Microsserviços com AWS Lambda e API Gateway

A computação sem servidor, o famoso serverless, é um modelo de computação em nuvem no qual um provedor de nuvem gerencia automaticamente o provisionamento e a alocação de recursos de computação. Diferentemente da computação em nuvem tradicional, onde o usuário é responsável por gerenciar manualmente os recursos de computação. Você pode saber mais sobre o assunto lendo o post “Aplicações Serverless: quais as vantagens de usar esta arquitetura?”.

Com a popularização do uso da Arquitetura de Microsserviços, uma abordagem extremamente válida para executar microsserviço é implementá-lo utilizando o serviço AWS Lambda e, em seguida, expor para consumo público usando o AWS API Gateway. No texto a seguir vamos explicar um pouco mais sobre este processo. 

Mas afinal, o que é o AWS Lambda?

O serviço AWS Lambda permite executar códigos sem se preocupar com o processamento do servidor. Se faz necessário somente enviar o código para a AWS que o serviço Lambda consegue executar sua rotina com alta escalabilidade e disponibilidade. Desta forma, quem implementa a solução não precisa gastar horas e horas pensando em desenvolver algo mirabolante, que reinvente a roda, somente para poupar recursos computacionais. 

É claro que não estamos falando em criar um código mal feito e jogá-lo para dentro da AWS de qualquer jeito. Lembre-se sempre de utilizar as melhores práticas para sempre manter um código limpo e otimizar o desenvolvimento da sua aplicação.  

A maior vantagem do AWS Lambda é que você irá pagar somente pelo tempo de computação que for utilizado para o processamento. Imagine que você desenvolveu um microsserviço que insira registros em uma tabela no banco de dados, e você sabe que ele terá uma alta demanda de acesso, logo, precisará ser escalável e estar sempre disponível para os usuários. 

Pensando de maneira tradicional, você precisa deixar sua aplicação rodando em um servidor que deve estar sempre disponível, então, o custo de computação será por utilizar um recurso do AWS EC2 rodando 24 horas, e podendo ter um custo adicional, quando precisar escalar esse serviço. 

Porém, se pensarmos em colocar seu código dentro de um Lambda, você será cobrado apenas quando essa rotina for executada e o custo será baseado no tempo de execução, o AWS Lambda verifica a cada 100ms executados, sem que você se preocupe em gerenciar a escalabilidade e disponibilidade do serviço. Agora que já conhecemos quem vai executar o nosso código fonte, precisamos saber quem será o gatilho da nossa função Lambda, e como nosso foco aqui é microsserviço web, deixaremos essa função para o Amazon API Gateway.

E o que é API Gateway? 

O Amazon API Gateway é um serviço onde é possível criar, publicar e gerenciar APIs com facilidade. Funcionando como uma porta de entrada dos nossos microsserviços, ele possui suporte tanto para encaminhar as chamadas para os microsserviços que estão conteinerizados, quanto para nossas funções Lambda. Com ele você consegue criar APIs HTTP RESTFul, que são a melhor escolha quando estamos falando de APIs web, ou, também, a criação de APIs do tipo WebSocket.

Com o API Gateway conseguimos administrar todo o recebimento e processamento de centenas de milhares de chamadas simultâneas. Sendo possível gerenciar todo o tráfego HTTP, configurar CORS, adicionar controle de acesso e até criar um controle de versões da nossa API. E o custo é bem reduzido, pois a cobrança é feita pela quantidade de chamadas que sua API recebe e pela transferência de dados de retorno para quem consome a API. E é possível reduzir ainda mais os custos à medida que se tem necessidade de escalonamento.

Estamos falando de um serviço que nos oferece desenvolvimento eficiente de uma API, performance em qualquer escala, fácil monitoramento, controle de segurança flexível e tudo isso a um custo extremamente acessível.

