Value Stream Mapping: como identificar problemas para criar soluções?

Ter uma gestão embasada na entrega e geração de valor, com certeza, é o objetivo de toda organização. No entanto, para que essa meta seja atingida, é necessário traçar um fluxo corretamente, a fim de identificar quais as dores e problemas que precisam ser sanados, para que sejam conquistados resultados eficientes – algo que pode ser obtido através do Value Stream Mapping (VSM), ou mapeamento do fluxo de valor, em português.

Para entender a fundo o VSM, é importante destacar que o conceito se deriva da técnica Lean – um método enxuto que utiliza somente recursos necessários para a realização de um trabalho, evitando desperdícios que garantem melhorias contínuas. Sendo assim, o Value Stream Mapping trata-se do mapeamento do fluxo de valor, o qual, por meio do Lean, analisa os desenhos detalhados dos processos, capturando as atividades-chave de processos e eliminando aquilo que não adiciona valor ao produto ou serviço.

É importante enfatizar que o VSM pode e deve ser utilizado independente do porte e segmento de determinada empresa, uma vez que toda organização precisa de uma padronização dos processos. Um exemplo disso é o caso da Providence St. Joseph Health, uma das maiores organizações de saúde sem fins lucrativos nos Estados Unidos, que estava buscando maneiras de melhorar a eficiência e qualidade nos atendimentos. Diante disso, ela aplicou o VSM para mapear o processo de atendimento ao paciente desde a chegada até a alta, até a administração de medicamentos, exames e procedimentos. Como resultados, foram obtidos redução no tempo de espera e custos adicionais, até o aumento da satisfação dos pacientes.

No entanto, mesmo destacando essa importância, diversas empresas ainda acabam inibindo o seu potencial de desempenho pela ausência desta metodologia. Isso é, temos um cenário no mercado em que as empresas tentam localizar os problemas de gestão, mas esse apontamento acaba sendo feito de forma superficial, sendo deixadas de lado questões mais profundas que precisam ser sanadas. E a razão disso? A metodologia foi aplicada de forma incorreta. Afinal, para que o Value Stream Mapping tenha o efeito almejado, é necessário que alguns passos sejam seguidos.

Uma maneira efetiva de direcionar tais etapas é por meio do Gemba, um conceito de origem japonesa que tem o intuito de levar os gestores a estarem presentes onde acontece as atividades que geram valor. Sendo assim, para que o mapa de fluxo de valor opere de forma coerente, é necessário que, antes de tudo, sejam selecionados quais ambientes da organização precisam dessa avaliação e, com isso, traçar quais são os objetivos a serem conquistados.

Posteriormente, para deixar o processo mais produtivo, é fundamental preparar a equipe para que se sintam à vontade para participarem de todas as etapas. Assim, será aplicado o próximo passo, em que são avaliados os processos para que seja compreendido como estão sendo executados e localizar pontos de falhas. Todo esse caminho deve ser anotado e os resultados devem ser compartilhados com o time, a fim de levar para todos ampla compreensão daquilo que está sendo feito e como pode ser aprimorado.

Certamente, direcionar todo o processo do VSM não é um caminho simples, uma vez que envolve toda a equipe e diversas áreas da empresa, o que pode gerar dúvidas e incertezas. Neste aspecto, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse tipo de abordagem dará toda diferença no processo. Até porque, ter a presença de um time de profissionais neste conceito irá ajudar a localizar quais as dores reais enfrentadas pela empresa, analisar a fundo toda a cadeia de valor, entrevistar toda a equipe e, por fim, chegar na solução final.

O VSM traz uma gama de benefícios para a organização, pois trata-se de uma metodologia que une os times e os integra como uma parte fundamental para o funcionamento do negócio. Além disso, os ganhos do mapa de fluxo de valor também podem ser vistos na ponta final da empresa, uma vez que, ao ter os processos bem alinhados, reduz desde o tempo de entrega, até esforço operacional e desperdícios.

Levando em conta as atuais configurações de mercado, as organizações que ainda não têm implementado um mapa de fluxo de valor estão sujeitas a perderem espaço frente à concorrência, a entregarem serviços com baixo valor atribuído, a cometerem falhas e eventuais prejuízos.

Por isso, para aquelas que almejam potencializar o seu desempenho, investir no Value Stream Mapping é a melhor opção, afinal, para se saber aonde quer chegar, é necessário ter bem construído o mapa que irá guiá-las.

Kleber Munhoz é Squad Leader da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Customer Experience: por que essa é a melhor estratégia de marketing?

Há muitos anos falamos sobre experiência do cliente. Além disso, não é novidade que a relação dos consumidores com as marcas mudou. Hoje a decisão de compra não é mais sobre preço, mas sim sobre a melhor jornada. De acordo com a PWC, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que oferecem uma experiência de compra positiva. Já um estudo da Temkin Group revela que um aumento moderado na experiência do cliente gera um aumento médio de receita de U$ 823 milhões em três anos para uma empresa com U$ 1 bilhão em receitas anuais.

Mas, afinal o que significa o termo em inglês, Customer Experience, ou experiência do cliente, em português? Embora seja confundido na maioria das vezes com o Customer Success (sucesso do cliente), que é responsável por garantir que o cliente atingiu os seus objetivos com o produto ou serviço adquirido, o Customer Experience, também conhecido como CX, é mais abrangente e se trata do processo como um todo, o qual envolve todos os pontos de contato do cliente com a sua marca desde a descoberta, a venda, o pós-venda, até a fidelização.

