Como a transformação digital está redefinindo o futuro do agronegócio?

O agronegócio é um dos principais pilares da economia mundial. Demonstrando sua relevância, só no Brasil, em 2023, o setor correspondeu a 23,8% do PIB do país, de acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. E, um dos grandes aliados para esse desempenho, é o uso da tecnologia, que apoia em todo o processo, desde a produção de insumos até a comercialização da produção.

O segmento já utiliza inovações como a Internet das Coisas (IoT), Big Data, automação, machine learning e, principalmente, a Inteligência Artificial, que mostram, assim como os demais setores, que o agronegócio também sente os impactos da transformação digital e precisa se adaptar às novas tendências.

Isso é, cada vez mais, temos visto a aplicação de tecnologias que antes eram destinadas para grandes empresas do setor, sendo aplicadas de forma crescente no campo e na agroindústria, com o intuito não apenas de apoiar na maior eficiência, mas também aprimorar a adoção de práticas sustentáveis que ajudem a reduzir os impactos ambientais.

A utilização dos recursos tecnológicos também ganha força, considerando o fato de que cada vertical dentro do segmento, possui suas especificidades e regulamentações que precisam ser atendidas. Desta forma, a tecnologia torna-se uma grande aliada na execução de tarefas, bem como no cumprimento das obrigatoriedades previstas para o setor.

Além do aspecto operacional, o uso da tecnologia também pode ser estratégico para auxiliar o segmento a superar outros desafios, como por exemplo, garantir a segurança alimentar. Na prática, essa é, sem dúvidas, uma missão desafiadora, tendo em vista que, até 2050, segundo as projeções da ONU, o mundo deve atingir a marca de 9,7 bilhões de pessoas.

Sendo assim, um outro ponto ganha destaque nessa jornada: unir tecnologia, inovação e gestão. Como citado anteriormente, cada frente do setor possui suas particularidades e, à medida que os desafios do segmento aumentam é primordial buscar por estratégias que ajudem a obter diferenciais competitivos.

E, justamente, neste ponto que se destaca a importância de uma plataforma de gestão integrada. Ou seja, mais do que produzir em larga escala, o agronegócio precisa observar as frequentes transformações, buscar sempre por uma melhor eficiência operacional, atender as demandas e, sobretudo, estar em conformidade com a legislação e órgãos regulatórios.

Tendo em vista tais aspectos, a melhor maneira de garantir sua completa administração é por meio da tecnologia embarcada no uso de um ERP (Enterprise Resource Planning), software que auxilia a gestão empresarial. A ferramenta torna-se uma importante aliada, considerando que agrega para organização benefícios desde uma melhor governança, estruturação de processos, controle operacional, visibilidade até o controle de custos.

Isso é, utilizar um sistema de gestão garante desde uma maior assertividade, mitigação de riscos, otimização de recursos e, até mesmo, a inovação, visto que estimula a criação e implementação de ideias, baseados em dados e informações confiáveis. Além disso, o software ajuda na melhor compreensão do negócio, elimina operações manuais repetitivas e apresenta indicativos em tempo real.

Sua utilização ganha ainda mais relevância considerando a atual era da valorização dos dados, os quais, mais do que serem coletados, precisam ser analisados e administrados em favor da geração de valor para o negócio. Por sua vez, vale destacar que, no ato da escolha da ferramenta, é importante investir em uma solução referência no mercado que ofereça as melhores práticas gerenciais.

Perceber a importância deste investimento é o primeiro passo na mudança da mentalidade organizacional, ainda que o caminho nem sempre seja fácil. Afinal, esse processo impacta a cultura da empresa, que precisa se adaptar com um novo modelo de gestão. Por isso, ter a presença de uma consultoria especializada em plataformas de gestão será o fator chave para indicar o caminho mais adequado para a empresa, observando sua estrutura atual, capacidade de absorver a mudança e observando os investimentos necessários.

Em suma, novas tecnologias surgem a todo instante. E, o grande desafio dos setores, entre eles o agronegócio, será justamente de fazer escolhas e aderir soluções que, de fato, irão contribuir para o seu desempenho. Mais do que entregar, o setor precisará internalizar cada vez mais uma gestão eficiente e que acompanhe o atual momento disruptivo, propondo soluções rápidas e efetivas.

O agro irá se manter como uma potência econômica mundial, e o uso da tecnologia continuará sendo um aliado importante na entrega de resultados e amplo desempenho. Deste modo, agora, a missão do setor é utilizar a inovação não apenas para a produção, mas também em favor da gestão administrativa e financeira, mas também em atividades de backoffice. Para aplicar essa mudança internamente, o segmento precisa o quanto antes deixar de classificar a utilização de plataformas de gestão como um custo, e compreender que se trata de um investimento que trará retorno a longo prazo.

Luiz Fabiano Mendes é formado em Sistemas de Informação e Especialista em Logística Empresarial e diretor de agronegócios da SEIDOR Brasil.

Sobre a SEIDOR:

A SEIDOR é uma empresa global dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software, serviços de TI, inovação, estratégia, infraestrutura, desenvolvimento e manutenção de aplicações on-demand, cloud computing, IoT, entre outros.  Com mais de 30 anos de experiência e um volume de negócios anual superior a R$ 5 bilhões, a SEIDOR conta com mais de 9 mil profissionais atuando na Europa, América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e EUA. No Brasil a empresa possui alianças estratégicas com os maiores e mais reconhecidos desenvolvedores de tecnologia do mundo, como SAP, Microsoft, IBM, Google, AWS, entre outros, garantindo soluções robustas e de ponta para seus clientes. Com presença em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Goiânia, e Recife, conta com uma equipe de mais de 1.700 profissionais comprometidos em impulsionar o sucesso das empresas.