Então, nossa solução de microsserviços serverless ficará da seguinte forma: uma porta de entrada HTTP utilizando o Amazon API Gateway, onde poderemos ou não configurar controle de acesso, que nos entregará alta performance em qualquer escala de aplicação com fácil monitoramento, e que será o responsável por acionar nossa rotina que estará configurada dentro de uma função AWS Lambda, que possui capacidade altíssima de processamento sem que seja necessário provisionar e gerenciar um recurso dentro de um servidor, que nos entregará escalabilidade contínua em alta disponibilidade, performance otimizada e tudo isso pagando somente pelo tempo que for utilizado.

Comece a repensar as arquiteturas de seus projetos para utilizar esses serviços que irão otimizar o tempo de desenvolvimento de sua solução com inúmeros benefícios, tanto para quem desenvolve quanto para quem consome os microsserviços. É claro que existem outras maneiras válidas de usar esses serviços que possuem diferentes implementações.

Para os leitores deste artigo, sugiro consultar a documentação oficial dos serviços para entender melhor sua implementação e utilizar as melhores práticas. Este artigo ainda pode servir como uma introdução aos principais recursos associados a esses serviços, mesmo se você escolher uma arquitetura diferente. Gostou do texto? Então entre em contato com a gente. A Viceri tem um time de especialistas prontos para auxiliar seu negócio.

Gestão de dados: veja o passo a passo para implementar em sua empresa

A gestão empresarial baseada em análise de dados passou de novidade para realidade em diferentes modelos de negócios mundo afora.

De certa forma, trata-se de uma evolução natural da gestão corporativa e, cada vez mais, líderes entendem os benefícios envolvidos para o desempenho das equipes.

Nesse sentido, as informações coletadas pelos sistema de big data se transformam em insights que contribuem diretamente com a tomada de decisão.

Ou seja, o volume de dados gerado por cada tipo de negócio funciona como uma ferramenta de identificação de tendências de mercado.

Por outro lado, os dados também informam para as gestão aspectos como a avaliação do público alvo em relação aos produtos e serviços oferecidos pelas empresas.

A partir destes aspectos que motivam as organizações a buscarem estas novas soluções, alguns líderes precisam saber por onde começar.

Neste artigo, mostraremos como implementar o conceito de gestão baseada em dados de forma prática, válido para todos os modelos de negócio.

Como implementar a gestão de dados

Abaixo, listamos o passo a passo para aplicar a gestão de dados em diferentes empresas.

Definir objetivos e desafios

Toda e qualquer gestão que deseja implementar um conceito baseado em big data precisa identificar todos os desafios relacionados ao negócio.

Ou seja, o primeiro passo consiste basicamente em saber onde a operação pode melhorar com a implementação do novo modelo.

Desta forma os dados podem ser direcionados para atingir objetivos específicos como aumentar a produtividade, controle de custos, entre outros.

Portanto, o papel do gestor é saber quais os desafios existentes em cada setor e de que forma o novo modelo consegue melhorar o desempenho.

Tenha em mente que antes de implementar a gestão de dados, duas perguntas precisam ser feitas internamente: 

  1. Quais aspectos da operação apenas o big data tem capacidade de melhorar?

  2. Como a falta de uma gestão de dados impacta o desempenho da empresa?

Estabelecer prioridades

A segunda medida para a implementação da gestão em big data está em identificar a prioridade de cada setor em relação às melhorias do novo modelo.

Nesse sentido, os gestores listam as ações de acordo com sua importância para o desempenho da operação no dia a dia.

Assim, os gestores detêm o controle sobre a implementação evitando um erro comum neste processo: querer solucionar todas as demandas ao mesmo tempo.

Determinar a(s) fonte(s) de dados

Não basta apenas coletar dados se eles não tiverem qualidade ou valores para o modelo de negócios da sua empresa.

Por isso, cabe aos gestores determinar quais as melhores e mais eficientes fontes de informação para a melhoria de todos os processos.

Entre as mais comuns estão:

  • pesquisas de mercado com clientes, funcionários e fornecedores

  • tráfego em plataformas e sites

  • engajamento em redes sociais

  • pesquisas feitas em sites de busca

Nesse sentido, existem diferentes ferramentas que monitoram o comportamento dos usuários nas redes sociais e a relação deles com as marcas.