Ao mesmo tempo que essa modalidade traz importantes ganhos para a organização, é importante fazer um alerta: criar uma área de CX ou designar pessoas específicas para cuidar do tema não é suficiente para garantir que a empresa obtenha resultados excepcionais. Para que essa abordagem desempenhe o potencial esperado, é necessário que, mais do que um conceito, ela faça parte do mindset da cultura da companhia – envolvendo todas as áreas para que atuem em prol do mesmo objetivo, colocar o cliente no centro e entregar a ele a melhor experiência.

No entanto, para que a empresa chegue nesse mindset e alcance os resultados desejados, é crucial seguir alguns passos, que são: mapear a jornada, ouvir o cliente, compreender as dores que precisam ser sanadas no processo; realizar pesquisas, entender o perfil de cada consumidor, onde e como ele quer se relacionar com a marca, definir uma estratégia de CX envolvendo toda a camada de liderança, criar um departamento para ser responsável pelo monitoramento do processo; e, por último, tomar decisões baseadas nos dados e feedbacks dos clientes continuamente.

Tendo em vista que são muitos passos e ações a serem tomadas, e que necessitam do envolvimento da equipe, colocá-las em prática pode ser um desafio. Atualmente, com os avanços da tecnologia, é possível usá-la a favor da empresa, por meio de ferramentas e recursos que ajudam a garantir o sucesso em cada uma das etapas, bem como o êxito na aplicação prática do Customer Experience.

Cabe destacar que, para além dos ganhos de crescimento que o CX pode proporcionar para a organização, sua aplicação também favorece no melhor posicionamento da companhia perante o mercado. Afinal, clientes satisfeitos estão mais propensos a indicarem a marca e, segundo um estudo da Nielsen, 92% dos consumidores valorizam mais a indicação do que apenas a publicidade.

Além disso, segundo o Gartner, mais de dois terços das organizações competem, principalmente, com base na experiência do cliente. Sendo assim, podemos afirmar que não há mais volta, e as empresas que ainda não se deram conta da sua importância, ficarão para trás e diminuirão drasticamente sua vantagem competitiva ou ainda deixarão de existir nos próximos anos.

Maria Luiza Chiquetto é Head de Customer Experience na Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Qual o papel da cultura e governança no sucesso das organizações?

Crescer é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. No entanto, antes de expandir o seu sucesso para fora, é importante ter bem alinhado internamente um conjunto de práticas que envolvem um amplo entendimento do negócio e aprimorar, principalmente, os aspectos de cultura e governança – elementos que, infelizmente, para muitas organizações, ainda são vistos como um grande desafio.

Não há como negar que o conceito de governança vem ganhando destaque com o despontamento do ESG (Environmental, Social, and Governance) nas organizações. Prova disso é que, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 49% das empresas industriais têm uma área específica para este segmento. No entanto, quando se observa o outro lado da moeda, percebe-se que muitas empresas ainda mantêm receios em relação às mudanças e aos custos que essa atividade pode acarretar.

E, mesmo os resultados sendo expressivos, também precisamos chamar atenção ao fato de que, de nada adianta investir em ações em prol da governança, se deixar de lado a cultura organizacional, uma vez que ela é, na verdade, uma importante aliada. Ou seja, ao mesmo tempo em que uma empresa precisa crescer em números, também é necessário que sejam obtidos ganhos para a equipe do ponto de vista profissional e pessoal, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de todos os envolvidos.

Então, qual é a relação entre a cultura e governança? A resposta é clara: elas estão interligadas em todos os aspectos. Ambas se complementam, uma vez que, enquanto a primeira é voltada para o clima organizacional, com foco em engajar e motivar o time mantendo firme os propósitos, a segunda reúne conjunto de práticas de gestão, fornecendo uma visão geral da organização e auxiliando nos processos de tomadas de decisões mais assertivas.

Nesse contexto, o “process advisor” mencionado no livro “Reinventing Organizations” (Reinventando as Organizações), de Frederic Laloux, desempenha um papel fundamental. Este modelo, que promove uma abordagem holística e colaborativa para a tomada de decisões, enfatiza a importância de incluir todos os membros da organização no processo de governança e de consulta. Essa abordagem democrática contribui para uma cultura mais inclusiva e engajada.

Contudo, mesmo que a importância desses dois elementos nas organizações seja algo notório, ainda assim, a resistência por parte das empresas em aceitar as mudanças continua. É aquela velha história: “por que mudar se até hoje deu certo?”. Naturalmente, toda transformação gera dores e desconfortos, mas isso não é justificativa para se manter na zona de conforto.

Diferentemente do que se imagina, investir na cultura e governança agrega uma série de benefícios, que vão desde o engajamento do time, até o retorno financeiro. Ou seja, ao ter alinhado esses dois pilares, é possível deixar uma empresa mais eficiente, dando capacidade para que sejam identificados possíveis problemas e saná-los com agilidade, o que, consequentemente, evita custos adicionais que gerem prejuízos futuramente.

Obviamente, conciliar tais mudanças é uma tarefa árdua, o que reforça ainda mais a necessidade de envolver as pessoas nessa jornada. Além disso, é importante destacar que, mesmo os princípios sendo os mesmos, cada empresa tem um processo diferente de abordagem e características específicas que irão guiar esse percurso.