Lançamento Portal RDV+: Gestão inteligente de despesas corporativas

Portal RDV+ conta com novos recursos e possibilidades de integrações

Manter a gestão de despesas em dia, sem dúvidas, está entre os grandes desafios enfrentados pelas organizações. Visando auxiliá-las nessa missão e garantir a melhor experiência de seus clientes, a Viceri SEIDOR, empresa de tecnologia da informação, acaba de lançar a nova versão do Portal RDV, solução end to end que permite automatizar todo o processo de prestação de contas das despesas corporativas desde o lançamento até a aprovação. A expectativa da empresa é crescer em 25% a base de usuários da ferramenta até 2025.

Presente no mercado há quase 10 anos, o Portal RDV trata-se de uma solução multiplataforma que permite a automatização do processo de contas das despesas, e que pode ser acessado em qualquer lugar através de dispositivos móveis. Atualmente, a solução conta com mais de 10 mil usuários e realiza cerca de 4800 transações diariamente, tanto clientes no Brasil quanto nos demais países da América Latina, sendo: Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Tendo em vista o repertório de sucesso e visando acompanhar as novas tendências do mercado, a solução passou por um processo de modernização e, partir de agora, será o Portal RDV+. A nova versão segue com as funcionalidades da versão anterior, mas também passa a ter integrações com tecnologias como a IA (Inteligência Artificial), e novos recursos, que serão disponibilizados em breve: ESG, que em alinhamento com práticas que promovam impacto positivo ambiental, social e de governança, demonstrará a emissão de carbono por viagem, proporcionando às empresas insumos para promover campanhas de neutralização dessa emissão e  Pay, que permitirá a utilização de cartão de crédito corporativo como meio de pagamento integrado ao RDV+ trazendo maior controle e centralização das despesas.

Há ainda o Travel, que possibilita a compra e gestão de viagens obtendo melhores tarifas através da própria solução; driver, GPS que registra a quantidade de quilômetros percorridos e gera o reembolso de forma automática; Connect, que permite a integração com os ERPs da SAP; e integração com WhatsApp, que permitirá a criação de despesas a partir de comprovante enviado além de esclarecimento de dúvidas via chatbot.

A solução também passou por melhorias no design visual, com uma interface aprimorada para oferecer uma experiência diferenciada aos usuários, mais moderna e intuitiva com mudanças na navegação, que tornaram o aplicativo mais rápido e de fácil manuseio.

Todas essas mudanças visam proporcionar para o usuário uma melhor usabilidade, otimização e gestão das despesas corporativas, como explica Marcel Pratte, CEO da Viceri SEIDOR. “À medida em que o tempo passa, as organizações vão crescendo e, consequentemente, precisam de agilidade. Diante disso, entendemos que, para continuar proporcionando a melhor experiência, era fundamental adequarmos a nossa solução, a fim de prestar um atendimento de qualidade, bem como integrar o serviço a tecnologias que irão potencializar ainda mais a sua eficácia”, pontua.

Compartilhando o mesmo sentimento, está Agustín Durán, CEO da SEIDOR Brasil. “Lançarmos o Portal RDV+ é mais uma prova do compromisso e cuidado que a Viceri SEIDOR tem em, mais do que ofertar para os nossos clientes um serviço, prezar pela qualidade em garantir ao nosso usuário o acesso ao que há de mais moderno e tecnológico do mercado. Sabemos que a gestão de despesas é um desafio, mas com a nova versão dessa solução, os usuários terão mais um importante auxiliador nessa jornada”, destaca.

O Portal RDV+, em breve, será disponibilizado nas principais lojas de aplicativo e pode ser adquirido por empresas de todos os portes e segmentos. Além do acesso intuitivo, a ferramenta também oferece os seguintes benefícios: compliance e governança, visto que todos os gastos submetidos pelos colaboradores se tornam transparentes, facilmente auditáveis e rastreáveis; adaptabilidade aos processos, a plataforma se adapta a rotina interna de reembolsos e, inclusive, pode ser integrada a sistemas ERPs de terceiros; e economia de tempo e dinheiro, uma vez que a solução agiliza todo o processo eliminando a necessidade de intermediários ou longas etapas de aprovação.

Com essas novas adequações, a empresa tem como expectativa expandir as operações do Portal RDV+ na América Latina, bem como pretende firmar parcerias estratégicas. “A Viceri SEIDOR sempre se manteve atenta em levar para os nossos clientes a melhor experiência. Com essa nova versão, reforçamos o nosso compromisso, e temos a certeza de que iremos potencializar ainda mais a gestão de despesas das organizações”, finaliza Pratte.

Sobre a Viceri SEIDOR:

A Viceri SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Como acelerar o crescimento do negócio com o Growth UX?

Você já ouviu falar em estratégias de UX Design (User Experience Design)? Elas são grandes aliadas para melhorar a percepção que clientes e usuários têm em relação às marcas e produtos. Além disso, já se tem conhecimento do impacto que essas ações podem ter também no desempenho financeiro das empresas. Afinal, uma pesquisa feita pela PwC com 15 mil pessoas de 12 países, mostrou que com uma experiência memorável, os consumidores estão dispostos a pagar cerca de 16% a mais em produtos e serviços.

No entanto, mais do que aliadas, as estratégias de UX Design são uma necessidade para conseguir crescer e competir em um mercado cada vez mais baseado no Customer Centric (centrado no cliente), onde o consumidor está no centro de todas as decisões. Ou seja, se no passado as empresas podiam criar produtos e esperar que seu público se adaptasse às suas necessidades, hoje isso já não é mais uma boa escolha. Por isso, as organizações que desejam crescer precisam entregar produtos e serviços que resolvam as dores de seus clientes e usuários, aprimorando continuamente esse processo de entrega de valor.

