Como a tecnologia ajuda no controle de despesas corporativas?

Quanto maior a empresa, mais complexo é o controle de despesas. Mesmo com recursos disponíveis, muitas empresas ainda fazem esse processo manualmente, o que dificulta uma visão ampla e estratégica para reduzir custos e garantir a saúde financeira. 

Em um mundo globalizado, deslocamentos são inevitáveis. Hospedagem, transporte e alimentação representam grande parte dos gastos operacionais. Segundo a Alagev em parceria com a FecomercioSP, em 2024 os gastos com viagens corporativas aumentaram 5,5% em relação a 2023 e indicam que devem crescer 4% em 2025, podendo atingir um faturamento de R$ 135 bilhões. Porém, o processo de reembolso continua burocrático: colaboradores precisam entregar recibos físicos, gerando custos com envio e trabalho manual no lançamento dos dados no ERP. 

Esse fluxo é demorado, sujeito a erros e sobrecarrega os times financeiros. Por isso, é essencial adotar processos digitais. Além de eficiência, digitalizar também facilita a contabilização da emissão de CO2 das viagens, permitindo que empresas monitorem e reduzam seu impacto ambiental. 

Muitas organizações tentam criar métodos próprios ou usam ferramentas inadequadas, que não acompanham a evolução dos processos. Outras veem o investimento como custo e desistem antes de perceber os benefícios. Mas um controle eficaz exige ferramentas certas e, principalmente, uma mentalidade de inovação. 

Ferramentas especializadas ajudam a digitalizar e automatizar a gestão de despesas. Além disso, com o uso de Inteligência Artificial, é possível garantir que as despesas estejam alinhadas às políticas corporativas, promovendo eficiência operacional e segurança no processo de controle de gastos com viagens. 

Ao escolher uma solução, considere: referências de outras empresas, impacto real na redução de custos, integração com ERP, capacidade de evolução com novas tecnologias e, claro, que seja acessível por dispositivos móveis. Essa mobilidade permite lançamentos em tempo real, de qualquer lugar, com mais confiabilidade. 

Os benefícios são muitos: compliance, segurança, sustentabilidade (redução do uso de papel), armazenamento em nuvem, digitalização, geração de relatórios, rastreamento de dados, escalabilidade e agilidade nos reembolsos. 

Por fim, nenhuma ferramenta faz tudo sozinha. Consultorias especializadas ajudam a identificar oportunidades de economia e a aplicar tecnologias com base em experiências consolidadas. 

Controlar despesas é essencial para a saúde financeira da empresa. Para quem enfrenta dificuldades com métodos próprios, é hora de inovar e investir para crescer com solidez e inteligência. 

Adriano Fernandes da Silva é Especialista de Produto Portal RDV+ da Viceri SEIDOR. 

Sobre a Viceri SEIDOR: A Viceri SEIDOR é uma empresa de Tecnologia da Informação que, há mais de 40 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais. Com 83 escritórios divididos em 40 países, a empresa já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: viceri.com.br

Qual a importância da governança na cadeia produtiva?

A agenda ESG (Environmental, Social and Governance), que ajuda as companhias a direcionarem suas marcas no sentido da sustentabilidade, engloba questões sociais, ambientais e, principalmente, a governança corporativa, cuja aplicação, ganha agora novas diretrizes a fornecedores de empresas da União Europeia. Com a aprovação pelo Parlamento Europeu da Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa (CS3D), organizações europeias com mais de mil funcionários e faturamento global acima de 450 milhões de euros, precisarão auditar seus fornecedores.

Com um ambiente globalizado e conectado, os fornecedores brasileiros podem ser afetados, independentemente de seu tamanho, a estarem em conformidade com a legislação europeia para manterem seus negócios. Contudo, os negócios não correm riscos imediato, pois a previsão e aplicação da nova legislação será entre 2027 e 2029, organizadas por porte de empresa.

Ter as informações solicitadas pelo seu cliente, de forma organizada, traduzida para o idioma adequado, em tempo hábil para uma auditoria internacional é algo desafiador. Isso porque, além de gerenciar os indicadores dentro da empresa, as organizações precisam ter esses pilares bem estabelecidos em toda a cadeia produtiva que envolve: fornecedores, prestadores de serviços e parceiros de negócios.

Desta forma, a governança é um pilar fundamental. É essa disciplina que ajudará a criar as políticas em linha com os princípios da sua empresa, para que, de forma clara e transparente, seja aplicada ao seu ecossistema de funcionários, prestadores de serviço, fornecedores parceiros de negócios e até mesmo seus clientes, cobrindo toda a cadeia produtiva, auxiliando para a obtenção de indicadores e métricas, minimizando riscos e eventuais penalidades no Brasil ou no exterior.

Não há dúvidas que a governança é um fator primordial na gestão do ecossistema – contudo, também precisamos chamar atenção para mais um fator indispensável para a aplicação deste conceito: o uso da tecnologia. Com as políticas bem estabelecidas, diariamente são emitidos dados e relatórios que, para terem o efeito almejado, necessitam de uma análise rápida e assertiva. Neste aspecto, é humanamente impossível acompanhar essas informações com eficiência e agilidade de forma manual.

Sendo assim, ao investirem em uma consultoria, projetos e serviços para gestão da governança corporativa, é possível estabelecer um conjunto de indicadores amplos, tendo em vista que tais análises passam a ocorrer de forma automatizada, dando ganho de escalabilidade e eficiência nas operações, seja dentro ou fora da organização.

Certamente, quanto maior nível de maturidade do monitoramento dos indicadores de governança, todo o ecossistema da cadeia produtiva é beneficiado, contratando produtos e serviços de melhor qualidade, num modelo de círculo virtuoso, perceptível ao cliente no momento que adquire seu produto/serviço. Assim, a empresa pode se beneficiar com o valor agregado, posicionamento de marca e orgulho de seus empregados.

No entanto, essa mudança não acontece do dia para a noite, e é algo que pode causar desconfortos. Por isso, uma alternativa para isso é contar com o apoio de uma consultoria especializada. Afinal, o time de especialistas poderá ajudar a empresa a identificar onde estão os gargalos da organização, além de auxiliar na construção de políticas e na aplicação de estratégias mais assertivas, tendo em vista a bagagem de experiência que pode facilitar todo o processo.

Cada vez mais será exigido das organizações um nível de maturidade elevado para acompanhar as mudanças de mercado, e a melhor forma de garantir esse objetivo, sem dúvidas, é investir na governança, com o intuito de atingir o nível de sustentabilidade que os clientes da sua empresa almejam. O quanto antes as organizações adotarem a agenda ESG, melhores serão os resultados, afinal, para crescer, é preciso, antes, evoluir.

Luciano Guidetti é executivo de contas da Viceri-SEIDOR.

Sobre a Viceri-Seidor:

A Viceri-Seidor é uma empresa do Grupo Seidor que, há mais de 30 anos, apoia a transformação digital das organizações por meio da entrega do ciclo completo de desenvolvimento de produtos digitais do setor de Tecnologia da Informação. Com 83 escritórios divididos em 40 países, o Grupo Seidor já soma mais de 8 mil clientes. Saiba mais em: www.viceri.com.br