Nesse sentido, contar com o apoio de uma consultoria especializada nesse segmento se torna recurso valioso, uma vez que ela irá ajudar a empresa a compreender o momento atual, bem como traçar metas eficientes para serem atingidas, com base em modelos já aplicados – tudo isso, somado ao apoio frente às transformações que serão feitas.

Em resumo, investir na cultura e governança de uma empresa se destaca em elementos fundamentais que podem ajudar, de forma eficiente, que a organização fomente seu desempenho. Todavia, para que tais práticas tenham sucesso, é necessário que haja um envolvimento amplo de todas as áreas e pessoas da organização.

É essa ação que permitirá que a empresa possa reconstruir ou aprimorar sua cultura, com base na opinião e apontamentos da equipe como um todo. Ao ter esses princípios estabelecidos, a governança vem para coroar essas mudanças, conciliando boas práticas de gestão que permitam unir tais diversificações no cotidiano da organização. Certamente, dúvidas e receios podem aparecer no caminho e causar ressalvas quanto a eficácia do processo, mas, quanto a isso, cabe enfatizar que, para se ter ganhos, é preciso ter força de vontade e estar disposto a enfrentar o caminho pela frente.

Anderson Cavalcante é sócio e diretor de operações da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Qual a importância do discovery para o sucesso dos projetos da empresa?

Obter êxito na execução de projetos é o objetivo de toda empresa. Entretanto, para conquistar esse resultado, é fundamental ter explícito aspectos importantes que guiem essa jornada, desde o cálculo do orçamento até a elaboração de um roadmap aderente para toda equipe. Certamente, deixar claro todos esses pontos pode ser uma tarefa complexa, o que reforça a importância da utilização de métodos de auxílio, como é o caso do discovery.

Antes da realização de qualquer projeto, é necessário compreender a fundo quais as dificuldades que precisam ser supridas por meio deste trabalho. Sendo assim, o Discovery,ou descoberta, trata-se do processo de imersão exploratório que antecede a fase de desenvolvimento, e tem como missão principal descobrir qual o problema mais importante a ser resolvido para que, a partir disso, consiga formular a melhor solução a ser adotada.

Por mais que possa parecer uma atividade simples a ser seguida, muitas organizações têm dificuldades quanto a aplicação dessa prática. Isso é, na maioria das vezes, se tem o entendimento da importância de melhorias que precisam ser feitas na empresa, mas não é determinado, com clareza, três pontos fundamentais para essa assertividade: o que precisa ser feito, por que é importante, e como fazer isso.

Além disso, quando falamos de uma metodologia como o discovery, sua aplicação é relacionada ao uso exclusivo da tecnologia. Sendo assim, se uma empresa já tem o setor TI, logo a área pode se encarregar da gerência de tais projetos, certo?  Errado. Até porque, de nada adianta desenvolver algo super tecnológico, mas que não se enquadre na expertise do negócio e não atenda os objetivos esperados.

Por isso, o discovery destaca-se nessa abordagem, uma vez que além de ajudar no aprofundamento das dores enfrentadas pela companhia, também são intrínsecos em sua aplicação as fases de experimentar, idear, inovar, prototipar e testar. Assim, a empresa pode compreender o que realmente precisa, bem como avaliar aquilo que irá trazer melhor custo e benefício.

Claramente, os ganhos que essa metodologia pode render no processo de desenvolvimento de projetos brilham os olhos. Porém, para que sua prática seja assertiva, é primordial estabelecer um processo democrático, em que os membros da equipe sejam envolvidos por meio de reuniões e alinhamentos, abrindo espaço para que exponham e compartilhem ideias, participando de todo o processo de desenvolvimento.

É importante enfatizar que o discovery não é realizado do dia para a noite, uma vez que diversos aspectos da companhia precisarão ser visitados para a formulação do documento final que irá nortear o projeto. Nessa jornada, ter o apoio de uma consultoria especializada nesse tipo de abordagem, é um importante passo rumo ao sucesso.

Afinal, o time terá apoio de profissionais que irão ajudar a empresa por meio de cada etapa de alinhar os objetivos, bem como equiparar os resultados que farão a diferença no final, que levarão em conta as dificuldades e dores que precisam ser sanadas – tudo isso, alinhado às melhores práticas do mercado, eliminando os riscos e chances de erros.

Toda empresa almeja obter o sucesso nos seus projetos, mas isso dependerá de qual o caminho será seguido e de que forma isso irá acontecer. Tendo em vista essa relação, o dicovery se destaca como um dos principais elementos que contribui para a maior e melhor assertividade, garantido o retorno rápido e favorável que vem ao encontro do buscado pela companhia, unificando três alicerces: tecnologia, negócio e o cliente.

Ao conciliar esses pilares, é possível traçar metas e objetivos com agilidade e eficiência, e garantir assertividade em toda execução do projeto. Afinal, mais do que ajudar a desenvolver, o discovery tem a missão de guiar na descoberta, e favorecer o encontro do caminho mais lucrativo.

José Augusto Lunardelli é Product Owner da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Como a tecnologia pode favorecer o crescimento do mercado de seguros no Brasil?