Não é à toa que, nos últimos anos, a área de UX tem agregado novos conceitos e práticas que a tornaram ainda mais estratégica para as organizações. Um exemplo disso é o surgimento do Growth UX, que combina fundamentos do UX com os do Growth Hacking, uma abordagem do marketing que foca no crescimento acelerado, sustentável e baseado em dados. A conexão entre as duas áreas acontece, principalmente, porque ambas são orientadas à criação e validação de hipóteses sustentadas por dados extraídos de pesquisas, testes e experimentações.

O que o Growth Hacking traz de contribuição ao UX é a importância de uma atuação multidisciplinar (marketing, analistas de dados, desenvolvimento de produtos etc.), que visa estabelecer metas claras de negócios e métricas para avaliar o impacto do UX no sucesso geral. Além disso, cria a possibilidade de se fazer tudo isso de forma sustentável, reduzindo custos para as empresas.

Vale destacar também que, com o uso de IAs (Inteligências Artificiais), por exemplo, o Growth UX é capaz de analisar rapidamente grandes volumes de dados, identificando padrões de comportamentos, antecipando as necessidades dos usuários e possibilitando uma personalização mais acurada. A adoção de ferramentas de IA também pode ajudar na segmentação de usuários e clientes em grupos mais bem definidos, melhorando a eficácia de campanhas de engajamento e fidelização.

De forma prática, ao incorporar esses fundamentos do Growth, o UX passa a ter maior interação com as áreas de marketing e negócios, focando não apenas na experiência dos clientes e usuários, mas também no crescimento do negócio. Afinal, a geração contínua de valor é essencial para manter clientes e usuários engajados e satisfeitos em relação a produtos, marcas ou serviços.

Neste sentido, o Growth UX é uma boa aposta, não apenas porque pode ajudar a melhorar a experiência do usuário, mas também a impulsionar o crescimento do negócio de maneira sustentável e escalável. Com esse recurso, as empresas podem avaliar o engajamento e a satisfação dos clientes por meio de dados, moldando soluções mais eficazes para suas necessidades.

Os ganhos de se ter uma cultura voltada para Growth UX podem ser inúmeros, especialmente relacionados à identificação de oportunidades que podem gerar maior conversão de vendas, fidelização e retenção de clientes, otimização de recursos e valor percebido dos produtos e serviços. É importante destacar que não há fórmula mágica para o crescimento, mas, o Growth UX é, sem dúvida, um ingrediente interessante que pode ajudar a tornar seus produtos ou serviços mais atrativos, desejáveis e valiosos para os clientes, resultando na aceleração do seu negócio.

Aracele Lima Torres é Designer UX/UI na Viceri SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri SEIDOR é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Observabilidade: qual a importância dessa prática na gestão de dados?

Você já ouviu a expressão “talk to your data”? Na tradução para o português, o termo significa “conversar com seus dados”. Isso é, cada vez mais, vemos ser enfatizada a importância da gestão de dados, a fim de garantir o sucesso das organizações. Afinal, mais do que extrair registros e informações, é fundamental analisá-las, criando um diálogo que permita total compreensão do negócio – algo que pode ser realizado por meio do conceito de observabilidade.

Como o próprio nome diz, essa prática nada mais é do que observar todo o sistema da empresa, para compreender qual o seu atual estado interno ou externo. E, embora o conceito seja, naturalmente, atribuído a área de TI, é possível também aplicá-lo em outras vertentes da companhia como, por exemplo, nos dados.

Ou seja, por meio desse princípio, é possível analisar toda a infraestrutura organizacional, desde a produção, tendências, padrões, integração de processos, até mesmo avaliar o comportamento do colaborador em relação a sua produtividade e, a partir disso, atribuir melhorias que garantam o seu desempenho e eficiência.

A aplicação da observabilidade ganha ainda mais importância na gestão de dados, considerando que, de acordo com o relatório “Data Age 2025”, realizado pela International Data Corporation (IDC), espera-se que, até 2025, a quantidade de dados gerados no mundo alcance 175 zettabytes, um aumento significativo em comparação aos 33 zettabytes gerados em 2018.

Embora sempre quando falamos sobre conceitos de tecnologia, criem-se dúvidas ou receios quanto a sua aplicação, no caso da observabilidade, não é necessário. Isso porque, a atribuição da prática no dia a dia, dificilmente, será algo que trará algum tipo de obstáculo devido a sua simplicidade e abrangência. Entretanto, para garantir o seu sucesso, é crucial ter bem estabelecido um olhar crítico.

Isso é, de nada adianta ter mecanismos de extração de dados, sem que haja uma atuação precisa para analisá-los e interpretá-los, a fim de obter insights promissores que auxiliem na geração de relatórios e diagnósticos que favoreçam o processo de tomada de decisão estratégias para o negócio.

Realizar a gestão de dados não é algo que acontece da noite para o dia, visto que, para sua execução, é necessário o envolvimento de toda a organização no processo de envio, análise e extração. Por isso, torna-se fundamental alinhar a cultura da empresa em prol dessa prática, para que o time atue em total sincronia.

Afinal, cada vez mais, é enfatizada a importância da gestão de dados. Desta forma, cabe às empresas que ainda não têm fundamentado essa prática mudarem, desde já, sua conduta, a fim de acompanhar o atual movimento de transformação digital no mercado. O primeiro passo para isso é, sem dúvidas, adquirir ferramentas que apoiem no fornecimento e extração de informações, para melhor compreensão do negócio tanto do ponto de vista interno quanto externo, a fim de fortalecer o relacionamento com toda a cadeia produtiva.

