Big data para vendas: conheça sua relação com a saga Star Wars

Vivemos uma era onde as informações coletadas por empresas transformam a experiência do cliente, mostrando a eficácia do big data para vendas.

Atualmente, coletar informações pessoais permite que a empresa seja relevante para cada perfil de consumidor, e ofereça o que ele quer, na hora certa.

Nesse sentido, percebe-se que o sistema de banco de dados evoluiu a ponto de fazer deste um diferencial competitivo para a gestão baseada em big data.

Com o despertar da força dos dados para os negócios, podemos traçar um paralelo entre o big data e uma das franquias mais famosas do cinema: Star Wars.

Neste artigo, convidados você a viajar para uma galáxia muito, muito distante, para compreender a relação entre estes dois mundos, tanto na ficção, quanto na realidade das empresas.

Star Wars & Big data para vendas

Analisando o enredo de Star Wars: The Force Awakens, o sétimo filme da saga, percebemos os principais desafios do gerenciamento de big data.

Resumindo, a busca pelo jedi Luke Skywalker, tanto pela resistência quanto pela Primeira Ordem, expõe os valores que os dados têm para as organizações.

Ou seja, o filme mostra a importância da integração, da qualidade e da segurança necessária para o uso correto dos dados em prol da empresa.

Para ficar mais claro, dividimos este três tópicos importantes para a gestão de dados para refletir sobre a história contada por J. J. Abrams nas telonas.

Desta forma, pretendemos mostrar como lidar com os desafios encontrados no gerenciamento do big data para vendas sob um olhar jedi.

Integração dos dados

Para começar a entender a relação entre o big data e a narrativa central do episódio VII de Star Wars, basta olhar para a necessidade de ambos os lados da força.

Vilões e mocinhos possuem um pedaço de um mapa que levam a localização do personagem Luke, porém precisam estar completos para que sejam acessados.

Ou seja, mesmo diante de dados coletados e armazenados, os gestores não conseguem utilizá-los totalmente já que os dois conjuntos de dados são destinados à integração.

Assim, os dados de ambos os lados da trama pertencem a um conjunto de informações que, juntas, formam o mapa completo.

Por um lado, a Primeira Ordem detém um mapa galáctico mas não com detalhes sobre a localização de Luke.

Ao mesmo tempo que a resistência conta com a localização exata do personagem, porém sem parâmetros de outros lugares e sem referências da região.

Convertendo para o ambiente de vendas, esta analogia mostra o desafio da gestão diante da integração dos dados coletados.

Em outras palavras, quanto mais rápido a operação conseguir integrar seus dados, e mais eficaz for este processo, melhor o resultado.

Repare que durante todo o filme os dois lados da Força disputam pelo mesmo objetivo de integração de big data.

Qualidade e segurança das informações

A caçada ao personagem queridinho do público que consome a saga Star Wars surge a partir da qualidade das informações que cada ala da trama detém.

Tanto pelo mapa galáctico do vilão Kylo Ren que precisa de uma única peça, quanto pelo sinal solitário de Luke que bóia sem rumo diante da resistência.

Nenhum dos dois grupos poderia sequer imaginar a existência do personagem sem partir de dados de qualidade.

O mesmo vale para a aplicação de big data para vendas, pois toda informação coletada de forma eficaz garante maior qualidade na experiência do cliente.

O exemplo mais claro que mostra a importância da qualidade dos dados aparece em ofertas de itens esportivos para consumidores de times rivais.

Em contrapartida, os diferentes núcleos de Star Wars: The Force Awakens mostram que a segurança dos dados também fazem parte da trama para alcançar Luke.

Para proteger seus dados, os mocinhos usam a juventude de Rey, para proteger os dados inseridos no android em forma de bola de futebol, BB-8.

Ao criar camadas de segurança para os dados armazenados, as empresas fortalecem sua base de contatos a partir de sistemas cada vez mais avançados.

A Força do Big data para vendas

Certamente muitos já conhecem o final desta história onde ambos os lados apresentam diferentes perspectivas de estratégias de Big Data para vendas. 

Para implementar o gerenciamento de vendas a partir de big data, não será necessário “que a Força esteja com você”… 

Mais que isso, basta conhecer as soluções de Big Data Analytics e Inteligência Artificial da Viceri!

