Transformação Digital: os 5 maiores mitos que você precisa conhecer

Saiba quais são os principais mitos que existem sobre a Transformação Digital que impedem organizações de mudar de patamar

A tecnologia pode mudar a cultura de uma empresa gerando a Transformação Digital em todos os seus setores. Isso acontece quando o ambiente digital deixa de ser parte do negócio para se tornar o centro da empresa.

Porém, assim como qualquer quebra de paradigma, existem os mitos que podem desencorajar alguns gestores a dar este importante passo. Por isso, reunimos os 5 maiores mitos que todo o empresário ou gestor precisa saber sobre o assunto.

Mitos sobre a Transformação Digital

Neste artigo, você vai entender que trata-se de fazer com que as estratégias da empresa sejam criadas com pensamento digital. Ou seja, não adianta aplicar tecnologias e ferramentas digitais em estratégias e metodologias antigas e tradicionais do mercado offline.

#1: “É só investir em internet”

Essa é a falsa impressão que muitas pessoas têm sobre a Transformação Digital em relação a sua aplicação em uma estratégia. Ter um site bem preparado para atender seus usuários, campanhas de anúncios e email marketing não garantem uma mudança de cultura empresarial.

Até mesmo as empresas que investem em conteúdo digital devem saber que esse investimento é parte do processo, de fato, mas não define a transformação. Portanto, para transformar digitalmente a sua empresa, o ambiente virtual deve estar no centro e não apenas em parte do seu negócio.

Conforme a consultoria IDC, os investimentos nessa transformação devem chegar perto de US$ 6,3 trilhões no triênio 2018-2020. 

#2: “Isso é trabalho da área de TI”

Quem nunca escutou alguém citar a frase acima? Muitos gestores acreditam que o setor de tecnologia da informação é o único departamento que deve sofrer essa transformação. O que eles não sabem é que essa é uma responsabilidade de todos os setores e não apenas da TI. 

Por isso, a transformação digital deve começar de cima para baixo, partindo do topo da organização, onde são definidas as estratégias. Dessa forma, o gestor serve de exemplo para que as mudanças no conceito da empresa sejam aplicadas em todas as áreas.

Entretanto, cabe destacar que o departamento de TI é essencial nesse processo por dar o suporte a todas as etapas.

#3: “Só para as grandes empresas”

Mais um mito que cai por terra é o que garante que a Transformação Digital é uma exclusividade das grandes empresas. Porém, mudanças no plano de negócios, nos processos, na abordagem, metodologia e nas relações das empresas é algo que independe do seu tamanho. 

Todas as organizações de pequeno porte que efetivarem essa transformação conseguem melhorar os processos e reduzir custos.  Com isso é possível fazer investimentos visando o crescimento da empresa e evolução contínua das operações internas e das experiência entregues para os clientes.

#4: “Vai acabar com os empregos”

A tecnologia é vista como a vilã que rouba o emprego dos trabalhadores e este mito vale para a Transformação Digital também. Quem nunca escutou que a evolução da tecnologia vai transformar as funções dos colaboradores em tarefas robotizadas?

É verdade que a Inteligência Artificial está cada vez mais presente, mas é preciso pessoas capazes de lidar com ela. Ou seja, a tecnologia chega para reduzir o trabalho repetitivo, melhorar processos e resultados da empresa.

Dessa forma, a transformação digital não está acontecendo para substituir o trabalho humano, mas sim, para libertar o potencial das pessoas através da tecnologia.

#5: “É só uma fase”

Não, não é. Implementar a Transformação Digital é só o começo da viagem pelo ambiente digital. Isto é, estamos tratando de um processo contínuo onde é necessário avaliações constantes sobre a realidade da empresa.

Além disso, os consumidores estão cada dia mais digitais e mais exigentes com relação a agilidade de atendimento e qualidade da experiência. Conforme levantamento da SiriusDecisons, 67% da jornada do comprador agora é feita digitalmente. Se sua empresa não tiver presença nos meios digitais, ela não atingirá o consumidor que estiver nessa jornada. 