O setor de seguros vem despontando fortemente no país. Como prova disso, segundo dados da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), só no primeiro semestre deste ano, o segmento teve um aumento de 20% em demandas para contratações. E, ao mesmo tempo que esse dado é considerado animador, também traz à tona o grande desafio enfrentado pelas seguradoras: como garantir um crescimento sólido em meio a prestação de serviços? Quanto a isso, sem dúvidas, a tecnologia é uma excelente aliada.

Durante muito tempo, foi associado ao mercado de seguros o serviço de contratação para proteção de bens de alto valores, algo que, normalmente, é muito nichado em veículos. Mas, de acordo com a pesquisa da CNseg, outras categorias vêm aumentando sua procura, com destaque para: seguro rural, com 35,3%, seguro automóvel, com 28,7%, e de crédito e garantia, com 28,2%.

Além disso, segundo outro levantamento feito pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), foi constatado que, nos últimos três meses, foram abertas mais de mil corretoras de seguros legalmente aptas para atuar em todo o país, o que contribuiu para um aumento de 7,7% na arrecadação de receita nesse primeiro semestre, em comparação com o mesmo período no ano passado. Todos esses dados apontam para o momento favorável vivido pelo setor que, diferentemente do que muitos imaginam, possui uma ampla relevância econômica no Brasil.

Contudo, mesmo em meio a um cenário promissor, é preciso chamar a atenção ao fato de que, embora esse setor esteja crescendo, ainda temos muito a conquistar. Isso é, essa onda de conscientização que estamos presenciando em solo brasileiro já é uma realidade em países vizinhos, em que ter contratados seguros é uma obrigatoriedade.

Diante disso, diversas seguradoras vêm expandindo sua atuação, intensificando investimentos e obtendo receitas anuais acima da média por meio desse segmento. E, dentre as principais estratégias para alcançar este resultado, sem dúvidas, está o uso da tecnologia em favor do seu desenvolvimento – cuja aplicação vai desde a utilização de ferramentas de apoio gerencial, até a criação de sistemas de autosserviço por meio da IA, para personalizar e dinamizar a prestação de serviços bem como auxiliar no controle de informações e registros.

Esse conjunto de ações pode servir como importante inspiração para o mercado de seguros brasileiro. Afinal, não devemos ter enraizado o sentimento de sempre ficarmos para trás, mas utilizarmos esse período para observar as estratégias que vêm dando certo em organizações e buscar implementá-las de forma efetiva e ágil. E, a melhor forma para isso é, com certeza, estar preparado.

Até porque, de nada adianta presenciar esse boom que o segmento de seguros está registrando, sem estar munido das instruções corretas, a fim de aproveitar ao máximo as chances de crescimento e expansão dos negócios. À medida em que a população vai desenvolvendo maior conscientização da importância de investir em proteção e segurança, automaticamente, aumenta-se exponencialmente a demanda.

Através do uso de uma ferramenta robusta, as seguradoras e corretoras podem obter diversos benefícios que vão desde o ganho de produtividade, à eficiência operacional. Isso é, ter acesso a uma solução altamente equipada com o que há de mais inovador, e que seja integrada a diversos recursos tecnológicos como o RPA, ajudará efetivamente a eliminar tarefas repetitivas e a ganhar tempo hábil para a definição de estratégias e tomadas de decisão assertivas embasadas em dados consistentes.

Além disso, considerando a diversidade nos tipos de contratação de seguros que vão desde veículos até as garantias estendidas, somente através da tecnologia é possível aprimorar a experiência do consumidor e potencializar o negócio. Até porque, por meio do uso de sistemas especializadas, torna-se possível garantir a melhor integração entre os serviços e a conquista de uma visão 360° dentro da cadeia de clientes.

Contudo, é importante destacar que obter uma solução embasada em tecnologia está longe de ser a única garantia de preparo. Para alancar o sucesso e crescimento de uma seguradora no cenário atual, é necessário ir além, atribuindo mudanças e localizando necessidades que precisam ser supridas. Nessa jornada, ter o apoio de um time especializado nessa vertente e na prestação desse tipo de serviço, se configura como um método eficaz para assegurar o crescimento saudável do negócio.

Se um dia o mercado de seguros foi visto com incertezas por conta de burocracias no ato de contratação, hoje, sua performance vem sendo cada vez mais notória e presente. Obviamente, a tecnologia vem sendo um importante canal impulsionador na definição de estratégias para esses resultados, mas nunca irá descartar a presença da atividade humana em todo esse processo. As perspectivas de crescimento do setor no país são as melhores, porém, para garantir que isso se torne uma realidade, é preciso começar a transformação desde já.

Aules Jobstraibizer é account leader da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é especialista em Aceleração Digital e uma unidade de negócio da SEIDOR, multinacional de tecnologia e inovação com força global e presença em grande parte do território nacional. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Viceri-Seidor e Instituto Unibanco desenvolvem solução para a gestão escolar do ensino público

SIGAE é disponibilizado para redes parceiras do programa Jovem de Futuro

Transformar a educação leva tempo e, para conquistar esse sonho, é preciso subir um degrau por vez. Quem sabe bem disso é o Instituto Unibanco que, há mais de 15 anos, vem contribuindo para melhoria da educação pública por meio do programa Jovem de Futuro. Visando ampliar ainda mais a eficiência do projeto, o Instituto Unibanco contratou a Viceri- Seidor, consultoria especializada em tecnologia e informação, para juntos desenvolveram o SIGAE (Sistema de Gestão para Avanço Contínuo da Educação), uma ferramenta voltada para auxiliar na gestão das atividades executadas no projeto.