Foco, inovação e qualificação: as lições que o Cloter trouxe do Vale do Silício para o nosso trabalho

Convidamos o Cloter, vencedor do programa #EuNoVale, para nos contar tudo sobre a sua viagem ao Vale do Silício e como o mindset desse lugar é essencial para construir o futuro do mundo corporativo

Segundo o próprio Cloter, é muito difícil descrever a experiência do Vale do Silício, uma vez que só quem a vive pode entender o impacto que esse local provoca na nossa maneira de pensar. Mesmo assim, nós o convidamos para contar tudo sobre essa viagem e como o mindset que adquiriu na Capital Mundial da Inovação vai impactar o seu trabalho aqui na Viceri. Confira!

1.Fale um pouco de você e o seu trabalho aqui na Viceri.

Trabalho há 4 anos na Viceri, entrei em 2016 como desenvolvedor pleno, participei de alguns projetos de grande importância, como o da seguradora Mapfre, e hoje sou engenheiro de software.

Atualmente, trabalho no projeto Bellamaterna, que tem a Viceri como seu braço tecnológico. Minha atuação é como líder técnico, focada nas questões de planejamento, capacitação da equipe e gestão das demandas do projeto.

Voltado para a área da saúde, o Bellamaterna faz o acolhimentos das gestantes e mães com filhos até 3 anos, conectando-as com profissionais graduados e pós-graduados em maternidade. Atualmente, ele está focado em B2B, modelo em que planos de saúde disponibilizam o acesso ao aplicativo a suas pacientes.

Na prática, é parecido com whatsapp, a mãe pode conversar e enviar arquivos diretamente aos profissionais da área de nutrição, obstetras, doulas e muitos outros disponíveis para atendê-la e orientá-la. No futuro, a ideia é utilizar os dados que estão sendo coletados para implementar Inteligência Artificial e criar sistemas para agendamento de consultas, controle de horários de remédios e outras funcionalidades.

Como temos uma coleta de dados recorrente, o sistema conseguirá ter proatividade para direcionar o atendimento nos momentos certos, sinalizando quando é hora de dar remédios, comprar fraldas ou marcar uma nova consulta. Além disso, imaginamos que, daqui um tempo, o médico possa conseguir agendar atendimentos presenciais, como se fosse um Uber conectando esses profissionais às mães.

Com relação ao meu futuro, tenho planos de começar um MBA esse ano, voltado para a área de arquitetura de software. Além disso, pretendo obter algumas certificações neste ano, tais como a de Arquiteto de Soluções da AWS Certification, que é uma das partners aqui da Viceri e também a Java Certified Professional, emitida pela Oracle.

2. Como foi a sensação de ser contemplado no programa #EuNoVale?

Foi surpreendente. O anúncio ocorreu no lançamento da nova marca e eu realmente não estava esperando ser contemplado. Alguns gestores já vinham comentando que esse evento teria algumas surpresas, então existia um hype muito grande dentro da empresa.

Eu até fui um dos primeiros a comentar que o Marcel, nosso CEO, ia revelar que levaria alguém para o Vale do Silício. Mas quando anunciaram meu nome, o impacto foi chocante. Eu nunca tinha viajado para fora do país e começar logo visitando a Capital Mundial da Inovação e Tecnologia foi muito gratificante.

3. Quais aspectos culturais do Vale do Silício lhe causaram mais impacto e por que?

Quando falamos em Transformação Digital e criação de novos processos, é importante que as pessoas se coloquem como donos dos seus projetos e donos das suas empresas. Isso é muito forte no Vale. Mesmo quem trabalha como colaborador de outras instituições tem esse mindset. Eles tomam conta de todo o trabalho que tem que ser executado, sempre prezando pela entrega e pela excelência.

A postura deles é muito diferente. São pessoas muito objetivas. Em várias atividades que participei, estavam presentes americanos, alemães, e outras pessoas de diferentes culturas, mas que possuem em comum o objetivo de buscar a inovação, a excelência e a qualidade de entrega. O Vale do Silício proporciona essa cultura para essas pessoas.

A diversidade é muito presente. Quase metade da população do Vale do Silício não é americana. Como o local concentra as sedes de algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, dezenas de startups e alguns unicórnios, muita gente migra para trabalhar nesses lugares.

A questão educacional também é muito forte, já que lá estão algumas das maiores universidades dos Estados Unidos, como Stanford e Berkeley. Tudo isso colabora muito para a construção dessa cultura.

4. Fale um pouco sobre as atividades de aprendizado que você passou e como foi essa experiência.

Participei da Learning Experiência, desenvolvida pela Startse. O conteúdo foi muito rico. Falamos sobre a cultura, história do Vale, as primeiras empresas que se estabeleceram aqui, como a HP e a Intel e muito mais. Conheci inclusive a origem do termo Vale do Silício, que é uma referência ao fato de que lá se consegue essa matéria prima a um custo muito baixo, o que provocou um boom da exploração industrial no local.