Não é mais possível atingir níveis de eficiência nesse sentido sem a transformação digital. A partir de uma avaliação precisa sobre cada cenário é possível melhorar a operação em todos os setores. 

E então, você já havia ouvido algum dos mitos acima? Conte para gente pelos comentários!

Qualidade de vida no trabalho certificada pela Great Place to Work

O mês de julho trouxe uma conquista importante para a nossa empresa. Fomos certificados como um excelente local para trabalhar pela Great Place to Work, uma das maiores consultorias do tema. Nossa média final foi de 86! Muito obrigado a todo o nosso time por trabalharem juntos para atingirmos esse resultado!

Um ambiente saudável e que favorece a liderança, a inovação e o mindset criativo sempre foi um dos pontos fortes da nossa cultura! Para entender um pouco melhor a importância disso, veja o que significam os resultados e como cada um deles está presente nas nossas carreiras em TI.

Sobre a Great Place to Work

A Great Place to Work (GPTW) é a empresa mais respeitada de consultoria que certifica e orienta empresas que desejam ser as melhores em qualidade de vida no trabalho, tornando-a um diferencial de negócios.

Imparcialidade e igualdade

Fomos muito bem conceituados nos quesitos de imparcialidade e igualdade. Aqui, as pessoas se sentem acolhidas independentemente de etnia, idade, gênero e orientação sexual.

Respeito ao colaborador

Aqui na Viceri, as pessoas são ouvidas. Nosso ambiente de trabalho promove a colaboração, discussões saudáveis e as portas da liderança sempre estão abertas para o diálogo. Trabalhamos todos os dias para que cada colaborador receba os recursos necessários e tenha um ambiente descontraído para realizar seus projetos.

Camaradagem e Espírito de equipe

Na categoria Camaradagem, nós ficamos acima da média do mercado, quase atingindo a nota máxima da Great Place to Work.

Somos uma família, trabalhamos em equipe, confiamos uns nos outros e sempre estamos dispostos a ajudar. Comemoramos eventos especiais e estimulamos a colaboração, tornando nosso ambiente de trabalho descontraído, nos sentindo sempre em casa.

Acelerando o futuro

Com a certificação, a Viceri agora está concorrendo nas categorias Mulher, Tecnologia da Informação, São Paulo e Brasil. E não termina por aqui! Nós trabalhamos todos os dias para tornar a qualidade de vida dos nossos profissionais ainda melhor!!

LGPD: Impactos e Desafios no Tratamento de Dados Sensíveis

Em meio a uma pandemia de coronavírus, outro assunto tem nos demandado uma grande atenção: muito se fala sobre a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, e o tratamento de dados sensíveis. A preocupação vai além do prazo de adequação das empresas, mas também sobre quais as medidas os governos e instituições de saúde têm tomado para tratar dados com segurança.  

Se voltarmos um pouco no cenário, é sabido que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais foi criada por conta de interesses comerciais. Quando se começou a falar sobre a implementação da GDPR na União Europeia, já estava muito claro que os países europeus só fariam negócios e firmariam parcerias com países que também tivessem leis equivalentes e adequadas às normas de tratamentos de dados. A partir daí, os governos de fora da União Europeia começaram a tomar medidas para uma implementação mais eficiente da lei. 

No Brasil, desde 2010 já se falava sobre uma regulamentação que visasse a proteção os dados dos cidadãos. No entanto, naquela época, a preocupação era apenas com os dados que circulavam digitalmente. Vendo agora a atuação de outros países, percebemos que o Brasil já anda um tanto quanto atrasado na implementação do novo projeto. 

Se olharmos ao nosso redor, vários países da América Latina que possuem relações comerciais com a União Europeia já têm leis vigentes para a proteção de dados pessoais. O fato é que a LGPD é uma legislação essencial para a manutenção das relações internacionais, mesmo que de certa forma os titulares dos dados estejam protegidos por outras leis que já estão em vigor, como por exemplo o Código de Defesa do Consumidor

No entanto, temos que considerar que a possibilidade de abusos no uso destes dados ainda é muito grande. As instituições pecam pois não apresentam clareza e propósito para a captação e utilização dos dados dos titulares. A circulação de dados sem controle ainda é muito grande e as notícias de vazamentos de dados são cada vez mais constantes. E em um panorama como o atual, em um momento de crise na saúde mundial, a segurança de dados sensíveis é de máxima importância.  