Quanto a isso, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem é uma excelente alternativa. Afinal, o time de especialistas pode apoiar a companhia desde no processo de escolha de ferramentas que permitam fazer a observabilidade, até mesmo na melhor orientação de qual o melhor caminho a ser seguido em concordância com a estratégia corporativa.

A tendência é que a gestão de dados continue crescendo nas organizações. Diante disso, estabelecer o princípio da observabilidade nas operações da empresa ajudará a garantir sua melhor atuação frente ao mercado altamente competitivo, o qual exige, diariamente, agilidade nas tomadas de decisões que, como tudo na vida, não devem ser decididas de forma precipitada, mas somente após uma conversa esclarecedora.

Guilherme Seleguim é Squad Leader e Product Owner da Viceri SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri SEIDOR é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Atendimento pós-venda digital: um diferencial ou um serviço obrigatório?

Internet das Coisas (IOT), Metaverso, Realidade Virtual, Big Data, Inteligência Artificial, e muito mais tecnologias virão por aí. No entanto, uma coisa é fato: quanto mais as pessoas se inserem neste mundo tecnológico que evolui todos os dias, mais se tornam exigentes, impacientes, empoderadas e questionadoras, buscando acesso fácil e rápido às marcas, produtos e serviços que consomem.

Não à toa, Dennys Maloney, Chief Digital Officer da Domino’s Pizza, afirmou: “Conforme a tecnologia evolui, também cresce as expectativas das pessoas. Hoje, os consumidores estão mais impacientes e seus padrões são imperdoáveis. Cada vez mais eles esperam que as marcas, intuitivamente, saibam o que eles precisam, quando precisam e entreguem isso instantaneamente”.

Deste modo, transformar os serviços básicos em modelos digitais de autosserviços ajudam as empresas a serem mais leves, rápidas e baratas, além de garantir sua fidelização quando se oferece uma ótima experiência. Até porque, de acordo com a pesquisa CX Trends 2023, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 50% dos participantes destacaram que um atendimento rápido e preciso é essencial.

Os dados vêm ao encontro da seguinte teoria: atualmente, os consumidores não querem perder tempo e nem depender de ninguém, uma vez que buscam praticidade e autonomia para resolver suas coisas, mas sem perder as características de um atendimento humano.

Por sua vez, é importante destacar que, além de uma boa conduta durante a prestação do serviço, estabelecer um atendimento pós-vendas também é uma estratégia eficiente. Ainda mais porque, segundo Philip Kotler, considerado o guru do marketing, conquistar novos clientes custa entre cinco e sete vezes mais do que manter os já existentes.

Nos modelos tradicionais, além da necessidade de manter uma estrutura maior do time de SAC (serviço de atendimento ao cliente), para atender a demanda cada vez mais urgentes de consumidores que não esperam para amanhã, é fundamental que a empresa se organize em prol de garantir sua satisfação. Levando em conta que, dificilmente, a organização irá conseguir cativá-lo se o tempo de retorno for muito longo, o que inibe para uma experiência positiva.

Oferecer canais digitais como alternativa inovadora para um pós-vendas eficiente tem sido um caminho seguido pelas empresas, o que vem ao encontro das necessidades imediatas dessa geração, porém, é imprescindível que isso seja feito da maneira profissional, garantindo a melhor experiência para o cliente que, muitas das vezes, pode estar enfrentando algum problema. Isso é, a descentralização dos serviços, múltiplas plataformas, identidade visual fora do padrão, falta de conexão com o público-alvo, tornam essa jornada complexa e pouco intuitiva.

É importante destacar que o maior temor dos consumidores ao confiar em uma empresa ou uma marca é se eles serão tão bem atendidos nos pós- atendimento como foram na pré-venda. Entretanto, quando os clientes se deparam com uma experiência satisfatória de um serviço digital, descomplicado, centralizado, intuitivo e eficiente, eles se tornam clientes felizes — o suficiente para passarem um feedback positivo sobre o negócio para os outros no famoso “boca a boca”, que podem então experimentar o produto ou serviço oferecido para eles mesmos e, por sua vez, tornarem-se clientes fiéis. É importante considerar que o pós-vendas de hoje nada mais é que a pré-venda de amanhã.

Desta forma o maior desafio das organizações ao oferecer um serviço de pós-venda digital está na capacidade de se conectar com seu público-alvo e entregar a ele a melhor experiência através de uma solução centralizada, moderna, intuitiva, com retorno imediato e on-time das suas requisições. Investir em um portal de autosserviço tem sido uma decisão assertada de muitas marcas, mas deve ser feito de maneira correta, de preferência por uma consultoria experiente que possua esse know-how, capaz de transformar dores em soluções tecnológicas modernas e eficientes.

Uma outra estratégia assertiva para garantir um excelente atendimento no pós-vendas é a utilização de ferramentas de observabilidade que ajudem a capturar e armazenar informações importantes, no intuito de conhecer os clientes pelo seu comportamento no uso da sua plataforma, criando uma base sólida de indicadores para tomada de decisão, evolução dos serviços e produtos oferecidos, ações de marketing, campanhas focadas no perfil e comportamento do cliente, entre outros.

Os tempos mudaram e as empresas não escolhem mais como falar com o consumidor. Agora, é ele, o cliente, que decide quando e como quer entrar em contato para resolver seus problemas. E neste contexto, é preciso ter um olhar atento sobre essa mudança de viés dos serviços digitais, que deixaram de ser diferencial de mercado para se tornarem obrigatórios na oferta de produtos e serviços. E é um caminho sem volta, imprescindível para a própria sobrevivência do negócio, seja ele qual for.