Um dos palestrantes, da Netflix, revelou que eles buscam o tempo todo a diversidade de pensamento, incluindo pessoas com múltiplos pontos de vista na empresa. Quanto maior é essa diferença em um ambiente, mais ideias novas surgem.

Um representante da HP detalhou como ocorreu a Transformação Digital da empresa. Ele explicou como essa mudança foi possível depois de muitas tentativas, já que é muito mais difícil aplicar essa transformação em uma companhia enorme do que em uma startup, por exemplo.

Muitas atividades eram focadas em inovação. Também participei de inúmeros workshops com startups dos ramos alimentício, biotecnologia, transporte e comunicação e que trabalham com projetos para causar alto impacto daqui uns 10 anos.

Conheci mais sobre os carros autônomos e a grande corrida das empresas que está acontecendo lá para desenvolver e disponibilizar essa tecnologia. O Google é o principal investidor atualmente.

inclusive, durante um dos trajetos que fiz de ônibus, tinha um carro autônomo da Google se deslocando sem motorista ao meu lado. O impacto foi muito forte. Há tecnologias que talvez só chegarão no Brasil em 15 anos ou até mais e que já estão sendo utilizadas no Vale do Silício. Isso é muito chocante.

5. Como o mindset do Vale do Silício impacta o seu trabalho e o trabalho da Viceri?

O principal foi entender as diferenças de pensamento. Aqui, a maior parte do nosso trabalho é realizada com ferramentas que já existem. No Vale, o mindset é sempre focado em desenvolver novas ferramentas para entregar esses resultados com mais eficiência e agilidade.

Antes, toda a minha evolução era pensada para o presente. O pensamento era “Preciso aprender mais sobre isso para resolver essa questão que me preocupa hoje.” Mas a experiência me trouxe outra visão e hoje estou me preparando para do futuro.

Agora, não consigo mais ficar procrastinando com qualquer coisa. Me sinto incomodado em perder tempo com coisas que eu não deveria, como processos que já deveriam ter sido abandonados. Me tornei alguém que busca ser o mais objetivo possível com minhas tarefas. Mudei também a maneira como me relaciono com o time.

Além disso, eu trouxe dois ensinamentos básicos: buscar mais foco e buscar mais qualificação, visando otimizar ao máximo o meu tempo e obter cada vez mais conhecimento.

A minha estratégia agora é começar com impactos menores na Viceri e aí seguir escalando essa cultura do Vale para a empresa inteira. Fazer esses ensinamentos criarem resultados na minha equipe e nos meus projetos. A partir daí, posso demonstrar esses resultados para auxiliar nas outras demandas.

Muito mais do que apenas falar dessa experiência, penso em construir esse resultado concreto e demonstrar o impacto prático para as pessoas de outros projetos, para que elas possam adotar esse pensamento no seu trabalho.

6. Como você vê papel do Vale e desse pensamento para a transformação através da tecnologia que vivemos hoje?

A maior colaboração do Vale é o mindset das pessoas. Esse aprendizado é o melhor que se pode tirar da experiência de visitá-lo. Claro, lá também existem pessoas que se movimentam apenas pelo dinheiro, mas muitas trabalham por um objetivo de vida.

Assim, elas buscam sempre ajudar a sociedade com soluções novas, e o dinheiro é apenas uma consequência. Além disso, a inovação deve estar no core das empresas e das pessoas. O mindset ensina que cada processo precisa ser mudado a cada 3 meses.

Essa inovação, aliada a busca por ajudar a sociedade de alguma maneira, é a chave para o sucesso. Mesmo quem está no topo está pensando em inovar sempre. Sem essas mudanças, as empresas não sobrevivem.

Além disso, a infraestrutura lá é muito melhor. O Governo ajuda muito a empreender, valorizando quem tem alguma ideia em benefício da sociedade. Enquanto aqui demoramos vários dias para abrir uma empresa, lá o processo pode acontecer em questão de horas.

Peguei dias de clima muito fechado lá, com chuva, vento e frio. Nesse sentido, o clima aqui é bem mais agradável. No Brasil, a gente tem essa vantagem em relação ao Vale do Silício, mas perde em todos os outros quesitos.

Em resumo: para construir o futuro, precisamos de mais colaboração, mais resiliência, mais inovação e mais adaptabilidade. Isso é 80% do caminho, o resto é trabalho.