Escolher ferramentas certas

A escolha das ferramentas para gerenciar os dados tem grande importância no processo de implementação deste modelo de gestão em big data.

Neste processo, as empresas não apenas coletam as informações, como também analisam e armazenam esses dados.

Por isso, ao escolher as ferramentas para a gestão, lembre-se de que segurança, agilidade e assertividade vêm em primeiro lugar.

Solução de dados 

Certamente, ao transformar dados em conhecimento uma gestão passa a ganhar mais e perder menos.

A Viceri conta com soluções de Big Data Analytics e Inteligência Artificial que geram precisão na tomada de decisão.

Além de potencializar a produtividade dos negócios, a solução impacta processos de marketing, compliance, prevenção de fraudes, análises jurídicas, gestão de crédito, entre outros. Aproveite e conheça!

Clientes ideais: qual a real importância de conhecer o perfil do consumidor

Você sabe qual a real importância de conhecer o perfil dos clientes ideais para o seu negócio e quem é o público-alvo da sua empresa?

Quando os gestores sabem responder a estas perguntas com precisão significa que a companhia está no caminho certo.

Certamente cada cliente tem sua necessidade e, por isso, o relacionamento torna-se necessário para que ele volte a fazer negócios.

Nesse sentido, quanto mais uma companhia conhecer sobre o comportamento, os hábitos, os gostos, as preferências, melhor será a experiência dele com a marca.

Isto inclui dados como profissão, estado civil, sexo, idade, assim como a região em que vive, as mídias que mais usa para diferentes necessidades.

Tudo isto tem como base a coleta de informações a partir de novas tecnologias capazes de armazenar e interpretar os dados de forma inteligente.

Como conhecer o perfil ideal dos seus clientes?

Diante de um mar de tecnologias que ajudam a entender melhor o que o consumidor busca em uma empresa, os gestores já podem conhecer o perfil de cliente ideal.

Primeiramente a gestão precisa entender o que o cliente ideal procura e o que ele espera de uma empresa.

Neste universo, existem pessoas com diferentes prioridades como preço baixo, tempo de entrega, qualidade do produto ou serviço, entre outras.

A partir desses dados, os gestores sabem quais as expectativas que a companhia pode atender, de acordo com a realidade do negócio.

O consumidor ideal começa a surgir quando a empresa conhece mais sobre como funciona a relação dele com a marca.

Ou seja, ao descobrir o que os consumidores anseiam de determinada companhia, basta que ela atenda suas necessidades desde que esteja dentro do seu alcance.

Existem diferentes aspectos que revelam o cliente ideal para uma organização, como veremos à seguir.

Monitoramento digital

Dentro do ambiente digital os usuários deixam rastros durante sua navegação que permitem o monitoramento a partir de ferramentas de coleta de dados.

Ao coletar as informações sobre cada usuário, a gestão pode identificar preferências e interesses do consumidor em relação ao seu negócio.

Além dos dados disponíveis sobre o caminho feito pelo usuário na internet, as empresas também conseguem obter informações de forma direta.

A partir de páginas de captura as empresas coletam informações de perfil do cliente com perguntas estratégicas e relevantes para a gestão.

Big data para traçar o perfil dos clientes

O trabalho de coleta de dados que constrói o perfil de cada consumidor tem ligação direta com as personas, o padrão de cliente ideal de cada negócio.

Ou seja, trata-se de um perfil fictício, criado como símbolo do consumidor ideal para determinados produtos e serviços. 

A partir desta persona, as companhias podem coletar informações básicas sobre os usuários e, com o big data, torná-las insights para gerar negócios.

Depois da coleta, os dados passam por uma análise para detalhar as informações e gerar oportunidades para a gestão.

Entra em cena o big data e a expertise deste sistema para que as informações mais específicas tragam retorno financeiro para as organizações.

Portanto, ao conhecer o perfil do consumidor as empresas atingem maior assertividade em estratégias e planejamentos, além de reduzir erros e aumentar as vendas.

Já cogitou o uso do Big Data para revolucionar a forma como você obtém informações sobre seus clientes? Aproveite e conheça agora mesmo as soluções da Viceri!