Adriano Tavares é squad leader da Viceri SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri SEIDOR é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Qual a importância da governança na cadeia produtiva?

A agenda ESG (Environmental, Social and Governance), que ajuda as companhias a direcionarem suas marcas no sentido da sustentabilidade, engloba questões sociais, ambientais e, principalmente, a governança corporativa, cuja aplicação, ganha agora novas diretrizes a fornecedores de empresas da União Europeia. Com a aprovação pelo Parlamento Europeu da Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa (CS3D), organizações europeias com mais de mil funcionários e faturamento global acima de 450 milhões de euros, precisarão auditar seus fornecedores.

Com um ambiente globalizado e conectado, os fornecedores brasileiros podem ser afetados, independentemente de seu tamanho, a estarem em conformidade com a legislação europeia para manterem seus negócios. Contudo, os negócios não correm riscos imediato, pois a previsão e aplicação da nova legislação será entre 2027 e 2029, organizadas por porte de empresa.

Ter as informações solicitadas pelo seu cliente, de forma organizada, traduzida para o idioma adequado, em tempo hábil para uma auditoria internacional é algo desafiador. Isso porque, além de gerenciar os indicadores dentro da empresa, as organizações precisam ter esses pilares bem estabelecidos em toda a cadeia produtiva que envolve: fornecedores, prestadores de serviços e parceiros de negócios.

Desta forma, a governança é um pilar fundamental. É essa disciplina que ajudará a criar as políticas em linha com os princípios da sua empresa, para que, de forma clara e transparente, seja aplicada ao seu ecossistema de funcionários, prestadores de serviço, fornecedores parceiros de negócios e até mesmo seus clientes, cobrindo toda a cadeia produtiva, auxiliando para a obtenção de indicadores e métricas, minimizando riscos e eventuais penalidades no Brasil ou no exterior.

Não há dúvidas que a governança é um fator primordial na gestão do ecossistema – contudo, também precisamos chamar atenção para mais um fator indispensável para a aplicação deste conceito: o uso da tecnologia. Com as políticas bem estabelecidas, diariamente são emitidos dados e relatórios que, para terem o efeito almejado, necessitam de uma análise rápida e assertiva. Neste aspecto, é humanamente impossível acompanhar essas informações com eficiência e agilidade de forma manual.

Sendo assim, ao investirem em uma consultoria, projetos e serviços para gestão da governança corporativa, é possível estabelecer um conjunto de indicadores amplos, tendo em vista que tais análises passam a ocorrer de forma automatizada, dando ganho de escalabilidade e eficiência nas operações, seja dentro ou fora da organização.

Certamente, quanto maior nível de maturidade do monitoramento dos indicadores de governança, todo o ecossistema da cadeia produtiva é beneficiado, contratando produtos e serviços de melhor qualidade, num modelo de círculo virtuoso, perceptível ao cliente no momento que adquire seu produto/serviço. Assim, a empresa pode se beneficiar com o valor agregado, posicionamento de marca e orgulho de seus empregados.

No entanto, essa mudança não acontece do dia para a noite, e é algo que pode causar desconfortos. Por isso, uma alternativa para isso é contar com o apoio de uma consultoria especializada. Afinal, o time de especialistas poderá ajudar a empresa a identificar onde estão os gargalos da organização, além de auxiliar na construção de políticas e na aplicação de estratégias mais assertivas, tendo em vista a bagagem de experiência que pode facilitar todo o processo.

Cada vez mais será exigido das organizações um nível de maturidade elevado para acompanhar as mudanças de mercado, e a melhor forma de garantir esse objetivo, sem dúvidas, é investir na governança, com o intuito de atingir o nível de sustentabilidade que os clientes da sua empresa almejam. O quanto antes as organizações adotarem a agenda ESG, melhores serão os resultados, afinal, para crescer, é preciso, antes, evoluir.

Luciano Guidetti é executivo de contas da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Como obter a eficiência empresarial com o apoio do CSC?

Nos ambientes empresariais contemporâneos, a busca pela eficiência é fundamental. Sendo assim, uma estratégia inovadora amplamente adotada é a implementação dos Centros de Serviços Compartilhados (CSC). Isso porque eles consolidam funções administrativas em uma única unidade para servir diversas áreas da organização, promovendo a otimização de processos, redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Os CSCs atuam como hubs centralizados, garantindo consistência, padronização e qualidade nos serviços administrativos oferecidos, além de um rápido retorno de investimento. Não à toa, de acordo com a Pesquisa do Centro de Serviço compartilhado S-LATAM, 2023, realizada pela Deloitte, foi constatado que 57% dos centros recuperam o valor investido entre, no máximo, um ou dois anos.

No entanto, para assegurar a efetividade desse processo, a governança corporativa é algo crucial, tendo em vista que, mais do que simplesmente focar na produtividade, é vital garantir a segurança da informação, a consistência dos processos, uma gestão eficaz dos dados, e a identificação e correção ágeis de falhas.

Por sua vez, é importante destacar que, quando falamos sobre produtividade, essa ação não se resume apenas a economizar mão de obra, mas sim em garantir alta disponibilidade, operar 24 horas por dia durante a semana, adaptar-se rapidamente às demandas que mudam conforme o calendário e ter um processo autoscaling (escalonamento automático).

E, levando em conta a atual fase de transformação digital que as organizações estão inseridas, trilhando um caminho sem volta para a modernização e incluindo cada vez mais recursos tecnológicos, o CSC é considerado um passo essencial nessa jornada, visto que ajuda na potencialização de dados e aproveitamento de tecnologias como a Inteligência Artificial.