Criado em 2007, o programa Jovem de Futuro surgiu com o objetivo de contribuir com a aprendizagem e redução das desigualdades educacionais entre os alunos do Ensino Médio, como consequência de uma gestão orientada para o avanço contínuo da educação pública. O projeto atua nas três instâncias da educação, sendo: secretarias de educação estaduais, regionais de ensino e, por fim, as escolas. O Instituto já beneficiou mais de 4 milhões estudantes e mais de 4 mil escolas públicas, em 11 redes estaduais de ensino.

Ao longo do tempo, o projeto foi se aprimorando, tendo passado por três gerações. A primeira, iniciada em 2008, como o modelo piloto, era desenvolvida diretamente com as equipes escolares que recebiam formação, recursos financeiros e materiais pedagógicos de apoio. Em 2012, iniciou-se a segunda geração, que tinha como principal meta se tornar uma política de rede e, assim, novos estados entraram na abrangência do programa. Após esses aprimoramentos, em 2015, começou a terceira fase, cujo foco estava na gestão que passou a atuar de forma sistêmica, apoiando a melhoria do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação) da rede.

Com o aumento da presença nos estados brasileiros, surgiu a necessidade de criar uma solução digital com infraestrutura em nuvem e de fácil acesso para fortalecer a parceria com as secretarias estaduais de forma que viabilizasse a integração com outros sistemas educacionais.

 Assim, em 2018, o Instituto Unibanco encontrou e contratou a Viceri-Seidor. Dessa união, surgiu o SIGAE, uma plataforma digital de governança na educação. A solução é configurada para cada estado, atendendo às suas particularidades. Há ainda funcionalidades integradas para realizar a gestão do agendamento de visitas técnicas com registro de ata, definição de planos de ação de melhoria contínua; controle de metas e resultados das ações e melhorias propostas por ciclo para compartilhamento com toda equipe; gestão de treinamentos e cursos disponibilizados via e-learning; dashboards e relatórios de acompanhamento de performance das instituições.

Para André Oliveira, especialista em tecnologia do Instituto Unibanco, a criação da ferramenta vem fazendo a diferença na execução do programa. “O intuito central do Jovem de Futuro é dar sustentabilidade para que as redes de ensino consigam atingir melhores resultados. E, por meio do SIGAE, conseguimos dar todo o suporte e acompanhamento necessário, tendo a possibilidade de levar o projeto para ainda mais escolas no país”, pontua.

A iniciativa também é motivo de orgulho para Marcel Pratte, CEO da Viceri-Seidor. “Ao longo desses cinco anos de parceria, temos ajudado, com avanços significativos, a educação pública do país. É gratificante termos participado da criação do SIGAE, uma ferramenta 100% gerenciável e escalável, com fácil aderência ao sistema educacional de cada estado, algo que, sem dúvidas, está contribuindo com o futuro de muitos jovens”, enfatiza.

Atualmente, o programa Jovem de Futuro atua em cinco estados brasileiros, sendo: Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas e Piauí. Cabe destacar que, ao todo, já são mais de 120 mil usuários e 3 mil escolas que utilizam o SIGAE – e a projeção é que esses números aumentem em 20% nos próximos meses com a integração de um novo estado parceiro.

Muito já foi feito até aqui, mas a meta é ir ainda mais longe e, com o apoio do SIGAE, apoiar as redes públicas de ensino por meio de todo o aprendizado e apoio para que possam dar continuidade aos avanços de forma autônoma, bem como atinjam resultados significativos de proeminência na educação, equidade racial e cumprimento das leis. “Celebramos aquilo que já conquistamos, mas queremos ir além, democratizando o acesso e permitindo melhorias para os jovens do país. Contar com o apoio da Viceri-Seidor nessa jornada faz toda a diferença”, finaliza Oliveira

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br.

Sobre o Instituto Unibanco:

O Instituto Unibanco é uma organização sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no Ensino Médio. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais a partir de uma atuação baseada em evidências, valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio de metodologias de gestão educacional. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco. https://www.institutounibanco.org.br.

Canais digitais: confira seis tendências de tecnologia para alavancar os negócios

Por Felipe Barbi

O quanto as pessoas utilizam a tecnologia no dia a dia? Sabemos que quantificar essa resposta é impossível, uma vez que a população como um todo está altamente habituada a utilizar de recursos tecnológicos a seu favor, em ações que vão desde fazer uma compra, até mesmo, a realizar um autoatendimento. E, diante das novas resoluções de mercado e mudanças nos hábitos comportamentais, cabe às empresas estarem atentas a ascensão de novas tendências, e as utilizarem a favor do seu crescimento.

No contexto atual da transformação digital, a agilidade e velocidade são requisitos essenciais para garantir a sobrevivência dos negócios frente aos novos desafios. Isso se torna nítido com a popularidade que vem ganhando a Inteligência Artificial – a qual, embora não seja uma tecnologia relativamente nova, vem despontando curiosidade acerca dos ganhos e alcance que essa ferramenta pode chegar.

