o desenvolvimento pessoal. Os profissionais podem buscar certificações para mostrar suas capacidades perante os empregadores ou para atingir objetivos pessoais. As certificações definidas como objetivos pessoais podem ajudar a realizar uma experiência satisfatória. É gratificante receber recompensas por seus esforços. As certificações geram um sentimento de automotivação, disciplina e comprometimento, que podem ser recompensas intangíveis com as certificações.

Relevância para o cenário profissional atual

Certas certificações exigem renovação periódica. A recertificação é um requisito importante para manter as credenciais como profissional certificado, e é ideal para obter benefícios para o empregador e para o próprio profissional, o ajudando a lidar com as atualizações e melhorias em tecnologias, plataformas e ferramentas. 

Apresentando exclusividade

A importância da certificação é muito evidente no caso de aquisição de expertise em novos produtos e serviços. Elas podem ajudar os profissionais a se tornarem especialistas no assunto, os destacando do resto da multidão, principalmente considerando que geralmente há menos documentação e materiais disponíveis para novos produtos e serviços.

Avanço na carreira e retenção de emprego

A importância da certificação para profissionais experientes também está na forma de perspectivas de promoções e retenção do emprego. A certificação ajuda no aprendizado de novas tecnologias e habilidades para uma promoção específica. Obter uma nova certificação ou uma certificação avançada em uma área específica de especialização pode ajudar no avanço da carreira. 

A volatilidade do ambiente econômico obriga as empresas por vezes encontrar novas formas de cortar custos. Uma certificação pode ajudar os profissionais a provar para os empregadores que desejam permanecer no emprego, e mostra sua dedicação em melhorar seu conjunto de habilidades e conhecimentos, o que implica em benefícios também para a empresa. 

A importância das certificações para as empresas

As certificações ajudam as organizações a demonstrar seu compromisso com o desenvolvimento profissional dos funcionários e com o aumento de sua produtividade. Além disso, as organizações que incentivam os funcionários a buscar certificações profissionais recebem credibilidade adicional no mercado, aumentando a sua reputação. Vejamos abaixo os principais benefícios das certificações para as empresas:

Dá aos clientes mais confiança no negócio

Incentivar os funcionários a obterem uma certificação profissional mostra aos clientes que a empresa mantém seus funcionários nos mais altos padrões profissionais e cuidará muito bem deles. Os clientes se sentem mais seguros e protegidos, sabendo que estão em mãos certificadas.

Funcionários mais felizes – que permanecem por mais tempo

Apoiar equipes na obtenção de certificações mostra a eles que a empresa compartilha do desejo de ser a melhor possível. As pessoas ficam mais felizes trabalhando em organizações que investem em seu desenvolvimento profissional e estão comprometidas em ajudá-las a dar os próximos passos em suas carreiras. Os funcionários também se sentirão notados e valorizados pela empresa. Esse senso de valor os incentiva a querer ficar, o que reduz uma das maiores dores de cabeça e despesas: a rotatividade de pessoal.

Qualidade na execução

Os funcionários certificados aprendem com seu treinamento a importância de aderir a determinados padrões profissionais. A empresa pode contar com mais facilidade e confiança com a capacidade de sua equipe de atender às referências do setor e contar com um trabalho de qualidade superior e mais consistente. 

Aumento da produtividade

Estudos realizados por uma variedade de organizações – incluindo Microsoft e Novell – mostraram que os funcionários com uma certificação profissional são mais produtivos. Isso porque as certificações preparam melhor os trabalhadores para lidar com os desafios do dia a dia e obter o máximo das novas tecnologias. Funcionários certificados geralmente trabalham com mais eficiência do que colegas não certificados, e sua presença pode ajudar a melhorar a produtividade dos projetos da equipe.

Por fim, é importantíssimo mencionar que as certificações devem ser encaradas por todos como uma validação de conhecimento adquirido e digerido através de sua aplicação constante. Somente deste modo elas continuarão a ser respeitadas e a ter relevância no competitivo mercado de Tecnologia da Informação.

Gostou do nosso texto? Confira mais insights no blog da Viceri ou entre em contato com o nosso time.

Benchtech: saiba tudo sobre o evento de tecnologia que vai reunir importantes players do setor

Vivemos na era em que os avanços tecnológicos não param e, é claro, quem trabalha no setor precisa seguir esse ritmo.  O Benchtech, evento de tecnologia que será realizado no dia 12 de agosto, terá dez horas de palestras com importantes players do mercado. 

Os profissionais de diferentes empresas vão compartilhar conhecimento, insights, experiências e estratégias que englobam as principais tendências do setor. A participação é totalmente grátis! Por isso, viemos trazer todas as informações sobre esse evento online. Continue lendo para saber mais!

Evento de tecnologia para impulsionar novas estratégias 

Quem quer se destacar no mercado precisa ficar de olho na concorrência. Ao avaliar as novidades de diferentes empresas, é possível fazer um bom benchmarking e, a partir daí, traçar novas estratégias. No mercado da tecnologia, no qual as atualizações são aceleradas, isso é ainda mais necessário.

