O agronegócio é um dos principais pilares da economia mundial. Demonstrando sua relevância, só no Brasil, em 2023, o setor correspondeu a 23,8% do PIB do país, de acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. E, um dos grandes aliados para esse desempenho, é o uso da tecnologia, que apoia em todo o processo, desde a produção de insumos até a comercialização da produção.
O segmento já utiliza inovações como a Internet das Coisas (IoT), Big Data, automação, machine learning e, principalmente, a Inteligência Artificial, que mostram, assim como os demais setores, que o agronegócio também sente os impactos da transformação digital e precisa se adaptar às novas tendências.
Isso é, cada vez mais, temos visto a aplicação de tecnologias que antes eram destinadas para grandes empresas do setor, sendo aplicadas de forma crescente no campo e na agroindústria, com o intuito não apenas de apoiar na maior eficiência, mas também aprimorar a adoção de práticas sustentáveis que ajudem a reduzir os impactos ambientais.
A utilização dos recursos tecnológicos também ganha força, considerando o fato de que cada vertical dentro do segmento, possui suas especificidades e regulamentações que precisam ser atendidas. Desta forma, a tecnologia torna-se uma grande aliada na execução de tarefas, bem como no cumprimento das obrigatoriedades previstas para o setor.
Além do aspecto operacional, o uso da tecnologia também pode ser estratégico para auxiliar o segmento a superar outros desafios, como por exemplo, garantir a segurança alimentar. Na prática, essa é, sem dúvidas, uma missão desafiadora, tendo em vista que, até 2050, segundo as projeções da ONU, o mundo deve atingir a marca de 9,7 bilhões de pessoas.
Sendo assim, um outro ponto ganha destaque nessa jornada: unir tecnologia, inovação e gestão. Como citado anteriormente, cada frente do setor possui suas particularidades e, à medida que os desafios do segmento aumentam é primordial buscar por estratégias que ajudem a obter diferenciais competitivos.
E, justamente, neste ponto que se destaca a importância de uma plataforma de gestão integrada. Ou seja, mais do que produzir em larga escala, o agronegócio precisa observar as frequentes transformações, buscar sempre por uma melhor eficiência operacional, atender as demandas e, sobretudo, estar em conformidade com a legislação e órgãos regulatórios.
Tendo em vista tais aspectos, a melhor maneira de garantir sua completa administração é por meio da tecnologia embarcada no uso de um ERP (Enterprise Resource Planning), software que auxilia a gestão empresarial. A ferramenta torna-se uma importante aliada, considerando que agrega para organização benefícios desde uma melhor governança, estruturação de processos, controle operacional, visibilidade até o controle de custos.
Isso é, utilizar um sistema de gestão garante desde uma maior assertividade, mitigação de riscos, otimização de recursos e, até mesmo, a inovação, visto que estimula a criação e implementação de ideias, baseados em dados e informações confiáveis. Além disso, o software ajuda na melhor compreensão do negócio, elimina operações manuais repetitivas e apresenta indicativos em tempo real.
Sua utilização ganha ainda mais relevância considerando a atual era da valorização dos dados, os quais, mais do que serem coletados, precisam ser analisados e administrados em favor da geração de valor para o negócio. Por sua vez, vale destacar que, no ato da escolha da ferramenta, é importante investir em uma solução referência no mercado que ofereça as melhores práticas gerenciais.
Perceber a importância deste investimento é o primeiro passo na mudança da mentalidade organizacional, ainda que o caminho nem sempre seja fácil. Afinal, esse processo impacta a cultura da empresa, que precisa se adaptar com um novo modelo de gestão. Por isso, ter a presença de uma consultoria especializada em plataformas de gestão será o fator chave para indicar o caminho mais adequado para a empresa, observando sua estrutura atual, capacidade de absorver a mudança e observando os investimentos necessários.
Em suma, novas tecnologias surgem a todo instante. E, o grande desafio dos setores, entre eles o agronegócio, será justamente de fazer escolhas e aderir soluções que, de fato, irão contribuir para o seu desempenho. Mais do que entregar, o setor precisará internalizar cada vez mais uma gestão eficiente e que acompanhe o atual momento disruptivo, propondo soluções rápidas e efetivas.
O agro irá se manter como uma potência econômica mundial, e o uso da tecnologia continuará sendo um aliado importante na entrega de resultados e amplo desempenho. Deste modo, agora, a missão do setor é utilizar a inovação não apenas para a produção, mas também em favor da gestão administrativa e financeira, mas também em atividades de backoffice. Para aplicar essa mudança internamente, o segmento precisa o quanto antes deixar de classificar a utilização de plataformas de gestão como um custo, e compreender que se trata de um investimento que trará retorno a longo prazo.
Luiz Fabiano Mendes é formado em Sistemas de Informação e Especialista em Logística Empresarial e diretor de agronegócios da SEIDOR Brasil.
A SEIDOR é uma empresa global dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software, serviços de TI, inovação, estratégia, infraestrutura, desenvolvimento e manutenção de aplicações on-demand, cloud computing, IoT, entre outros. Com mais de 30 anos de experiência e um volume de negócios anual superior a R$ 5 bilhões, a SEIDOR conta com mais de 9 mil profissionais atuando na Europa, América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e EUA. No Brasil a empresa possui alianças estratégicas com os maiores e mais reconhecidos desenvolvedores de tecnologia do mundo, como SAP, Microsoft, IBM, Google, AWS, entre outros, garantindo soluções robustas e de ponta para seus clientes. Com presença em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Goiânia, e Recife, conta com uma equipe de mais de 1.700 profissionais comprometidos em impulsionar o sucesso das empresas.