Uma coisa é fato: as novas tecnologias estão transformando diversas frentes de serviços, dentre elas, a forma que fazemos negócios. Isso é, não há mais como o mercado não investir em canais digitais, uma vez que estes mecanismos vêm sendo amplamente eficazes para a criação de relacionamentos mais aprimorados com os clientes, e segundo pesquisa da McKinsey empresas que já detém maturidade digital apresentam desempenho superior e com taxa de crescimento de EBITA até 5 vezes maior que as demais empresas

Diante disso, é importante estar atento as tendências que vem ganhando força nesse segmento. Confira as principais:

#1 B2C (Business to consumer): nessa modalidade, as empresas comercializam seus serviços ou produtos diretamente com o consumidor final. Em sua maioria, estas são plataformas de baixo custo para aqueles que querem lançar sua marca, em especial, usando da estrutura das redes sociais e influenciadores como grande canal de marketing e divulgação conectado a experiencia de compra. Não à toa, é amplamente utilizado no mercado de marketplace.

#2 B2B (Business to business): diferente da anterior, aqui as empresas comercializam com outras empresas. Esse modelo também ganha força uma vez que o mercado de fabricantes compreendeu a importância de digitalizar canais entre negócios, construindo assim, uma relação direta e abrangente.

#3 D2C (Direct to consumer): essa é uma importante tendência para o mercado de e-commerce. Ela é realizada sem a presença de intermediários, trabalhando diretamente com fabricantes e fornecedores, e vem ganhando notoriedade não apenas por grandes empresas, mas também pelas pequenas e médias.

#4 LogTechs: o termo define as startups que atuam no setor de logística, aplicando o uso de tecnologia. Considerando que o Brasil se trata de um país de tamanho continental, é demandada uma infraestrutura logística completa. Neste aspecto, com o apoio da IA, vêm sendo criadas soluções e recursos que visam encurtar essa distância, otimizando o custo e prazo. Por isso, este é mais um elemento que as organizações precisam estar atentas para aplicá-lo de forma eficiente para o negócio.

#5 Fintechs: as pessoas não querem se verem fixadas a um método específico para liquidarem seus gastos. Por isso, as fintechs, que atuamna reestruturação dos processos financeiros, utilizando recursos da tecnologia, vêm ganhando forte aderência no país. Como prova disso, está a prática de pagamentos instantâneos, que ganhou forte aderência na população – assim como foi o caso do Pix que, em pouco tempo, obteve ampla aceitação do público, e ajudou a dinamizar a relação de compra e venda em diversas empresas.

#6 CX (Customer Experience):  investir naexperiência do cliente deixou de ser uma tendência, e passou a ser uma necessidade. Para assegurá-la, as empresas precisam estar onde seus usuários estão, garantindo que conduzam sua jornada no canal onde preferirem. Proporcionar essa omnicanalidade, por meio da tecnologia, é essencial para que os consumidores se sintam satisfeitos e se fidelizem à marca.

Todas essas tendências têm em comum que são operadas na modalidade multicanais. Apesar de não ser uma missão simples, pode se tornar mais fácil tendo o apoio de uma ferramenta especializada nesse tipo de serviço e abordagem. Afinal, por meio de uma solução personalizada nesse nicho, é possível encurtar todo esse caminho, trazendo maior acessibilidade a integração de novas tecnologias que irão ajudar a aperfeiçoar e sanar as dores e desafios enfrentadas nos negócios.

Entretanto, quando falamos em obter uma ferramenta para esse segmento, muitos ainda estão presos a buscarem uma plataforma SaaS ou no code – mas, considerando que cada empresa possui suas particularidades, é importante que, durante esse processo, elas contem com o apoio de uma organização especializada nessa abordagem, que além de prestar o serviço, busque acelerar o crescimento do negócio viabilizando o uso destas soluções sob medida, atendo suas demandas específicas.

Para o mercado, agora é a hora de entender onde devem ser investidos os próximos passos para obter resultados assertivos. A IA segue sendo o assunto do momento, mas sua utilização já vem sendo aplicada desde muito antes em diversas modalidades. Não há como eliminar o uso da tecnologia como um item principal para a potencialização dos canais digitais, porém, mais do que entender sua importância, é preciso sempre buscar métodos que tragam ganhos para os negócios.

Felipe Barbi é diretor da Viceri-Seidor.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é especialista em Aceleração Digital e uma unidade de negócio da SEIDOR, multinacional de tecnologia e inovação com força global e presença em grande parte do território nacional. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

SalesBox lança nova plataforma de Data Inteligence e Marketing Automation

Ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Viceri-Seidor

Mais do que vender, é importante conhecer a fundo o perfil da base de clientes. Ainda mais, levando em conta as mudanças de hábitos e comportamentos do público após a pandemia. Diante disso, a Sales Box, startup especializada em Data Inteligence e Marketing Automation, e que ajuda as empresas potencializarem suas vendas a partir do enriquecimento de dados, está lançando sua nova plataforma de autosserviço, oferecendo ainda mais integrações e funcionalidades. O projeto foi realizado em parceria com a Viceri-Seidor.

Fundada em 2018, a Sales Box nasceu com o propósito de impulsionar as vendas das empresas com maior qualidade e assertividade, através de análises e informações analítica. Deste modo, a startup por meio da sua prestação de serviços enriquece os dados disponibilizados pelo cliente, ajudando com que sejam identificadas as personas da base de consumidores, através de segmentações avançadas, utilizando filtros demográficos, psicográficos e comportamentais para que seja estabelecida uma comunicação personalizada com o público-alvo.