Essa estratégia não apenas simplifica a gestão, mas também libera recursos para direcionar ações com foco em iniciativas estratégicas. Isso é, ao integrar um CSC com uma abordagem de autosserviço, as empresas promovem uma cultura de eficiência e responsabilidade. Além disso, essa sinergia aumenta a satisfação e o engajamento dos funcionários, contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo e colaborativo.

Isso porque, enquanto o CSC lida com tarefas complexas e estratégicas, o autosserviço capacita os colaboradores a resolverem questões mais simples por conta própria. Essa combinação não apenas impulsiona a eficiência operacional, mas também promove uma cultura organizacional de responsabilidade e excelência. Afinal, profissionais engajados e bem capacitados são capazes de potencializar o negócio da empresa, implementando melhorias contínuas e ajustando-se rapidamente às mudanças necessárias.

A expectativa é que cada vez mais as empresas globais forneçam um maior valor a um custo menor. A rentabilidade e aceleração dos negócios são prioridades estratégicas no investimento em empresas globais que, em média, atingem 30% de benefícios de uma só vez, além de 10% de taxa de execução, segundo a Deloitte. Assim, ao investir na estruturação e fortalecimento do CSC, as organizações se posicionam para alcançar novos patamares de sucesso nos negócios, adaptando-se de forma ágil e eficaz a um ambiente empresarial dinâmico e desafiador.

Thiago Massari é Squad Leader da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Seis tendências de RH no setor de TI

Se antes a área de Recursos Humanos era apenas com o departamento pessoal, atualmente, já não é mais assim. Nos últimos anos, a área de RH vem ganhando protagonismo nas organizações, assumindo um papel estratégico para o sucesso da empresa em diversos segmentos e, dentre eles, está o de Tecnologia da Informação (TI).

Não há como falar do hoje, sem nos recordarmos de um passado não muito distante. Durante muito tempo, o RH era considerado apenas como uma área burocrática responsável por tarefas como admissão, demissão e pagamento de salário. Com o passar do tempo, houve um novo direcionamento, passando a se concentrar no desenvolvimento e acompanhamento na jornada do colaborador.

Contudo, mesmo tendo esse papel mais estratégico e participativo, ainda assim, o setor lida diariamente com um alto volume de funções e responsabilidades, sendo praticamente impossível executá-las de forma manual. Não é à toa que o RH vem agregando cada vez mais o uso da tecnologia em suas atividades, com o intuito de garantir sua eficiência, bem como acompanhar a atual era da transformação digital.

Por sua vez, levando em conta a gama de recursos disponíveis atualmente, é importante aderir ferramentas que, de fato, viabilizem o sucesso da área. Deste modo, destacamos aqui algumas tendências promissoras para o RH:

#1 Cultura organizacional: a cultura organizacional é um tema recorrente entre CEOs, CHROs, diretores e líderes, e sua importância é inegável. De fato, ela é um ponto crucial para o sucesso a longo prazo de uma empresa, especialmente em um cenário marcado por novas tendências e a presença de diferentes gerações no mercado de trabalho. À medida que o ambiente de trabalho continua a evoluir, com novas tecnologias, mudanças sociais e expectativas em constante mudança dos funcionários, a adaptação da cultura organizacional torna-se ainda mais crucial. Ela precisa ser ágil e receptiva o suficiente para incorporar as novas tendências, enquanto mantém os valores e princípios fundamentais da empresa intactos.

#2 Desenvolvimento da liderança e apoio ao crescimento do colaborador:  o papel do líder vai além de apenas liderar. É fundamental orientar e auxiliar no crescimento dos colaboradores, criando um ambiente seguro tanto do ponto de vista físico quanto emocional. Com a crescente importância da saúde mental nas organizações, torna-se crucial que a liderança promova um ambiente de suporte que integre aspectos pessoais e profissionais. Essa abordagem fortalece a liderança na área de RH e promove um ambiente de trabalho mais saudável, inclusivo e produtivo para todos.

#3 Inteligência Artificial (IA): quando falamos em tendências, não dá para deixar a IA de fora, afinal, essa tecnologia é extremamente vantajosa para o Recursos Humanos. A IA desempenha um papel fundamental na otimização de processos, desde a triagem de currículos até o processamento de documentos. Ela permite a utilização de sistemas inteligentes que analisam dados de engajamento dos funcionários, como feedbacks, pesquisas de clima organizacional e interações em redes sociais internas. Com isso, é possível identificar tendências, prever padrões de rotatividade e sugerir estratégias para melhorar o engajamento e a retenção de talentos. Além disso, a inclusão de chatbots e assistentes virtuais é uma prática cada vez mais comum. Essas ferramentas fornecem suporte aos funcionários, respondendo perguntas comuns, oferecendo informações sobre benefícios e políticas da empresa, e facilitando processos internos. Isso não apenas aumenta a eficiência, mas também libera tempo para que os profissionais de RH possam se concentrar em atividades mais estratégicas e de maior valor agregado.  

#4 ESG: essa sigla tem ganhado protagonismo e força no mundo corporativo, porém, ainda são poucas as organizações que engajam estratégias em prol dessa temática. Quando se trata da área de Recursos Humanos (RH), o ESG desempenha um papel significativo em várias dimensões: Ambiental (E) – as organizações podem incluir política de sustentabilidade no local de trabalho, realizando campanhas para reduzir o consumo de recursos internos. Social (S) – diversidade e Inclusão, o RH desempenha um papel fundamental na promoção da cultura inclusiva, saúde e bem-estar dos funcionários e responsabilidade social e por fim no pilar de Governança (G), – ética e conformidade. Por isso, é importante estar atento à esta tendência e alinhar ações juntamente ao RH, de forma que consigam pôr em prática o conceito nas ações tomadas.