Quer saber mais sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados? Acesse o nosso whitepaper especial “Tudo sobre a LGPD” e confira vários conceitos e dicas para adequar o seu negócio à nova legislação!

Dados sensíveis e o tratamento  em tempos de coronavírus 

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entende como dado sensível as informações relacionadas a uma pessoa física, seja ela já identificada ou identificável. Pode ser considerado dado sensível: informações sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organizações religiosas, filosóficas ou políticas. Também incluem dados genéticos, dados biométricos tratados para identificar um ser humano e dados relacionados à saúde, vida sexual e orientação sexual. 

No contexto atual, em meio a uma pandemia, vários estados estão usando a geolocalização de celulares para ajudar no enfrentamento do coronavírus, fazendo um monitoramento do distanciamento social. Diante disso, muitas dúvidas começaram a surgir sobre privacidade, acesso a informações sensíveis e quais dados estão sendo coletados: por quanto tempo as informações coletadas serão retidas? Por quanto tempo esses dados coletados farão sentido? Os estabelecimentos podem exigir a coleta de dados de saúde de colaboradores e visitantes durante esse período de pandemia? 

O panorama ainda é incerto, mas vale lembrar que o cidadão é responsável por informar as autoridades sobre seu estado de saúde quando estiver sob suspeita de qualquer doença que exija quarentena. No entanto, é preciso que o estado tome os devidos cuidados na forma da abordagem e tratamento destas informações. Estes dados não devem ficar expostos e devem estar em poder das autoridades apenas de forma temporária. 

Para fazer o tratamento correto dos dados, é necessário que governo e empresas sigam os princípios da LGPD, de acordo com o artigo 6º da lei, que são, de forma resumida: finalidade, adequação, necessidade, livre acesso, segurança, qualidade, transparência, prevenção, não discriminação e responsabilização. 

◼️ Leia também: Resiliência e capacidade de reimaginar os negócios: as chaves para sobreviver à crise e ao pós-crise do Coronavírus

E como fica a aplicação da LGPD? 

Em 14 de abril deste ano, o Ministério Público Federal enviou ao Congresso Nacional uma nota técnica contra o adiamento da vigência da LGPD, que foi aprovado no Senado pelo projeto de lei 1179/20. Contrário a isso, em 29 de abril o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União uma Medida Provisória que adia a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para 3 de maio de 2021.

Alguns especialistas defendem este adiamento, pois levam em consideração as dificuldades técnicas e econômicas que as empresas estão enfrentando neste período e no longo caminho que ainda temos pela frente. Eles declaram que as empresas estão totalmente despreparadas para o começo da vigência desta lei. E, além disso, declaram que o fato da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ainda não estar em funcionamento, provoca uma certa insegurança jurídica a os todos envolvidos no processo de adequação. 

Diante de toda essa situação, vemos que a aplicação da lei também se faz necessária, visto que o home office é uma realidade por conta da pandemia e a quantidade de dados em trânsito é muito maior do que em um período normal. Além disso, a incidência de coleta de dados sensíveis está muito maior do que em outros períodos. 

No entanto, mesmo com o adiamento da lei, é importante que o trabalho para as adequações não pare, pois as ações para o cumprimento da legislação precisam do engajamento e do comprometimento das empresas e dos órgãos responsáveis. 

De qualquer forma, precisamos concordar que quanto mais tempo protelamos a aplicação da lei, mais estamos sujeitos a vazamentos de informações. E para que a transformação digital realmente aconteça no país, é necessário que a lei de segurança de dados esteja em vigor, para que o avanço seja assertivo. 

A Viceri tem um time de especialistas pronto para ajudar a sua empresa a entrar em conformidade com a nova lei de proteção de dados. Fale com a gente!