Entretanto, à medida que o tempo foi passando, a empresa começou a sentir a necessidade de adaptar sua solução customizada para obter ganho de escala. E, para isso, seria necessário automatizar processos internos de clusterização e big data, atendendo normas de segurança da informação respeitando diretrizes LGPD e security by design implementas pela startup.

Diante disso, a SalesBox deu início ao processo de construção de uma nova plataforma de Data Inteligence e Marketing Automation, de forma ágil e com alcance nacional, fazendo com que essa solução trabalhasse com toda a capacidade em nuvem para, assim, garantir mobilidade, integridade e controle de custos e segurança da informação. É o que explica Ivan Correa, CEO da SalesBox. “Nós já tínhamos todo o escopo do projeto, porém, precisávamos integrar na nossa ferramenta a automatização por meio de modelos ágeis de desenvolvimento que nos auxiliasse no ganho de tempo em cada projeto e nos desse escalabilidade para impulsionarmos o nosso alcance”, diz.

A partir disso, a SalesBox saiu em busca de uma empresa para ajudá-los nessa jornada e, assim, tiveram a indicação da Viceri-Seidor. A união das duas frentes teve como resultado a construção de uma plataforma de autosserviço com integração com as principais nuvens disponíveis no mercado, que contou em seu desenvolvimento com a utilização de tecnologias proprietárias, reduzindo em 30% do tempo gasto. Além disso, a nova ferramenta conta com o padrão classe A de segurança e desenvolvimento de código auditado pelo Sonar, bem como reduziu a complexidade do ciclo completo de desenvolvimento contínuo.

Com as novas integrações, a plataforma opera de forma automatizada, enriquecendo os dados adicionados pelos clientes por meio do sistema de Data Quality, que corrige e filtra as informações indexadas. Para Daniel Lozano, gerente de produtos da SalesBox, a parceria com a Viceri-Seidor foi essencial para este resultado. “Desde o início, a Viceri-Seidor esteve disposta a entender a nossa resolução de negócio e nos ajudar a levar esses aspectos para a construção da nova plataforma, fazendo todos os ajustes necessários. Isso nos dá ainda mais segurança para levar ao mercado uma ferramenta completa, com diversas integrações que garantem ainda mais efetividade dos resultados”, pontua.

Motivo de orgulho para Marcel Pratte, CEO da Viceri-Seidor. “É gratificante entregarmos o projeto da SalesBox. Tendo em vista as particularidades da área em que a empresa atua, conseguimos apoiá-los do início ao fim, sendo este um trabalho que rendeu conhecimento para ambas as partes envolvidas”, afirma.

A SalesBox pode ser utilizada por empresas de todos os portes e segmentos, podendo ser aplicada nas áreas de marketing e vendas. Diante de tamanhas funcionalidades, a empresa tem como meta alcançar todo o país. “Estamos otimistas com essa nova fase que se inicia. Sabemos que será mais um desafio a ser enfrentado, mas com o apoio da Viceri- Seidor, temos a convicção que iremos ainda mais longe”, finaliza Correa.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é especialista em Aceleração Digital e uma unidade de negócio da SEIDOR, multinacional de tecnologia e inovação com força global e presença em grande parte do território nacional. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Casa de ferreiro, espeto de pau: os desafios da Transformação Digital na área de TI

por Marcel Pratte*

Ainda em 2018, de acordo com uma pesquisa entre CEOs e Executivos de Negócios Sênior realizada pelo Gartner, 30% dos entrevistados afirmavam que a escassez de talentos e de conhecimento técnico era o maior inibidor dos negócios digitais. Outra pesquisa do Gartner apontou que o Brasil e outros países como Rússia, Japão, Índia e Malásia são produtores e formadores de talentos em Tecnologia da Informação (TI), enquanto Estados Unidos, França e Inglaterra estão buscando talentos brasileiros. Ou seja, estamos formando mão de obra para outros mercados e as organizações do Brasil já estão sentindo esse movimento.

Para minimizar os impactos desse cenário, empresas têm investido fortemente em iniciativas para atrair e reter talentos. Entre as ações estão a melhoria no discurso de marketing através do employer branding, a ampliação de benefícios, os treinamentos e a capacitação interna, os investimentos em programas para estagiários, jovens aprendizes e hackatons, além da busca de parcerias com universidades e centros de ensino.

Todas essas iniciativas parecem apenas tampar o sol com a peneira, como diz o velho ditado, pois a demanda por serviços de TI aumentará nos próximos anos e o cenário de escassez aumentará na mesma proporção.

Olhando o famoso tripé pessoas, ferramentas e processos, o investimento no pilar “pessoas” é fundamental e deve continuar a ser realizado fortemente. Porém, poucas empresas estão olhando para o pilar “ferramentas”. Nesse sentido, é necessário aumentar a produtividade da TI através do uso intenso da Tecnologia e empregar a automatização e a robotização dos processos e atividades repetitivas. Ou seja, a própria área de TI, que ajuda as empresas a se transformarem através da tecnologia, deve realizar sua própria Transformação Digital. É o famoso ‘Casa de ferreiro, espeto de pau’.