#5 People Analytics: vivemos a era dos dados. Diante disso o People Analytics é uma estratégia que vem cada vez mais sendo adotada. Segundo uma pesquisa feita pelo LinkedIn em 2021, 73% dos profissionais de RH afirmaram que a solução de análise de dados será prioridade para suas empresas nos próximos cinco anos. Isso porque, com o apoio dessa ferramenta, a área pode obter e cruzar informações a fim de eliminar riscos, identificar tendências e tomar decisões assertivas garantindo o avanço da organização como um todo.

#6 Ferramentas digitais: as plataformas de treinamento é uma tendência crescente no RH, pois ela alia praticidade e eficiência em um único lugar além de garantir que os profissionais de diversas localidades tenham acesso ao conteúdo.  Essas ferramentas oferecem uma variedade de funcionalidade que ajudam a criar, distribuir, monitorar e avaliar programas de treinamento, permitindo que o setor atue de forma proativa, oferecendo soluções personalizadas e alinhadas com as necessidades de cada indivíduo e da organização como um todo.

A inclusão de recursos da tecnologia nas atividades de RH é um movimento que já vem acontecendo. Entretanto, à medida que a transformação digital avança, cada vez mais, será exigido da área agilidade e eficiência. Além desse desafio, não podemos deixar de lado as próximas gerações que tem como prioridade ingressar em uma organização que dê oportunidades para o seu crescimento.

Se pararmos para pensar, o primeiro e último contato do colaborador com a empresa é com o setor de RH. Desta forma, é essencial que a área de Recursos Humanos esteja atenta às tendências visando implementá-las com eficiência, para que consigam se adaptar frente a um cenário de constantes mudanças e, com isso, garantir seu posicionamento estratégico na organização.

Anaclete Coelho é Coordenadora de RH na Seidor Brasil.

Vitória Pratte é Coordenadora de RH na Viceri-Seidor.

Sobre a SEIDOR:

A SEIDOR é uma empresa dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI, inovação, estratégia, infraestrutura, desenvolvimento e manutenção de aplicações on-demand, cloud computing, IoT, entre outros. Com mais de 40 anos de experiência e um volume de negócio anual de mais de R$ 3 bilhões e mais de 8 mil profissionais na Europa, América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e nos EUA, a empresa possui alianças estratégicas com os principais e maiores desenvolvedores internacionais de tecnologia. No Brasil, possui escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Goiânia e Recife, contando com mais de 1.500 profissionais.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Qual a importância da diversidade para atrair e reter talentos em TI?

Atrair e reter talentos, sem dúvidas, está entre os grandes desafios do mercado. Isso é, levando em conta as novas aspirações profissionais e perfis de diferentes gerações, cabe às organizações a missão de estarem antenadas em oferecer para o colaborador aquilo que ele tem almejado. E, dentre as estratégias para isso, investir na diversidade do time tem se mostrado um elemento fundamental.

É fato que, hoje, as empresas têm a capacidade de atrair talentos. Percebemos um aumento crescente na oferta de cargos que contém uma gama de benefícios que geram ainda mais atratividade. No entanto, nem todas tem bem desenvolvido um plano de carreira, afinal, mais do que salários altos, os profissionais, principalmente da geração Z, optam por fazer parte de uma organização que também mostre oportunidades de crescimento.

Dessa forma, investir na diversidade da equipe é uma abordagem extremamente estratégica, visto que ajuda a organização como um todo a demonstrar o seu engajamento e valores perante o mercado.

Essa ação torna-se ainda mais importante quando aplicada na área de TI, tendo em vista que se trata de um segmento em constante desenvolvimento e crescimento, mas que ainda é visto como um espaço altamente masculinizado. Como prova disso, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre os anos de 2015 e 2022, o aumento da participação feminina foi de 60% no setor de tecnologia. No entanto, segundo a pesquisa Women in Technology, realizada em 2021 pela empresa Michael Page, menos de 20% dos cargos de tecnologia eram ocupados por mulheres.

Por sua vez, quando falamos de diversidade, é importante enfatizar que o conceito não se limita apenas a questões de gêneros, mas também considera etnias, orientação sexual, PCD (pessoa com deficiência), diferentes faixas etárias e níveis profissionais, entre outras características.

Diferentemente do que se possa imaginar, ter times mistos com diferentes perfis e características é um fator diferencial e estratégico para o desenvolvimento da empresa, sobretudo, para a área de TI. Ao unir profissionais com características distintas, a organização passa a contar com bagagens e experiências diversificadas, que podem favorecer em ações que vão desde tomadas de decisões mais estratégicas, até o conhecimento técnico que potencializa ainda mais o seu desenvolvimento.

Certamente, assim como em qualquer equipe, desafios podem aparecer nesse caminho. Até porque, são características e trajetórias diferentes trabalhando juntos. Por isso, a organização precisa ter bem claro a diferença entre igualdade, que prevê que todos devem ser orientados pelas mesmas regras, direitos e deveres; e a equidade, a qual reconhece que nem todos são iguais e a importância de auxiliar o colaborador naquilo que precisa, equalizando as necessidades e oportunidades.

Desenvolver ações como cursos e workshops ajuda a promover uma maior e melhor integração da equipe, bem como a combater preconceitos e deixar claro qual o papel de cada um. Além disso, é essencial que a empresa, mais do que agregar conhecimento, também faça um exercício para que os colaboradores consigam  produzir sozinhos, para que tenham uma jornada ainda mais satisfatória.