Mas como colher esse tipo de informação e começar novos planos diante do cenário atual? Participando do Benchtech, evento de tecnologia que será online e gratuito.  

No dia 12 de agosto, das 10h às 20h, você vai poder conferir palestras sobre marketing, vendas, customer success, transformação analítica, transformação digital e mais. Todos esses tópicos voltados para o mercado de tecnologia!

A organização é feita pela Layer Up, agência digital com seis anos de mercado, que acelera o crescimento de empresas utilizando estratégias de marketing e vendas, análise de dados e otimização de resultados, produção de conteúdo e campanhas com foco em performance.

Além de ganhar conhecimento e poder fazer uma análise profunda sobre as principais tendências do setor, você também vai poder interagir com os palestrantes pelo bate-papo e Q&A. Ou seja, uma ótima oportunidade para networking. 

O evento também trará enquetes que podem trazer respostas concretas sobre novidades do mercado. Para participar, é só você se inscrever aqui e salvar a data na sua agenda. 

O que você vai ver no Benchtech?

Ficou curioso(a) sobre esse importante evento de tecnologia? Trouxemos também a programação completa para você ter um gostinho do que pode aprender se escolher participar: 

09h30 às 10h – Apresentação e abertura do evento
Por Samira Cardoso, co-fundadora e CEO da Agência Digital Layer Up.

10h às 11h – Como a CustomerX gerencia o relacionamento e o sucesso do cliente
Por João Luz, gestor de Customer Success da CustomerX.

11h às 12h – A jornada de inovação e transformação digital da Viceri
Por Marcel Pratte, CEO da Viceri.

12h às 13h – Startup: do estágio inicial até o primeiro investimento
Por André Hotta, co-fundador da Origem.io

13h às 14h – Product Market Fit: o processo que permitiu a escalada da Meetime
Por Victor Oliveira, co-fundador e CTO da Meetime

14h às 15h – Cultura analítica: como a Blue organizou um time proficiente em dados?
Por Gabriel Avi, sócio-fundador e diretor comercial da Blue.

15h às 16h – Case Neoway: acertos e aprendizados de quem já passou por algumas rodadas de investimento.
Por Carlos Eduardo Monguilhott, CEO da Neoway

16h às 17h – Lições da Ramper no desenvolvimento do seu processo comercial e na formação do time de vendas
Por Ricardo Corrêa, CEO e co-fundador do Ramper.

17h às 18h – Como captar recursos sem dividir a empresa
Por André Bernert, CEO da Clint HUB, e André Wetter, co-fundador da a55

18h às 19h – Os impactos e resultados de ações de PR no mercado tech
Por Maria Cecília Bere, fundadora e CEO da agência de relações públicas Fala Criativa

19h às 20h – A história de sucesso da Resultados Digitais e a estruturação dos processos e estratégias de marketing
Por André Siqueira, co-fundador e diretor de unidade de negócio da Resultados Digitais.

20h às 21h – O futuro das startups: análises do mercado e construção de cenários para os próximos anos
Por Marcelo Molnar, sócio-diretor da Boxnet

21h – Encerramento
Por Samira Cardoso, co-fundadora e CEO da Agência Digital Layer Up.

E, caso você queira saber mais sobre o que você vai conferir em cada uma das palestras, pode clicar aqui e conferir todos os detalhes! 

Indique profissionais do setor e ganhe até R$ 9.000 em cursos e materiais para sua empresa!

Se só o fato de que o evento vai reunir tantas informações preciosas e ainda é gratuito não são suficientes para você sair por aí contando para todo mundo que ele vai acontecer, agora você vai ficar ainda mais empolgado: quem indicar profissionais da área que vierem a se inscrever no evento vai ganhar prêmios! 

Funciona assim:

5 indicações – Kit Processos: receba um kit de redes sociais, material completo para marcas iniciantes no marketing digital que inclui dicas para o desenvolvimento de identidade visual, peças online, pilares de comunicação, definição de personas e muito mais. O material está disponível para compra por R$ 97, mas será entregue de forma totalmente gratuita. 

10 ou mais indicações – Kit Metodologias: além do kit Processos, você ganha um curso de Inbound Marketing com Samira Cardoso, profissional com mais de 20 anos de mercado, co-fundadora e CEO da Layer Up, a agência vencedora do Melhor Case de 2019 pela Resultados Digitais. Juntos, os materiais podem ser comprados por R$ 594, mas para quem indicar 10 participantes, será grátis.

20 ou mais indicações – Kit Estratégias: além do kit anterior, você também ganha o curso completo do Funil de Vendas em Y, metodologia conhecida por gerar oportunidades mesclando inbound e outbound 2.0. O valor real do curso liberado gratuitamente é de  R$ 3.989,97.

50 indicações – Kit Insights: ganhe todos os prêmios anteriores e um diagnóstico personalizado e exclusivo de ações de marketing e vendas para sua empresa, produzido pelo time de planejamento da Layer Up. Todos os itens somam mais de R$ 9.000 REAIS em ativo para a sua empresa!

Aproveite e garanta sua vaga, seus brindes e seu crescimento profissional.