Tal automatização irá equilibrar o problema de falta de mão de obra, assim como possibilitará que a equipe de colaboradores esteja livre para produzir mais rápido, cometer menos erros e com menos sacrifícios, podendo investir tempo em tarefas que necessitam mais da habilidade e da criatividade humana.

A tecnologia ficou extremamente complexa com a utilização da nuvem, da Internet das coisas, da Inteligência Artificial e das integrações entre aplicações, entre outras ferramentas.  Hoje gasta-se muito tempo para resolver problemas de tecnologia, enquanto sobra pouco tempo para atuarmos na solução do negócio. Com a automatização, essas dificuldades diminuiriam e a entrega dos serviços e dos produtos para o cliente seria mais rápida, com maior qualidade, segurança e com foco muito mais nas suas necessidades de negócio.

Resolver essa questão também vai evitar que a área de TI fique estagnada e impossibilitada de avançar, além de possibilitar que nossos profissionais se desenvolvam profissionalmente e tenham maior qualidade de vida.

O caminho é continuar investindo em pessoas e acelerar a automatização da TI. Isso é uma necessidade para ontem. Vamos nos transformar em um negócio realmente de tecnologia e não somente de entrega de tecnologia. Comecemos já nossa Transformação Digital.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte do Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.

A urgência na Transformação Digital da área de Tecnologia da Informação

por Marcel Pratte*

Maio 2022 – O maior motivador para o desenvolvimento desta análise é provocar os profissionais envolvidos no setor de Tecnologia da Informação (TI) para que, após essa leitura, ocorram importantes reflexões sobre a necessidade de mudança dessa área, principalmente em relação ao desenvolvimento de software.

Se resgatarmos a discussão a partir da Revolução Industrial, que marcou a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 e algum momento entre 1820 e 1840, esta transformação incluiu a transição de métodos de ‘produção artesanal e manual’, que inclusive poderia utilizar alguns equipamentos simples para a ‘produção por máquinas’.

Isso significa que uma cadeira, por exemplo, para ser produzida em 1840, envolvia uma pessoa para fazer o desenho, outra para realizar as especificações e um carpinteiro para produzi-la. Se tivéssemos cinco ou mil carpinteiros produzindo a mesma cadeira, nunca produziriam cadeiras idênticas. Isso porque a produção era manual, com ferramentas, experiências e know-how diferentes para cada profissional. Poderíamos ter uma cadeira com alta qualidade e outra que poderia quebrar ao sentar-se nela.

Alguma semelhança com a área de Tecnologia da Informação e o trabalho de desenvolvimento de software? Se fizermos uma analogia com os processos atuais ocorridos no setor, de certo, ainda não passamos pela Revolução Industrial. Continuamos sendo artistas e artesões criando e desenvolvendo aplicações em quase sua totalidade de “forma manual”. Além disso, fazemos pouquíssimo uso de automação em nosso favor para a execução de tarefas repetitivas e já padronizadas, que não requerem nossa criatividade.

Se tivermos um desenho de uma aplicação e colocarmos cinco profissionais ou empresas especializadas para desenvolvê-lo, provavelmente teremos cinco soluções diferentes. A lógica do desenvolvimento do software será diferente, assim como sua arquitetura, o código fonte e a segurança da informação empregada.  Agora, imagine se, ao invés de construir uma cadeira, estivermos construindo o software de um avião para controle de voo e que tenha que ser entregue em três meses. Você se animaria em voar nele?

Tenho tido debates acalorados com CEOs, investidores, empresários e amigos sobre a entrega da área de TI e o resultado dessa conversa não é animador para nós, profissionais da área. O que dizem é que a TI não entrega na velocidade e com a excelência necessária para a transformação dos seus negócios. Isso é preocupante.

A solução é iniciar um grande movimento para fazer nossa “revolução industrial”. Empregar cada vez mais automação e padrões nos processos e nas tarefas repetitivas e deixar a criatividade dos nossos profissionais fazer o papel daquilo que a automação não consegue produzir.

Temos que, de fato, entregar o famoso tripé: pessoas, ferramentas e processos. Nenhum dos três pilares isolados é capaz de gerar algo significativo dentro das corporações. Automatizando o máximo possível nossas entregas, atenderemos as expectativas dos nossos clientes, entregaremos mais, com rapidez, segurança e qualidade. Também permitiremos que os profissionais empreguem sua energia para seu desenvolvimento profissional, otimizando seu tempo para aprender e criar.  Assim impactaremos as pessoas, os negócios e o mundo.

O setor de Tecnologia necessita aumentar, de maneira significativa, sua produtividade e sua excelência nas entregas. Essa questão é urgente. Precisamos nos transformar em um negócio realmente de Tecnologia e não somente de entrega de tecnologia.

A maneira de lidar com essa engrenagem diferenciará as empresas que conseguirão avançar e se manter na vanguarda daquelas que sobreviverão (ou não) de forma mais marginal. A Transformação Digital dos nossos clientes depende, cada vez mais, da Transformação Digital da área de TI.

*Marcel Pratte é CEO da Viceri-Seidor, empresa de Tecnologia da Informação que há mais de 31 anos atua no desenvolvimento de software customizado, consultoria e produtos digitais. A Viceri-Seidor faz parte Grupo Seidor, multinacional europeia de tecnologia e inovação com mais de 40 anos de atuação.