Embora a pauta da diversidade e inclusão seja algo constantemente abordado, ainda assim, essa não é uma realidade em todas as empresas. Muitas, desde a sua fundação, não tiveram estabelecido este conceito na sua cultura e, por isso, na maioria das vezes, têm dificuldades em aplicar esse princípio de forma correta e inclusiva.

Sendo assim, para organizações que almejam dar início rumo à diversidade da equipe, instaurar comitês para debater essas discussões é o primeiro passo para trazer à tona questões que ficaram guardadas. Certamente, esse processo não é algo que acontece do dia para a noite, por isso, ter uma equipe especializada nesse tema é um aspecto fundamental.

Cada vez mais as organizações precisarão trazer essa pauta para o centro de discussões e buscar estratégias que atraiam e retenham talentos como, por exemplo, investir em programas de formação. Afinal, muito mais do que um conceito, a diversidade trata-se de uma cultura de não se tolerar discriminação, ofertando oportunidades sem nenhum tipo de segregação.

E, em se tratando da área de TI, é urgente que esse setor passe a atuar no campo da neutralidade, deixando os estigmas da sociedade de que é um espaço restrito para apenas uma parte da população. Quanto mais diversificado for, maior e melhores serão os resultados mas, para isso, é preciso conscientizar e colocar essas ações em prática desde já.

Cristiano Fernandes Amâncio é coordenador de TI da Viceri – SEIDOR.

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br

Maternidade e carreira na área de TI: é possível?

Conciliar maternidade e carreira, sem dúvidas, é algo desafiador. Mas, ao contrário do que muitos possam imaginar, é possível vivenciar ambas as funções sem que uma anule a outra. Atualmente, vemos o mercado mudando gradativamente seu posicionamento em integrar mulheres nas equipes de trabalho, porém, embora esse tenha sido um importante avanço, ainda assim, precisamos abordar essa questão a fim de conscientizar diversos setores, principalmente, o de Tecnologia da Informação (TI).

Para entender o presente, é fundamental compreendermos nossas origens. Isso é, historicamente, nossa sociedade foi constituída sob a forte tendência de separação de papéis, nos quais a função de trabalho e sustento eram associados aos homens, enquanto as mulheres ficavam responsáveis pelo cuidado da casa e dos filhos.

Hoje, isso já não é mais assim. Temos grandes exemplos na história de figuras femininas que contribuíram para grandes descobertas, inspirando outras a seguirem o mesmo caminho. No entanto, mesmo diante desse importante avanço, ainda assim, muitas mulheres acabam passando por situações desconfortáveis no ambiente de trabalho, nas quais, em muitos casos, são desacreditadas e precisam constantemente provar seu valor.

Isso pode se intensificar ainda mais quando elas são mães, já que dúvidas e incertezas quanto ao seu desempenho após a maternidade são colocadas à prova. E, com isso, cria-se um cenário complexo, no qual, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2023 pela consultoria Elliott Scott HR Brasil, 69% das mulheres com filhos na primeira infância acreditam que seu crescimento profissional é mais lento em comparação com aquelas que não tem filhos.

O dado chama atenção para a importância de abordar cada vez mais a pauta da maternidade nas organizações, a fim de conscientizar um mercado ainda polarizado. E, em se tratando da área de TI, esse tema é ainda mais relevante, visto que, segundo a pesquisa realizada pela Woman in Technology, foi constatado que as mulheres ocupam menos de 20% dos cargos das áreas de tecnologia no Brasil. Ainda de acordo com o estudo, apenas 26% das empresas latino-americanas possuem programas de retenção e atração de talentos feminino.

Vale destacar que a escolha da maternidade é uma decisão pessoal e familiar, a qual não deve ser colocada como um critério de avaliação de desempenho profissional ou no ato de contratação. Da mesma forma, embora haja uma gama de discursos inclusivos defendidos por muitas empresas, a igualdade não está na oferta de vagas especificas, mas no reconhecimento independente das suas escolhas pessoais.

Deste modo, cabe às empresas a missão de conscientizar a equipe para não reproduzir comportamentos e discursos que possam constranger ou despertar um sentimento de incapacidade pelo fato de serem mães, bem como usufruir da flexibilidade existente nos modelos de trabalho a fim de proporcionar, também, uma forma de apoio.

Nenhuma mulher precisa abdicar de um sonho para viver o outro. Contudo, além da pressão mercadológica, há ainda discursos e pensamentos que acabam, muitas das vezes, fazendo com que ela se sinta culpada por continuar vivendo a sua vida e correndo atrás dos seus objetivos, já que tem a responsabilidade dos filhos.

Quanto a isso, precisamos sempre lembrar que a maternidade não deve, jamais, ser considerada um fator impeditivo, sobretudo, para o setor de TI. Afinal, por ser uma área em constante evolução, existe um gama de oportunidades e funções nas quais as mulheres podem e devem atuar, a fim de mudar o atual cenário, uma vez que a presença feminina neste segmento no Brasil é de 0,07% – correspondendo a 69,8 mil profissionais, de acordo com dados do Serasa Experian.

Nesse sentido, encarar os desafios de ser mãe profissional torna-se mais equilibrado quando as organizações são suporte. Obviamente, a maternidade não deve ser romantizada, visto que traz consigo desafios que podem ser refletidos tanto no âmbito profissional, quanto pessoal. Porém, essa escolha não deve partir do pressuposto de que há chances de perder espaço e credibilidade no mercado. Afinal, as mulheres mostram, diariamente, que é possível ser mais de uma versão, e exercer todas com excelência.

Elaine Costa e Leila Santana são Squad Leaders na Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-SEIDOR:

A Viceri-SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 31 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br